terça-feira, 11 de setembro de 2012

A missão e a visão de uma empresa








Visão, Missão e Valores são os três pilares de sustentação de uma empresa quando o assunto é Qualidade. Conseqüentemente, refletem a importância da Qualidade para a empresa. Mas afinal, o que são esses temas exatamente e como defini-los?

Dos três, o mais importante em minha opinião é o tema “Valores”. Por isso acredito que eles devem ser definidos primeiro e servirem de base ao desenvolvimento da Missão e da Visão da empresa. Então, será esse o primeiro tema que abordarei:

Este é um aspecto da liderança, muito falado, pouco compreendido, e pior, raramente aplicado com propriedade. E muitas vezes não aproveitando a sua enorme potencialidade, como demonstraremos.

Sempre que alguém da sua empresa estiver em dúvida do que fazer, como agir, ou o que ou como decidir, em que se apoiar numa decisão, deve recorrer a este conjunto: Missão, Visão e Valores. Este é o principal papel deste conjunto.

- "O que são, afinal, Missão, Visão e Valores (ou Crenças, ou Princípios)?"- , pergunta-me você?
- "Para que servem Missão, Visão e Valores, afinal?"
- "Como redigir cada um desses componentes? Há algum critério?"

- "Como usar, na prática, a Missão, Visão e Valores para implantar uma “cultura” que ajuda a definir o que a empresa é e a posição que ela ocupará na cabeça dos seus clientes e empregados?"

Estas são perguntas feitas freqüentemente a nós, para as quais daremos aqui nossas respostas, sob a ótica da nossa visão, logo abaixo.

Missão

Basicamente, a missão descreve a finalidade da empresa, o motivo de sua existência, a razão pela qual se considera necessária ao mercado e a maneira como quer ser vista por ele. Perceba que é mais do que apenas descrever o que a empresa faz – “Fabricamos pesos para papel” não deve ser visto como uma missão, isso apenas diz o que a organização produz. “Fazer pesos para papel com criatividade, originalidade e senso estético, criando para você um produto que vai além de sua finalidade básica, respeitando o meio ambiente e valorizando a cultura regional.” – agora sim, temos um enunciado de missão que destaca a empresa como diferencial, e dá orgulho a quem participa desse trabalho!
A missão deve responder o que a empresa ou a organização se propõe a fazer, e para quem.

O enunciado da missão é uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades da sua empresa perante os seus clientes:

- Por que a empresa existe?

- O que a empresa faz?

- Para quem?
O propósito é algo com muito mais significado do que a simples descrição do que é feito internamente; a missão retrata a verdade de que o resultado da empresa é maior do que a soma das partes do que é feito.

Visão
Futuro é a palavra que norteia esse tema. Mas um futuro realista, objetivo! Daria para levar a sério uma visão do tipo “Pretendemos nos tornar o único fabricante de pesos para papel do mundo.”? – Claro que não!!! – A visão da empresa deve levar a quem lê a possibilidade de se tornar real num futuro próximo. É o objetivo maior e principal da empresa, aquele que deve ser considerado por todos como um destino certo se tomarem o rumo indicado e fizerem a sua parte do processo.

Valores devem ser permanentes, são a base de tudo, a espinha dorsal da empresa.
Missão e Visão podem mudar, dependendo do contexto, da área de atuação, da linha de produtos e/ou serviços, dos objetivos atingidos… Tem empresa que todo ano apresenta uma visão diferente, um novo alvo, um objetivo de curto prazo. Nessas, a Visão é muito dinâmica, e isso não cabe a todo tipo de organização.

O enunciado da visão é a descrição do futuro desejado para a empresa. Esse enunciado reflete o alvo a ser procurado:

- pelos esforços individuais;

- pelos esforços das equipes e

- pela alocação dos recursos.
O enunciado da visão deve conter tanto a aspiração, como a inspiração.

A aspiração de tornar-se "algo", e a inspiração porque esse "algo" deve merecer e valer a pena ser concretizado, deve-se sentir orgulho em participar da construção dessa visão. Ou seja, deve ter luz suficiente (inspiração) para apontar o caminho que leva à concretização da aspiração, como diz o meu guru Alan Weiss.

A visão precisa ser prática, realista e visível (nós não alcançamos aquilo que nós não vemos), pois não passará de uma mera alucinação, se ela sugerir ou propuser resultados inatingíveis.

Visão, também não tem nada a ver com projetos ou sistemas, que devem ou se sonha verem implantados, a visão não deve apontar quaisquer "comos", ou declarações de intenções ou ainda de boa vontade.

A visão deve ter o perfil que a empresa deve se tornar quando toda a boa vontade, intenções, esforços, recursos e projetos, que se tem na cabeça e no coração, passarem pelas mãos de todos os colaboradores para se tornarem realidade, por construção conjunta.

O enunciado da visão, além dos aspectos de aspiração e inspiração, de ser prática, realista e visível, enfim deve facilitar a resposta às seguintes perguntas:

- No que a empresa quer se tornar?

- Qual a direção é apontada?

- Onde nós estaremos?

- O que a empresa será?

