Matéria elaborada pelo
professor Janio Santos de Oliveira
Sumário da obra
1. O que é um plano de
negócios?
2. Como elaborar um plano
de negócios
3. Franquia de restaurante
4. Pontos positivos e
negativos de ser um franqueado
5. 10 Dicas para comprar
uma franquia
6. Como evitar os 9 erros
mais comuns dos empresários
7. 8 maneiras de expandir
seu negócio
8. Por que os
empreendedores fracassam
9 . 10 erros empresariais
10 . Quatro erros que os
empresários não podem cometer
11 . Dicas para novos
empresários
12. Como se tornar um
empresário de sucesso
13 . A importância de um
plano de negócios
14. 25 ações indispensáveis
para você ser um empreendedor bem-sucedido
Todo empreendedor é alguém com visão. Os empreendedores podem ter muitas qualidades, mas todos têm uma claridade do pensamento que os permita identificar uma oportunidade e enxergar o potencial delas. Os empreendedores têm uma habilidade fantástica de pensar lateralmente e podem encontrar seu caminho quando encara um problema. Isto pode ser às vezes mal interpretado, como a criatividade, quando é encarada simplesmente como habilidade de dar o pulo do gato.
Esta forma de agir e
pensar faz o empreendedor ver facilmente o todo, e através deste todo conseguir
separar o joio do trigo e verificar o que de fato é importante ou não para
definir a ação a ser realizada. Os empreendedores são pessoas diretas e
conseguem atacar determinado problema de forma mais efetiva, procurando
solucionar o problema da maneira mais rapidamente possível.
Todos os empreendedores
são consumidos também por sua paixão para sua visão. É quase uma obsessão, que
fornece a ele uma maior determinação e auto-confiança. Características que os
distinguem da grande maioria. Eles podem até ter medo de falhar, o que é
normal, mas mesmo este medo é que traz motivação para que ele trabalhe
arduamente para tornar sua visão uma realidade.
Um empreendedor bem
sucedido é caracterizado também por outras habilidades: como por exemplo, a
capacidade de construir e gerir uma grande rede de contatos (network). Ele sabe
que todos os negócios são construídos através de relacionamentos e contatos. E
sabe que através destes relacionamentos irá alcançar o sucesso de seu
empreendimento.
Outra habilidade está
no fato de “ver cada montanha como um monte“, e tem uma capacidade
extraordinária de enxergar cada problema ou obstáculo como algo que pode ser
trabalhado. Isto pode até ser visto como ignorância (no sentido de não saber o
que tem pela frente), mas este traço faz com que o empreendedor se prepare e
encare todos os desafios que lhe forem colocados.
1. O que é um plano de negócios?
Todo empreendedor
deveria saber o que é um plano de negócios e utilizá-lo quando necessário, no
entanto, muitos ainda cometem o erro de não fazer o plano de negócios por
motivos diversos. Alguns por achar que ele é dispensável ou por simplesmente
não o conhecer, outros reconhecem sua necessidade, mas não sabem como
elaborá-lo e optam por abrir as portas da empresa sem nenhum planejamento. Veja
agora no nosso artigo “o que é um plano de negócios’.
Mas o que é um plano de
negócios?
Imagine-se abrindo um
negocio baseado apenas na idéia de vender bolsas. Você escolhe um ponto
comercial, monta a estrutura e em determinado momento o dinheiro acabou e a
loja ainda não tem produtos para serem vendidos. Você pede um empréstimo, mas
gasta com a reforma predial. E agora? O plano de negócios existe justamente
para evitar estes imprevistos.
Ao montar uma farmácia,
por exemplo, é pelo plano de negócio que é possível descobrir que demora um
determinado tempo até que a documentação esteja aprovada pela vigilância
sanitária e você possa de fato começar a trabalhar. Imagine com tudo pronto ter
que esperar mais três meses pagando aluguel e sem entrar nenhum dinheiro no
caixa?!