- Em que direção eu devo apontar meus esforços?

- Eu estou ajudando a construir o que?

- Os recursos investidos estão levando a empresa para onde?
Valores
Você me pergunta:

- “E os valores?”
Valores são princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos, atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos seus objetivos, estejam executando a Missão, na direção da Visão.

Os valores também podem ser vistos como um conjunto de crenças, ou princípios, que:

- definem e facilitam a participação das pessoas no desenvolvimento da Missão, Visão e dos próprios Valores;

- definem e facilitam a articulação da Missão, Visão e Valores;

- facilitam a colaboração entre os empregados;

- facilitam o comprometimento dos empregados com o mercado, e

- facilitam o comprometimento dos empregados com a comunidade e a sociedade.
O enunciado de cada valor deve ser curto. Os valores são inegociáveis, e os mais perenes de uma empresa.

O conjunto de valores define a regra do jogo, em termos de comportamentos e atitudes, devendo conter um subconjunto das respostas às perguntas abaixo:

- Como os empregados devem se portar, individualmente?

- Como os empregados se relacionam entre si?

- Como os empregados se relacionam com os clientes?

- Como a empresa trata seus clientes?

- Como a empresa faz negócios?

- Como nos relacionamos com a comunidade?

- Qual a nossa responsabilidade frente à sociedade?

- Que valores, crenças ou princípios são importantes para a empresa fazer o que faz, para quem faz, e para o que ela quer se tornar?
Resumidamente, os valores:

- Definem as regras básicas que norteiam os comportamentos e atitudes de todos empregados.

- São as regras do jogo para que, executando a Missão, alcancemos a Visão.

- São o suporte, o estofo moral e ético da empresa.
E finalmente, mas não finalizando: a construção de um conjunto de Missão, Visão e Valores, só é útil se a prática do dia a dia, do presidente ao porteiro, mostra e demonstra ser esse o conjunto de regras que regem a conduta do pessoal da sua empresa.

Caso contrário, é pura perda de tempo, pois se o que se diz e o que se prega, é diferente do que se faz; a Missão, a Visão e os Valores tornam-se somente um apanhado de letras, caindo no vazio da rotina.

Por fim, o conjunto Missão, Visão e Valores serve também para facilitar e promover a convergência dos esforços humanos, materiais e financeiros.


Alie missão com visão – Feita a declaração de missão, o próximo passo é definir a ‘visão’. “É a visão que estabelece, de maneira pragmática, as metas que a empresa quer alcançar num determinado espaço de tempo” .

Envolva os diversos setores - Cada área da empresa deve definir seus objetivos e metas de trabalho específicos, de acordo com o que ficou estabelecido nas declarações de missão e visão. Segundo o consultor, essa é a melhor forma de garantir sua consolidação.



“Modelo padrão”

Ø Missão
Somos um restaurante especializado em combinar pratos do dia a dia com qualidade nutritiva a fim de satisfazer as necessidades dos nossos clientes.
Ø Visão
Trabalhar com o propósito de alcançarmos a liderança no ramo alimentício, superando todas as expectativas e levar saúde para o dia a dia das pessoas.
De forma bem simples: 

Missão a razão de ser da empresa.

Visão aonde a empresa deseja chegar no futuro

Os sete segredos do bom empreendedor






O termo empreendedorismo contém a idéia de iniciativa e inovação. O empreendedor é um agente de mudanças, uma pessoa que é capaz de formular sonhos e colocá-los em prática, se comporta com certa rebeldia a formas e padrões estabelecidos em busca de mudanças. É a melhor arma contra o desemprego.
Esse indivíduo possui um papel fundamental para a sociedade, pois ele é responsável pelo crescimento econômico e desenvolvimento social.
O empreendedor está em toda parte, dentro de empresas estabelecidas, em novas empresas, escolas, sociedade, ou seja, um empreendedor não é necessariamente aquela pessoa que abre uma empresa e sim aquela pessoa que gera valor a coletividade, que tem compromisso com a localidade em que atua. Não pode ser chamado de empreendedor aquela pessoa que subtrai valores. Não basta ter um bom faturamento é preciso contribuir para o bem-estar social.

É o entendimento desses conceitos que pode desenvolver o seu potencial empreendedor.
Quais são os valores que você agrega a sua comunidade? Quais foram as suas últimas inovações?

Não basta acumular para depois dividir o bolo. Vamos fazer nossa parte, pense no que você pode fazer por um mundo melhor. Você é capaz!