Um plano de negócios é
como um mapa rodoviário com os caminhos que devem ser percorridos até que a
empresa funcione plenamente. É a ferramenta utilizada por empreendedores,
empresários, investidores, bancas avaliadoras, parceiros e possíveis
fornecedores para prever o investimento inicial e retorno esperado para um
negócio em fase embrionária. É o plano de negócios que permite minimizar os
efeitos de ameaças do ambiente empresarial e explorar oportunidades.
Estamos aqui falando de
um documento escrito que pode ter de 20 a mais de 50 páginas. Isso vai variar
do empreendimento e seu porte, se há filiais ou não. No caso de filiais, cada
uma deve ter um plano de negócios e um deve ser geral, unindo todas.
O objetivo do plano de
negócio é oferecer ao empresário um documento detalhado sobre investimentos,
despesas, receitas, possíveis clientes, fornecedores, concorrentes,
distribuição, marketing, produtos e serviços.
Planos de negócios
prontos
Apesar de existirem
vários planos de negócios prontos na internet, cada empreendimento precisa de
um documento adaptado à sua realidade e necessidade. Mesmo negócios idênticos
precisam de planos de negócios específicos, pois, detalhes do negócio como: localização,
política de preços e vendas à prazo podem fazer uma grande diferença no
resultado final, o lucro ou prejuízo.
Quando você vai
precisar de um plano de negócios
O plano de negócios em
geral deve ser escrito antes de se abrir o negócio, deixando o processo mais
claro e fácil para o empreendedor. É uma forma de saber se tudo pode correr
bem. Ele vai agir como uma simulação da empresa funcionando e assim avaliar se
o empreendimento terá sucesso ou não, bem como por meio de números e análise de
mercado indicar o melhor caminho a seguir.
O empresário também
pode adotar o documento quando o empreendimento já estiver funcionando. Neste
caso o planejamento é chamado de planejamento empresarial ou planejamento
estratégico, sendo bastante parecido com um plano de negócios, inclusive se
desdobrando em planos menores como o plano de marketing e plano financeiro.
O objetivo de se ter em
mãos tal documento é que ele seja utilizado como forma de analisar o contexto
interno e externo, apontando qual é o melhor caminho a seguir. Deve-se fazer um
plano de negócios para testar a viabilidade de um conceito de negócio, atrair
recursos financeiros, passar credibilidade e melhorar a gestão do
empreendimento.
Benefícios de fazer um
plano de negócios
Qualquer coisa que você
fizer na vida sem um planejamento ficará a mercê do acaso, se der certo será
sorte. Isto também é verdade quando falamos da criação de um novo negócio. É
fato que simplesmente fazer um plano de negócios não o levará ao êxito, no
entanto, ele é parte determinante para o sucesso do empreendimento.
O plano de torna nosso
modelo do que queremos que aconteça. Capta nossa compreensão e atenção das
variáveis importantes para o sucesso do negócio. O principal benefício de um
plano de negócios é a compreensão do futuro negócio pelo empreendedor. Outros benefícios
são evitar erros básicos e introduzir o
empreendedor em uma prática de busca constante de informações sobre o negócio e
gestão empresarial.
Consultoria para fazer
um plano de negócios
Para quem não sabe como
elaborar um plano de negócio não precisa desespero, pois se pode pagar para que
seja elaborado. É indicado que todo empreendedor faça um plano de negócios, no
entanto, este planejamento nem sempre é fácil de ser feito devido aos vários
detalhes e etapas que o compõem. Neste caso pode ser indicado contratar uma
consultoria empresarial para o trabalho ou utilizar uma ferramenta como o Kit
Como Abrir Um Negócio.
Além disso, é preciso
ser realista e ter previsões objetivas sobre o empreendimento, o que nem sempre
acontece quando o empreendedor faz o
documento por si. Neste momento pode entrar o consultor, uma pessoa
especializada, com formação adequada, conhecimento específico e experiência,
que pode trabalhar em cima do plano de negócios junto com o empresário como
orientador e uma segunda opinião.
2. Como elaborar um plano
de negócios
Ao elaborar um plano de
negócio você transforma idéias freqüentemente vagas em um documento escrito,
mostrando como atingir estrategicamente cada ponto importante do futuro
negócio, o que aumenta bastante suas chances de sucesso.