I.                    A Visão e Missão de uma Empresa



Um dos desafios que todo administrador de empresas pode enfrentar é definir a visão, missão e valores de sua organização. É esta a definição que cria e explica a identidade organizacional da empresa possibilitando que seu posicionamento mercadológico se torne relevante para a sociedade. Porém, durante as minhas conversas com administradores e gestores, tenho percebido que muitos empreendedores escolhem outro caminho ao tentar identificar a visão, missão e valores de suas organizações. É comum vermos muitas empresas, mesmo as grandes, estabelecerem primeiro sua missão e depois a visão e os valores. Acredito, no entanto, que o mais interessante seria definir primeiramente a visão, para posteriormente identificar a missão e, por fim, os valores.
Ao observar o mercado, a primeira ação do futuro administrador é ver uma oportunidade de negócio em uma necessidade não atendida pela sociedade. A visão é uma oportunidade de negócio que identificamos na sociedade e sempre tem a ver com o ponto de vista do proprietário da empresa; com aquilo que ele sabe fazer. Imagine, por exemplo, que você percebeu que a sociedade se beneficiaria muito da prática de atividades físicas. Neste caso, você identificou uma oportunidade de negócio e começou a imaginar de que forma poderia entregar este benefício à sociedade. Esta forma de entregar o benefício leva o gestor a pensar na missão de sua organização.
Como disse Peter Drucker, é fundamental que toda organização tenha objetivos comuns, simples e claros. A missão precisa ser suficientemente clara e frequentemente reafirmada para que proporcione uma visão comum a todos os colaboradores. Na missão, define-se a natureza do negócio, ou seja, de que forma a visão se tornará realidade. Retomando o exemplo acima, nossa missão poderia ser escrever um livro que oriente as pessoas a praticar exercícios físicos; inaugurar uma academia mais lúdica; ou mesmo estruturar um programa que ensine as pessoas a exercitarem-se em suas próprias casas.
A missão é única e exclusiva para cada empresa e para construí-la é crucial que os proprietários respondam as seguintes perguntas: Qual é a melhor maneira de comunicar os benefícios que temos a oferecer? Quais as habilidades que podemos desenvolver para que nossa organização cumpra sua visão? Como posso atender esta necessidade ainda não atendida pela sociedade? O que é importante que a organização tenha ou deixe de ter para cumprir essa visão? Vale ressaltar que a visão e a missão não estão “escritas em pedra”, ou seja, é importante sempre revisitá-las, pois podem sofrer alterações ao longo do tempo.




II. O que faz um líder quando uma equipe para de funcionar?

Um dos aspectos mais desafiadores quando falamos sobre Liderança de Equipes é o que fazer quando, por algum motivo e de uma hora para outra, diminuiu o rendimento de uma equipe. Não importa se você vai liderar um time de futebol, professores de Educação Física ou uma equipe de vendas, pois qualquer uma delas pode diminuir seu rendimento em pouco tempo. Mesmo que todos tenham sido bem treinados e tenham obtido resultados fantásticos individualmente, ainda assim o resultado pode ficar abaixo das expectativas.
A PNL (Programação Neurolinguística) explica que isso acontece por causa de um fenômeno que se refere à criação de âncoras entre um grupo ou sistema de pessoas. “Uma âncora é qualquer coisa que vemos, ouvimos ou tocamos e que desencadeia um estado. As âncoras são criadas por repetição e associação”, afirmam O’Connor e McDermott (1997) na obra “PNL e Saúde: Recursos da Programação Neurolinguística para uma Vida Saudável”. Os autores consideram que o poder das âncoras está fundamentado na capacidade que as pessoas têm de aprender por meio de ligações e associações.
Basicamente, uma única pessoa pode influenciar todo um sistema. A forma como nos comportamos diante de determinadas situações produz resultados diferentes. Em alguns momentos, o conjunto de experiências e situações leva a uma série de âncoras que podem produzir um resultado extremamente positivo ou pouco produtivo. Uma ou duas pessoas podem se estabelecer como âncoras que influenciam o sistema de uma forma mais intensa naquele contexto.