Característica comum de
muitos empreendedores, a vontade de fazer acontecer, algumas vezes negligencia
a fase de planejamento do novo negócio.
Outros empreendedores
reconhecem a necessidade de elaborar um plano de negócio, mas não dispõem de
capacidade técnica para fazer o plano ou não podem pagar uma empresa de
consultoria para fazê-lo.
Se o seu orçamento não
permite contratar uma consultoria empresarial você poderia elaborar seu plano
de negócio você mesmo, com a ajuda do Kit Como Abrir Um Negócio.
Antes de começar uma
atividade empresarial é preciso fazer um estudo de mercado, conhecer os
principais fornecedores do setor, concorrentes, perfil do cliente, potencial do
mercado, taxa de crescimento, tendências, previsão de vendas, aspectos
financeiros e operacionais; e tudo isto só será possível ao elaborar um plano
de negócios.
O que é um plano de
negócio?
Um plano de negócios é
uma ferramenta que lhe permite observar a real situação do mercado para o
produto ou serviço que você pretende negociar. Embora o excesso de dedicação ao
plano de negócios seja criticado por alguns autores, é uma ferramenta que de
fato pode ser o grande diferencial do sucesso ou fracasso de um novo negócio.
Para que serve um plano
de negócio?
Elaborar um plano de
negócio serve para criar um novo negócio, expandir uma empresa em funcionamento
e deve ser usado para acompanhar as mudanças do ambiente empresarial e ambiente
externo (governo, demografia, legal) com o objetivo de proteger de ameaças e
explorar oportunidades.
Quanto custa elaborar
um plano de negócio
Você pode fazer um
plano de negócio sozinho, mas pode também pedir ajuda a um consultor
empresarial, que é o profissional capacitado para elaborar um plano de negócio.
O valor de um plano de negócios varia de 6 a 20mil, podendo ser bem maior
conforme a complexidade do empreendimento.
Antes de elaborar um
plano de negócio
As pessoas têm idéias
todos os dias, algumas realmente boas, no entanto, idéias são apenas idéias. É
preciso analisar se sua idéia é uma oportunidade de negócio.
Sua idéia de negócio é
uma oportunidade? Para descobrir se vale a pena continuar e elaborar seu plano
de negócio responda objetivamente e com base em pesquisa estas perguntas
abaixo:
Qual o tamanho total do
mercado para o produto ou serviço? Este mercado é grande ou está em rápido
crescimento? Seu tamanho é suficiente para atender minhas expectativas quanto à
futura empresa? Quais as margens de lucro podem ser obtidas neste mercado? Há
pessoas suficientes para comprar este produto ou serviço? Consigo produzir este
produto com preço competitivo?
As respostas positivas
para estas questões começam a transformar sua idéia de negócio em uma
oportunidade de negócio. Por outro lado, se as respostas não forem satisfatórias
pode ser que não compense elaborar o plano de negócio e seja melhor partir para
análise de outra idéia de negócio.
Como elaborar um plano
de negócios
Um plano de negócios é
formado por planos menores interligados: um plano de marketing, que cuida da
análise de mercado, estabelecimento de preços, localização, lançamento do
negócio no mercado, etc.
Um plano operacional
que dirá como a empresa funcionará alocando recursos materiais, pessoas e
dinheiro. E finalmente um plano financeiro que tratará dos números do negócio
como previsão de vendas, custos, ponto em que o negócio não gera lucro nem
prejuízo, lucro / prejuízo esperado, etc.
Elaborar um plano de
negócio é elaborar planos menores em cada área do empreendimento.
Não há uma regra para
fazer um plano de negócio, embora nos modelos de planos de negócios tenha uma
seqüência a ser preenchida, não há a necessidade de se fazer isto linearmente,
você pode ir preenchendo os dados a medida que for descobrindo.
Com o objetivo de
ganhar tempo e pela praticidade é recomendado que se comece pela análise de
mercado, que determinará o quanto atraente é a idéia de negócio que você deseja
avaliar.