Cabe ao líder da equipe mapear quais são as influências que cada indivíduo estabelece. Além disso, segundo O’Connor (1944) é importante que o líder entenda que não pode liderar uma pessoa se ela não quiser ser liderada. “As pessoas não se mostram dispostas a serem lideradas a não ser que seu ritmo tenha sido adequadamente acompanhado primeiro”, afirma.
É comum, por exemplo, contratar um profissional bem qualificado, preparado e que aparentemente faz muito bem o que se quer que ele faça. Então, este profissional é colocado em uma equipe de alto rendimento e o resultado acaba não sendo o esperado. Neste caso, o novo profissional não fez aquilo que estava planejado e a equipe parou de render o que rendia. Esse é um dos resultados que pode ser gerado quando o líder da equipe não faz um mapeamento completo das capacidades, crenças e comportamentos deste profissional recém-contratado.
Um sistema de pessoas é uma organização muito delicada e todas têm como característica a busca pelo equilíbrio que é um sinônimo de ‘inteligência’. A meta é atingir o equilíbrio e determinado desempenho fazendo coisas que individualmente não seriam possíveis. Conforme Clutterbuck (2008), em “Coaching Eficaz – Como Orientar sua Equipe para Potencializar Resultados”, toda a vez que alguém saí ou é substituído a equipe se torna diferente. Quando colocamos mais um elemento na equipe, alteramos toda a dinâmica e o nível de inteligência de todo o sistema de operações.
Inteligência é entendida aqui como a capacidade de se autorregular. Quando lidamos com equipes, dizemos que ela é inteligente quando tem a capacidade de se autorregular continuamente sustentando diferentes propostas como mercado, relacionamento com outras equipes e entrada de pessoas diferentes. A equipe consegue manter todos estes fatores externos em um tipo de administração que se autorregule. Ela é flexível o suficiente para manter o equilíbrio em direção à meta.
Desta forma, temos uma inteligência em nível de equipe o que é diferente, por exemplo, da inteligência de uma geladeira. Uma geladeira tem muita inteligência, pois procura manter sua temperatura em equilíbrio. Ela reage a uma temperatura externa, uma vez que mede as evidências e verifica que a temperatura mudou fora daquilo que é interessante da meta dela. Neste caso, ela vai ligar o motor para resfriar-se ou vai desligá-lo e parar de resfriar. Ela busca o equilíbrio: não se resfriar eternamente, nem esquentar. A geladeira é inteligente no sentido de que é um sistema autômato, que procura equilíbrio.
Mas o que deve ser feito quando a dinâmica de uma equipe foi prejudicada? O primeiro passo é fazer um mapeamento do desempenho da equipe para saber o que exatamente foi alterado. O desempenho da equipe pode ser diferente do desempenho de cada integrante individualmente. É por isso que, por exemplo, existe um técnico de futebol e um líder em Gestão de Pessoas. Ele tem a habilidade para descobrir e perceber essas mudanças sutis, que exigem técnicas que normalmente utilizam o conhecimento a nível inconsciente das pessoas.
O que ocorre é que este líder tem uma habilidade específica para fazer um mapeamento muito rápido do que influenciou sua equipe naquele contexto específico. Ele faz uma mudança que propicia um novo equilíbrio rapidamente. Pode, por exemplo, substituir um jogador ou mudá-lo de posição. Em uma equipe de vendas, pode mudar as metas, a hierarquia, e as estruturas que podem gerar novos patamares de desempenho.
Todas estas alternativas são ferramentas que estão disponíveis o tempo todo para o gestor. Porém, em determinados casos, observo que ele simplesmente fica estático e nem sabe por onde começar. Ele se pergunta o que causou esta mudança? Acredito que tenha sido alterada a dinâmica e inteligência da equipe com a introdução de um novo elemento. A mudança de um elemento ou da estrutura diferenciada deste elemento passou a influenciar de forma diferente o que havia anteriormente.
O primeiro passo é mapear o que a equipe está fazendo de diferente. Inicialmente, faça esta análise de maneira coletiva e depois individualmente. Busque as diferenças de comportamento, crenças e habilidades que aconteceram individualmente em cada membro da equipe. Depois, verifique onde estiveram as maiores diferenças: se a situação for benéfica, intensifique essas mudanças; se for o contrário, faça uma ação pontual para modificar a equipe. Este é o primeiro passo para lidar com equipes de alto desempenho quando elas param de funcionar ou alteram a sua dinâmica.

III.Por que nossos clientes vão embora? Saiba como mudar esta realidade!

Se você realmente cuida bem dos seus clientes, por que é que eles continuam indo embora? E tem alguém, em sã consciência, algum gestor ou gerente, que decida não cuidar bem dos clientes? Se cuidar bem fosse o suficiente, o problema estaria resolvido. Bastaria dar “Bom dia”, “Boa tarde”, ensinar os colaboradores a cuidar bem nesse contexto de ser educado e, com isso, teríamos clientes mais fiéis. Quem dera fosse tão fácil. Mas não é!
Por quê? Porque isso é o mínimo que se espera. Ser bem recebido, bem atendido, receber um “bom dia”, um “boa tarde” ou um sorriso, isso é o mínimo do mínimo. Esperamos isso de qualquer pessoa na rua. E de alguém que está nos servindo, que está conosco todos os dias, esperamos muito mais.
Cuidar bem do seu cliente, fidelizar um cliente, passa por entender como ele pensa, quais são suas estratégias e quais as expectativas. E daí entra outro aspecto, que é: cuidar bem e exceder todas as expectativas. Você não tem como atender todas as expectativas. Você pode administrar as expectativas de seus clientes e negociar junto deles diversas faces de uma caminhada, principalmente na área de serviços. Por quê?
Se excedermos a expectativa do cliente logo no primeiro mês, o que acontecerá? No mês seguinte, ele terá outra expectativa e teremos que excedê-la novamente. E chegará um ponto que ficará muito caro excedermos a expectativa ou simplesmente não conseguiremos, mesmo ficando caro.
Atender e exceder essas expectativas é diferente de compreender as expectativas e ajudar o cliente a ter expectativas que sejam interessantes dentro daquilo que podemos entregar a ele. São coisas um pouco diferentes. Por exemplo: não temos muita informação a respeito do que podemos conseguir na academia com musculação, ginástica ou com piscina. Se encontrarmos, por exemplo, um profissional de musculação que acredita que todo o resto não funciona e só a musculação funciona, ele nos dará uma versão das coisas. Se encontrarmos um professor de natação, ele nos dirá que não é bem assim e que a natação é que funciona.
Se toda academia começa a trabalhar para entender o momento que estamos vivendo e pensa: “Estamos no verão. Musculação deve funcionar melhor, mas vamos deixá-la para o inverno. No verão vamos fazer mais atividades aeróbicas, na piscina, ou musculares que sejam na piscina. E nosso objetivo neste primeiro momento é somente nos acostumarmos com a atividade física, criar uma rotina”. Ok. Criar uma rotina. É mais fácil criar uma rotina prazerosa ou uma rotina dolorosa?
Se desejamos criar um cliente fiel ou queremos que ele se acostume com a rotina, provavelmente é mais fácil mostrar a ele todas as coisas que dão prazer e, com isso, acostumá-lo a ir à academia buscar prazer.
Depois, sozinho, ele vai aumentando o nível de treino, aumentando a capacidade de treinamento, em tempo, esforço ou em atividades diferentes, que vão trazer um resultando diferente, mas daí ele já estará entendendo. Isso é acompanhar a expectativa do cliente e oferecer a ele possibilidades diferentes.
Outra coisa diferente é definirmos desde o início uma expectativa, definir isso como uma meta e nos comprometermos com ela. É muito difícil você entregar a alguém uma meta que você definiu no primeiro dia ou no primeiro mês da academia e que ele talvez não esteja completamente comprometido. Então, você está assumindo um problema que é cumprir a meta do outro. E isso também não é produtivo.
Não é produtivo cumprirmos a meta do outro, assumirmos algo que não temos controle; não é produtivo somente cuidarmos e sermos bem educado; é pouco produtivo tentarmos exceder sempre a expectativa do cliente, porque isso envolverá custo e esforço cada vez maior.
É talvez mais interessante negociarmos continuamente com nosso cliente qual é a expectativa mais adequada para aquele momento e o que ele realmente pode e quer conseguir naquele estágio. A partir deste momento, vamos entregar a ele aquilo que ele quer.
Com isso, os profissionais passam a ter uma necessidade de se comunicar melhor, de entender melhor o cliente, de ter um lado de psicólogo mais desenvolvido, de terapeuta, e não de professor, de dizer para o cliente aquilo que ele quer.
Muitas vezes a expectativa é justamente isso: ter um professor que diga para ele aquilo que ele quer, mas nem sempre é assim. Então, atender o cliente é um pouco mais complexo do que simplesmente um sorriso e um abraço.