Vamos supor que você
deseje montar uma loja de roupas, fazer uma análise de mercado do setor pode
mostrar que o mercado encontra se saturado e que não comporta mais uma empresa,
proporcionando economia de tempo ao evitar elaborar o plano de negócios
completo e só depois verificar sua inviabilidade.
Por outro lado uma
análise com resultado animador pode motivá-lo para elaborar todo o plano de
negócio.
A análise de mercado
O mercado é quem dita
às regras. De nada adianta ter um excelente produto com preço atraente se não
houver pessoas suficientes interessadas em comprá-lo. É muito mais fácil obter
uma fatia de um mercado grande e em crescimento do que disputar um pedaço de
mercado com concorrentes entrincheirados,
preparados para a guerra em um mercado estagnado.
Nesta etapa você
deveria descobrir:
o O tamanho do mercado e se o mesmo
encontra se em expansão, estagnado ou retração;
o Quem são os principais concorrentes e
quais são seus pontos fortes e fracos?
o Como eles reagirão à entrada de um novo
concorrente;
o Quem é o cliente para este produto ou
serviço? Onde ele mora? Quanto ganha? Tamanho da família? Como chegar até estes
clientes, quais os canais utilizados?
o Como o cliente toma suas decisões para
comprar este tipo de produto ou serviço?
o Qual a importância da localização para
seu negócio?
o Quanto o cliente está disposto a pagar
por este produto ou serviço?
o Quais os principais fornecedores deste
mercado? Quais condições de pagamento, compras mínimas, prazo de entrega?
Plano operacional
Aqui é onde você deve
se perguntar se você conseguiria executar a estratégia necessária para
conseguir se destacar no segmento em que pretende entrar.
Qual a necessidade de
pessoal? Máquinas e equipamentos? Conhecimento necessário para operar o
negócio? Infra-estrutura necessária para e empresa? Processos?
No caso de montar uma
empresa de consultoria, por exemplo, seria necessário conhecimento em
consultoria empresarial para oferecer os serviços. Definir o perfil dos
colaboradores, quem atuará em cada área, metodologias a serem aplicadas, etc.
No caso de uma farmácia
é preciso conhecer as exigências da vigilância sanitária para organização do
espaço físico, conhecer a necessidade de pessoal, elaborar procedimentos para
reposição de estoques, definir tarefas para cada colaborador, etc.
De fato muitos destes
procedimentos são definidos depois do negócio em funcionamento, no dia a dia,
assim, é preciso ter capacidade de discernir o que é mais importante para o
negócio e concentrar as energias nestes procedimentos.
Plano Financeiro
Aqui você deveria ter
uma previsão de todos os números do futuro negócio, como:
Faturamento bruto;
previsão de custos fixos, custos variáveis, ponto de equilíbrio, previsão de
investimento inicial, necessidade de estoques, valor da folha de pagamentos e
encargos sociais, impostos.
Algumas instituições
financeiras para fins de empréstimos solicitam planos de negócios com 5 anos de
projeções financeiras. No caso de novos negócios, elaborar um plano de negócio
com projeções detalhadas mês a mês por mais de um ano é uma ilusão e não tem
valor prático. As ações tomadas pelo empreendedor no decorrer do primeiro ano
podem mudar tudo.
Dicas para elaborar um
plano de negócio
o Seja honesto com você. Quanto mais
informações de qualidade maior será a semelhança do seu plano com a realidade.
o Tenha o plano sempre em mãos. Não basta
elaborar um plano de negócio é preciso segui-lo.
o
o Atualize o plano de negócio. Um plano
de negócio não é fixo e necessita de atualização sempre que algo no ambiente
empresarial e macro mudar, seja um concorrente, o preço do dólar ou a aprovação
de uma nova lei que possa interferir no negócio.
o
o Simule diferentes cenários, um
pessimista, um normal e outro otimista, assim você estará preparado para o que
vier.
o Aceite diferenças entre o que foi
planejado e o que de fato ocorrer. Embora você tenha feito todo o planejamento,
certamente a situação real será diferente do planejado, de qualquer maneira é o
melhor que você pode fazer.
o Solicite uma segunda opinião. Após ter
elaborado todo seu plano de negócio, revisado e feito 3 análises do cenário,
solicite a opinião de um especialista. Encontre um empresário do setor ou um
consultor empresarial e pergunte o que ele acha do seu planejamento.