IV.                Administrando pessoas:

como o “rapport” e a congruência podem aumentar a sua influência
A maioria de nós está envolvida em administrar pessoas, seja uma questão de conseguir que um serviço seja feito, ou de fazer com que as crianças cheguem à escola no horário. A PNL é excelente ao ensinar as habilidades vitais para fazer isso bem e com facilidade, como por exemplo, a habilidade de criar rapport com diversas pessoas. As pessoas são mais fáceis de serem administradas quando você tem um bom rapport. E como trainer de PNL, eu sou solicitado, cada vez mais, a criar programas para ensinar as pessoas a como se darem bem com as outras.
É um sinal dos tempos que as solicitações venham cada vez mais das empresas. Não existe grande idealismo nisso, apenas a confirmação de que as técnicas de administração e de vendas não são substitutas para a habilidade de estabelecer rapport com uma grande variedade de pessoas incluindo clientes, consumidores, colegas, superiores e subordinados.
Rapport
O rapport é descrito como um modo cooperativo de comunicação entre uma ou mais pessoas e é, muito simplesmente, a base de toda a comunicação bem sucedida. É o óleo que lubrifica toda a relação e sabendo como estabelecê-lo em qualquer circunstância – mesmo quando existir um conflito de interesses – é a chave para ser capaz de administrar pessoas. Se você tiver rapport com alguém, ele se sentirá reconhecido e, de alguma forma, você avaliará como as coisas são para ele, o que permitirá que ele seja mais condescendente com você e as suas necessidades. Isso não significa que você tenha que concordar com ele, ainda menos tentar bajulá-lo. A maioria de nós pode se lembrar de uma experiência em que alguém concordou conosco e isso, apesar de tudo, foi irritante – isso ocorre quando o rapport está ausente. Entretanto, é possível manter boa vontade apesar de discordarmos abertamente – ou mesmo repreendermos – alguém porque o rapport não está necessariamente baseado no conteúdo da sua comunicação. Por essa razão, o rapport é o pré-requisito para administrar pessoas. Os profissionais de qualquer campo que não sabem como estabelecer e manter um rapport pagam caro pela perda de credibilidade e de contratos perdidos, perdem promoções e perdem dinheiro. Contudo, para se dar com os outros, existe uma coisa muito interessante que é necessária – você primeiro precisa se dar bem com você mesmo.
Congruência pessoal
Se você tem senso de tranquilidade e de harmonia consigo mesmo, você irá exibir congruência pessoal e poderá influenciar outros com facilidade e sem esforço. Eu lembro de uma vez que estava fazendo consultoria para uma grande organização e notei que as pessoas falavam bem de um gerente em particular, apesar de que alguns deles já terem tido conflitos com ele. Uma delas, resumiu isso quando disse: “Você pode não gostar do que ele diz, mas você sabe que pode sempre contar com ele.” A franqueza dele era parte da maneira que ele construiu e manteve o rapport com o seu pessoal. Eles sabiam onde estavam pisando e isso contava muito.
A PNL pode lhe fornecer todos os tipos de incríveis técnicas para estabelecer rapport – mas se você não se dá bem consigo mesmo e não tem congruência pessoal quando usa estas técnicas, acontece algo muito curioso: as pessoas se afastam de você porque elas, de alguma maneira, sentem que você está enviando mensagens conflitantes. Como as pessoas se comportam perante as outras externamente é, muitas vezes, um reflexo de como elas tratam a si mesmas internamente e o conflito não é nenhuma exceção. Nós podemos mostrar alguns comportamentos que nós não gostamos ou nós temos carências que algumas vezes parecem ser mutuamente exclusivas. Isso pode resultar em nos sentirmos em conflito com nós mesmos – nós nos tornamos incongruentes. Algumas pessoas tentam administrar esse problema ignorando ou afastando-o, o que não é nem saudável nem eficiente. Elas podem escolher controlar os conflitos internos e externos dessa maneira. Mas o conflito nunca estará só “lá fora” entre exércitos opostos – ou de fato entre vendas e administração ou em brigas com os membros da família.
A pessoa que está sem harmonia interior ou que perdeu contato consigo mesma, normalmente tenta disfarçar o fato. Ela tenta administrar os outros pela manipulação – talvez os seduzindo pelo pensamento de que ela é maravilhosa, ou indefesa, etc., ou pela coação, pela intimidação ou amedrontando-os, ou por uma combinação destas atitudes. O conflito interno dela é assim externalizado nos seus relacionamentos. Outros terão uma estratégia mais bem sucedida quando ocorrer algum tipo de conflito: primeiro reconhecem o conflito e então buscam uma solução ganha/ganha onde todas as partes (ou partes de si mesmo) ficarão satisfeitas. Ter um bom relacionamento consigo mesmo é se administrar efetivamente e você precisa ser capaz de fazer isso antes que possa administrar os outros.
Influência
Se você tem congruência pessoal e pode estabelecer rapport, é surpreendente como é fácil e não requer esforço para você ser capaz de influenciar. A maneira que você é consigo tem muita influência. Você não tem que tentar consegui-la de qualquer forma. É uma maneira muito fácil de viver e de conseguir o que você quer que seja feito. Influenciar é muito diferente de manipular. Na minha experiência, as pessoas não gostam de serem manipuladas. De alguma maneira elas sentem que foram usadas. Elas podem até não perceber no momento, apesar de que, frequentemente, sentem depois do evento. E elas não esquecem.
Contudo, as pessoas normalmente ficam satisfeitas ao serem influenciadas e é importante fazer essa distinção. Isso acontece o tempo todo, em quase toda situação onde nós estamos com outros e é, muitas vezes, inconsciente. Por exemplo, suponha que você está fazendo um passeio com alguém. Quando chega a hora de virar a esquina, você lidera e descobre que a outra pessoa o seguiu sem questionar; ela se permitiu ser guiada. Isso não iria acontecer se o rapport não existisse; ela não iria querer lhe ceder o controle permitindo que ela mesmo fosse influenciada nesse pequeno ponto.
Sendo influenciado
Também é importante entender como você é influenciado pelos outros. Pense numa ocasião em que você sabe que isso aconteceu. A pergunta não é tanto “como eles fizeram isso?” – mas “por que você permitiu que eles fizessem isso?” Visto que algumas pessoas influenciam você e outras não, você deve desempenhar uma parte decisiva ao determinar quem irá e quem não irá influenciá-lo. Provavelmente existem pessoas que o influenciaram que você nunca encontrou e que podem ter morrido antes de você ter nascido – talvez escritores ou músicos. Claramente você deve desempenhar a parte principal nesta interação! O que você fez nestas circunstâncias? Qual foi a sua contribuição? Isso acontece quando você foi influenciado, estava aceitando a liderança ou uma idéia de outro, enquanto permanecia você mesmo – e isso é escolha sua.
Eu posso me recordar de muitos exemplos da minha própria experiência. Entretanto, em um caso, eu me lembro de ter me sentido totalmente antipático em relação à opinião de alguém e decidir, naquele momento, que eu nunca iria ser igual a ela. Essa pessoa certamente me influenciou, mas não da maneira que ela esperava.
Escolhendo como você influencia
Da mesma forma que você se permitiu ser influenciado – tanto positiva como negativamente – pelos outros, também os outros permitiram ser influenciados por você. Cada um de nós tem um enorme poder para afetar os outros, seja no trabalho ou em casa, para o bem ou para o mal.
É essencial exercitar esse poder bem e conscientemente. Do contrário, não é que você não irá influenciá-los – você vai – mas poderá ser de uma maneira diferente da que você gostaria! Você pode descobrir-se levando em conta se a maneira que você tem influenciado a si mesmo e aos outros no passado tem funcionado para você tão bem como poderia. Talvez você conheça alguém com um certo carisma, que evoca respeito, lealdade e boa vontade com seus colegas e com sua família. Você pode se perguntar exatamente como ele faz isso. Agora você pode descobrir e pode escolher adquirir as habilidades para se comunicar efetivamente com os outros enquanto permanece sensível tanto às necessidades deles como às suas próprias.

V. A fórmula da prosperidade e o lucro

Muito se fala em estratégia, posicionamento de mercado, gestão e outras técnicas fundamentais para gerir um negócio, inclusive neste espaço.  Nada, ou quase nada, é abordado sobre uma questão fundamental, e que, na verdade, é a fórmula da prosperidade e do lucro.Esta fórmula já é conhecida da maioria das empresas bem-sucedidas, e pode ser explicada assim:
Lucro = Compromisso com os Colaboradores = Respeito com os Clientes = Relevância para a Sociedade = Prosperidade.
Um aspecto interessante é que os fatores alteram pouco o resultado. Outra abordagem ou explicação é que, na moderna economia, todos os outros fatores de produção estão a serviço desta fórmula. Estrutura gerencial, produtos, tecnologias, máquinas ou equipamentos, recursos financeiros, etc. somente têm serventia quando subordinados a essa fórmula.
Por exemplo: qualquer mudança ou falta de compromisso com os colaboradores afetará o respeito aos clientes, mudando a relevância para sociedade e por conseqüência, o lucro. As empresas que adotam o que chamamos de Gestão Ética o fazem para se enquadrar nos valores e crenças de seus gestores. Mas também por motivos econômicos! Nada é tão forte (próspero), relevante para a sociedade (mercado), lucrativo (respeito aos clientes) como uma organização que implantou esta fórmula.
Estas organizações têm muitas vantagens sobre todas as outras, algumas delas tão óbvias que passam despercebidas de muitos gestores, citarei somente algumas:


1. baixo consumo de energia na gestão de equipes (ausência de conflitos como resultado do compromisso das pessoas com a visão da empresa);
2. comunicação com a sociedade – mercado – com baixo custo e alto impacto (clientes respeitados comunicam mais e melhor);
3. flexibilidade e adaptação com baixo investimento (clientes e colaboradores desenvolvem juntos melhores produtos e serviços);
4. planejamento e visão holística do mercado – posicionamento mercadológico – diferenciada (é o conjunto da sociedade ou dos clientes que orienta e define as necessidades);
5. custo de recrutamento e treinamento muito baixo – mais lucro – (as pessoas se identificam com a causa e querem participar).
Poderia descrever mais algumas vantagens competitivas deste modelo de organização, mas meu objetivo aqui é sensibilizar o moderno gestor para este novo (antigo) caminho!


VI. Empreendedorismo, uma visão sobre os sonhos

Olho:
É preciso entender que habilidade técnica para uma determinada atividade, como musculação, ginástica , é somente isso, e não uma fórmula de negócio bem-sucedido.
O Brasil é citado em vários trabalhos ou pesquisas como o país que detém o recorde de empreendedores por mil habitantes. Por outro lado, órgãos oficiais, como o Sebrae, publicam todos os anos tristes estatísticas que mostram os altos índices de mortalidade das empresas com menos de um ano, inclusive academias. 
Obviamente, em um artigo de duas paginas é impossível sequer contextualizar adequadamente como isso acontece, ou melhor, como podemos melhorar esses números. 
Não entanto, acho que podemos abordar alguns aspectos que são determinantes para o insucesso. Para aqueles que preferem ir atrás de um sonho sem acordar num pesadelo, vamos em frente. 

Posicionamento de Mercado: 

Em uma academia, como em qualquer negócio, existem fatores determinantes. O principal deles é o posicionamento mercadológico.
 É comum o novo empreendedor não conhecer esse conceito, que, resumidamente, define “qual o lugar que meu negócio ou produto ocupará na mente de meu cliente potencial”. 
Pode ser uma comunicação que seja entendida como uma academia “Fitness”, por exemplo. Nesse caso, é possível falar de “RPG”, Body X, condicionamento cardiovascular ou treino anaeróbico. As imagens serão de pessoas jovens, cheias de energia e com atitudes ou posturas atléticas. Só para citar um exemplo diferente, o posicionamento pode ser para “Wellness” ou Bem-Estar. Nesse caso, a comunicação incluirá imagens de experiências e pessoas em contextos agradáveis, antes ou depois de uma atividade prazerosa.
Os produtos e serviços (são coisas muito diferentes) devem ser desenvolvidos após a escolha do posicionamento, com o foco do cliente em contrapartida à capacidade técnica. 
O local também será influenciado diretamente por essa escolha ou posicionamento, já que poderá, ou não, ter espaço para crianças, recepção e espaço de convivência diferenciada etc. 
Vale aqui um alerta importante: muitos empreendedores idealizam sua academia com base no que ele mesmo sabe fazer (capacidade técnica) ou no que ele mesmo gosta de treinar. Essa é uma das armadilhas que podem ser evitadas quando se analisa a viabilidade mercadológica do empreendimento do ponto de vista de um gestor.
É preciso entender que habilidade técnica para uma determinada atividade, como musculação, ginástica etc., é somente isso, e não uma fórmula de negócio bem-sucedido. 
Produtos ou serviços? 
Quando pensamos no que e como vamos atender às expectativas de nossos clientes, surge a necessidade de entender se oferecemos produtos, serviços ou ambos. 
Para o leitor perceber a diferença, podemos dizer que serviços são altamente perecíveis, sendo consumidos enquanto são produzidos. Também são cíclicos, já que atendem às expectativas do cliente durante um período, após o qual ele deixa de ter a “percepção” do benefício. 
Serviços são suscetíveis a percepções de qualidade subjetiva, significando coisas diferentes para cada pessoa ou cliente. 
Produtos oferecem a vantagem de especificar melhor os benefícios oferecidos, facilitando sua percepção de valor e maior precificação. Também permitem a segmentação de mercado em nichos, como emagrecimento, preparação para o verão, tratamento anti-estresse e muitos outros. 
A comunicação de produtos também tem diferenças substanciais em relação à de serviços, já que em uma se informa a qualidade constante, e na outra somente o benefício percebido. 
Somente este assunto daria um livro. Mas espero ter sensibilizado o leitor sobre a importância desse aspecto. 