Quem precisa de um
plano de negócios?
Caso você pretenda
procurar alguma empresa de consultoria ou um consultor autônomo para te dar
dicas de como abrir uma empresa e qual a melhor estratégia para isso, com
certeza irá te informar que você vai precisar ter um plano de negócios para
abrir o próprio negócio.
Não adianta ter uma
idéia brilhante se depois você não conseguir transformá-la em uma oportunidade
de negócio. Elaborar um plano de negócios é o primeiro passo para conhecer o
potencial da sua idéia e transformá-la em oportunidade.
Vamos direto ao ponto:
Você vai precisar de um plano de negócios se vai começar um novo
empreendimento, seja ele um hobby ou uma alternativa para largar o seu emprego
atual e começar a trilhar a carreira de empresário de sucesso. Qualquer novo
empresário começando um empreendimento, deve reservar recursos significativos e
administrar seu tempo, energia e dinheiro para elaborar algum tipo de plano de
negócios e fugir do fracasso inicial.
O que é um plano de
negócios?
Este documento
refere-se a como a empresa toda é em teoria, a planta do seu novo negócio. Nele
estarão todas as informações estudadas e pesquisadas sobre o seu novo
empreendimento, o valor do investimento total e o que esperar dele. É como a
planta super detalhada de uma casa em construção, onde você pode ver cada passo
e investimento a ser aplicado e assim tornar o projeto viável. Você pode
pensar: “já sei como fazer isso, está tudo na minha cuca”. Pois não é tão
simples assim e vamos explicar o porquê logo abaixo.
Por que eu preciso de
um plano de negócios?
Tudo bem, você pode
saber exatamente quanto e do que precisa para começar o seu negócio, mas seus
investidores sabem? O banco no qual você pretende conseguir o capital inicial
para investimento sabe? Sem um papel e um plano de ação, você pode não passar
simplesmente de um sonhador sem noção empresarial.
O elaborador de um
plano de negócios é um empreendedor em busca de fundos para ajudar a iniciar um
novo empreendimento e saiba você que muitas grandes empresas tiveram seu começo
de fato no papel, na forma de um plano que foi utilizado para convencer os investidores
a colocar o capital necessário para implementar a idéia de negócio.
O empresário precisa de
um plano de negócios obrigatoriamente quando pretende conseguir capital
externo. É por meio de tal documentação que a maioria dos empresários avalia se
irá mesmo investir em seu empreendimento ou se não vale à pena e o banco usará
seu documento como argumento para liberar o capital ou não.
O plano de negócios
mostra por meio de estudo, se seu empreendimento é viável, qual a taxa de
retorno e qual o valor necessário a ser investido. Investidores e instituições
financeiras precisam de uma confirmação que o dinheiro irá voltar, caso
contrário, eles estariam te dando o valor e não emprestando. E o documento irá
ajudar na sua argumentação de como poderá pagar o financiamento.
Eu já tenho uma empresa
no mercado e anda muito bem. Preciso de um plano de negócios?
Sim, caso necessite
avaliar um novo investimento dentro da empresa ou mesmo a abertura de uma
filial, seja para captação de recursos externos ou para sua avaliação própria.
Algumas pessoas
imaginam que apenas os iniciantes no universo empresarial é que devem se
preocupar em elaborar um plano de negócios. Puro engano. Os empresários já
experientes também necessitam de um plano de negócios em todas as fases da
existência de suas empresas. Além de servir para o planejamento conforme citado
acima ele também servir como parâmetro para medir o desenvolvimento da empresa
ao longo do tempo.
Quem faz uso do plano
de negócios?