Plano de Negócios: 

A elaboração do “business plan”, ou plano de negócio, é fundamental. Nada pode ou deve ser comprometido no empreendimento antes de se ter esse documento. 
Hoje, existem várias possibilidades de ajuda ao investidor. Uma delas é o Sebrae. Por isso mesmo, recomendo ao empreendedor inexperiente uma, ou várias, visitas a esta instituição. 
Para elaborar um plano de negócios simples, recomendo um exercício que poderá ajudar durante o período de “gestação” do novo negócio: desenho. 
Comece por idealizar os produtos e serviços em conjunto com as instalações. Desenhe a mão em folhas grandes, usando cores, o que será feito em cada local. Esse é o momento para sonhar! Visualize o que vai ver e ouvir. Sinta cada cliente desde o momento da entrada, como será recebido, por quem, onde ele vai circular etc. A cada passo, coloque-se na pele do cliente e imagine o que ele pode sentir, ver e ouvir em cada interação com sua equipe, e como isso seria mais ou menos interessante. 
Peça para diferentes pessoas fazerem o mesmo, desenhando com sua ajuda, enquanto você explica a elas cada passo do produto, o que ele faz, como faz e para quem possa ser útil. 
Lembre-se de que no desenho, você poderá fazer inúmeras modificações, gastando somente sua criatividade e papel. Fazer o mesmo na obra pode custar um pouco mais. 
Por fim, depois de cumprida essa etapa, precifique cada operação, liste os recursos físicos, humanos e financeiros que o negócio vai demandar. É nesta etapa que começa formalmente o “Plano de Negócios”, que deve ser a expressão da sua visão desenhada anteriormente. 
Esse plano vai definir quais são os recursos financeiros e técnicos que devem ser alocados, bem como o fluxo de caixa necessário e o previsto.


VII. Fidelidade é o segredo do lucro!


Um dos aspectos interessantes do negócio Academia é que se pode oferecer soluções e produtos para todos os tipos de clientes: adultos, jovens, crianças, de ambos os sexos, etc.
Por outro lado, é justamente esta capacidade que torna mais desafiadora a tarefa de elaborar estratégias de produtos ou a própria comunicação com seu público consumidor.
Além deste aspecto, há que considerar que normalmente (excetuando as redes) o empreendimento tem uma restrição geográfica no seu mercado.
Assim, considerando esses aspectos, podemos perguntar se já existe uma forma ou estratégia comum que solucione estes desafios.
Analisando o desempenho de uma centena de Academias com as quais tive a honra de trabalhar (a maioria ainda trabalho) posso afirmar categoricamente que essa solução existe.
Para o leitor iniciante nas questões de gestão, cabe aqui explicar que o problema descrito tem impacto no resultado do faturamento, no número de clientes, no lucro e na vida média do negócio em grau maior que qualquer outro aspecto da administração.
A solução para a fidelidade foi encontrada quando abordamos o problema do ponto de vista do cliente (em contrapartida ao foco no cliente).
Esta mudança permitiu a elaboração de novos e mais simples produtos, comunicação assertiva e mais eficiente, além de um aumento significativo nas vendas.
O principal resultado foi na fidelidade dos clientes, que passou de 4,5 meses, em média, para 17 meses.
Esta mudança foi importante porque não foi conseguida após investimentos, ao contrário, foi a mudança que permitiu obter caixa para fazer esses investimentos.


1.    Somente o trabalho duro dará resultados.
2.    Tão logo surge um segredo, todos conhecem imediatamente
3.    Nada mais importante do que um fluxo de caixa positivo.
4.    Se você ensina uma pessoa a trabalhar para outras, você a alimenta por um ano mas, se você a estimula a ser empreendedor(a), você a alimenta, e a outras, durante toda a vida.
5.    Não deixe o caixa ficar negativo.
6.    O Empreendedorismo, antes de ser técnico ou financeiro, é, fundamentalmente, um processo humano.
7.    A felicidade é um fluxo de caixa positivo.