Investidores – É pelo
plano de negócios que os investidores terão uma radiografia da sua idéia de
negócio e podem decidir se vale a pena investir.
Instituições
financeiras – Tanto bancos privados quanto instituições utilizadas pelo governo
para fomentar o desenvolvimento através de empréstimos com juros mais baratos
utilizam o plano de negócios para avaliar os financiamentos.
Projetos de incubadoras
– Um meio comum utilizado para avaliar projetos que precisam de apoio de
incubadoras de empresas é através de um plano de negócios.
Fornecedores – Em
alguns casos fornecedores podem solicitar o plano de negócios para negociação
de prazos para pagamentos das matérias primas ou produtos.
Parceiros – Para
avaliar possíveis parceria e planejamento de estratégias conjuntas;
Em resumo, se você está
falando sério em abrir um novo negócio, expandir sua empresa, comprar uma
franquia, comprar uma empresa existente, agregar novos produtos ou serviços ou
mesmo repensar seu negócio, você precisará de um plano de negócios.
3. Franquia de restaurante
Hoje em dia negócios
relacionados à alimentação são uma boa fonte de lucro e pode ser uma boa
oportunidade de investimento. Uma dica para quem quer entrar no ramo e possui
certo receito quanto a criar um local para alimentação e se lançar com uma nova
marca no mercado, que é bem corrido, pode ser criar uma franquia de
restaurante.
Uma franquia de
restaurante é uma ótima escolha para quem quer investir em seu próprio
empreendimento e quer contar com uma de entrar pela porta da frente no mundo
dos negócios. Isso porque se você escolher bem pode conseguir ser dono de uma
franquia de um grande restaurante em sua cidade de renome mundial e assim
conseguir já de início um pouco da fama da marca e assim entrar para o ramo do
empreendimento com o pé direito.
Para montar um
restaurante é necessário bastante planejamento para que o negócio seja bem
sucedido. Por isso, o ideal é que o
empreendedor opte por abrir uma franquia de restaurante, uma vez que abrir um
negócio como esse requer bastante trabalho. Como uma franquia já vem formatada,
já sabe qual o público alvo que irá consumir, o número de vendas aproximadas, a
lucratividade, os estudos técnicos, dentre outras facilidades que ajudam na
gestão do novo empreendimento.
Para você que quer
levar esta idéia adiante, veja a seguir algumas informações e dicas de
franquias de restaurantes nacionais que podem te gerar um bom lucro.
O que é preciso para
montar uma franquia de restaurante
O primeiro passo para
montar uma franquia de restaurante é ter o dinheiro em mãos. Você pode fazer o
contato com a franquia primeiro, elaborar um plano de negócios e assim ir até
um banco solicitar um empréstimo e um financiamento. Pode ainda conseguir
sócios para atuar junto nesta empreitada, já que a razão social é sua, e assim conseguir
o valor.
Você precisa ainda ser
uma pessoa jurídica para abrir uma empresa. Para isso, solicite o seu CNPJ na
Receita Federal e faça a parte legal na sua cidade. Também entre em contato com
um contador para te ajudar na parte burocrática e com todos os documentos
necessários, bem como com as contratações, licenças de Vigilância Sanitária,
Corpo de Bombeiros, entre outros órgãos.
Como escolher uma
franquia de restaurante
Depois de ter toda a
documentação em mãos, a parte mais complexa será mesmo escolher a franquia que
será aderida. Primeiro verifique a força da marca no comércio nacional, o
quanto ela é importante para o seu seguimento e se ela se encaixa no mercado
local. Não adianta ter uma boa marca em São Paulo que não tem bom público em Recife.
Para isso, monte um plano de negócios e contrate um consultor financeiro para
fazer este estudo ou mesmo observe o público de sua região para ver se vale a
pena trazer uma franquia de outro Estado ou se é melhor aderir a uma de sua
cidade em outro ponto da área.
O ponto mais importante
a ser pensado é na aceitação do público. Eles merecem e querem uma nova
franquia daquela ou já tem o suficiente por perto? Veja se a concorrência vale
a pena ser enfrentada ou é morte no mercado na certa. Se houver mais de oito
restaurantes próximos, talvez seja melhor não entrar em uma briga de cachorros
tão grande e de alto porte. Avalie com cuidado a localização e também o mercado
local, um dos pontos cruciais para o sucesso no negócio.
Custo para montar uma
franquia de restaurante e opções do mercado
Apesar da opção de
franquia de restaurante ser muito vantajosa, muitas vezes as melhores franquias
possuem custo bem elevado. Porém este investimento pode ser relativo, já que
isso depende do retorno do estabelecimento. Como, por exemplo, caso o
empreendedor gaste R$250.000,00 com a sua franquia de restaurante:
aparentemente é muito dinheiro, mas se o negócio proporciona o retorno deste
valor em um ano, ele passa a ser um excelente negócio para o empresário.
É necessário fazer uma
boa pesquisa em relação às franquias que deseja e então escolher a mais
rentável para o empreendedor. É preciso conhecer bem a concorrência de seu novo
negócio, analisando ainda o ponto comercial escolhido e pesquisando tudo antes
da escolha definitiva do local. A decoração do estabelecimento e sua estrutura
básica dependem da franquia escolhida para o restaurante.
Algumas das franquias
mais conhecidas e mais procuradas para um novo empreendimento são o McDonald’s,
que possui um custo variando em torno de R$ 1.080.000,00. Neste valor já está
incluída a taxa de franquia, o capital de instalação e ainda o capital de giro
da empresa. No Bob’s, que também inclui a taxa de franquia, o capital de
instalação e o capital de giro está avaliado em torno de R$540.000,00. Essas
opções de franquia de restaurante são bastante conhecidas e possuem um enorme
público alvo, uma vez que o fast food faz bastante sucesso.
Também são conhecidas
as franquias de restaurantes de massas e de comida chinesa, como o Spoleto e o
China In Box. O Spoleto custa de R$340.000,00 a R$685.000,00 e o China in Box
tem valor avaliado de franquia de em média R$350.000,00.
Essas são apenas
algumas opções de franquia de restaurante que fazem sucesso em todo o Brasil e
o empreendedor pode pesquisar bem qual trará mais rentabilidade e sucesso.
Lembrando que o bom funcionamento do restaurante depende não só da franquia
escolhida, mas também da área onde está localizado o estabelecimento, a equipe
de funcionários que atuam no estabelecimento dentre outros diferenciais que são
oferecidos na franquia de restaurante em questão.
4. Pontos positivos e
negativos de ser um franqueado
Muita gente ouve ou já
ouviu falar, mas não sabe ao certo o que é uma franquia e, especialmente, quais
são os pontos negativos e positivos de ser um franqueado. Existem diversos
jornais, sites e revistas voltados para esse tipo de empreendimento, contudo,
ainda ficam muitas dúvidas. Será que realmente vale a pena investir nisso? Como
é que funciona? Como o empresário deve proceder? E o principal: quais as
vantagens e desvantagens de colocar dinheiro em um negócio com essa forma?
Antes de ser um
franqueado, entenda o que é uma franquia
De acordo com
informações do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), uma
franquia é um sistema em que o franqueado tem o direito de usar uma marca ou
patente, distribuir e usar tecnologia e administração de um negócio que já está
no mercado, sem caracterizar vínculo empregatício. Assim, uma pessoa que queira
abrir um negócio pode escolher uma determinada empresa, se franquear e ter
acesso a normas, logística e tudo mais daquela.
Os conhecimentos sobre
tal organização são comprados e toda a metodologia usada para o desenvolvimento
do empreendimento vem da empresa já pronta. O objetivo é dar acesso aos
franqueados de um negócio que já está no mercado e é sucesso.
Quando se contrata uma
franquia, as duas empresas (franqueadora e franqueada) não são dependentes e a
única ligação entre elas são os benefícios mútuos que ambas incorporam. Como é
uma relação de comércio, essa unidade se faz mediante um pagamento direto ou
não.
Quais os pontos
positivos de ser um franqueado
O primeiro ponto a ser
valorizado é que o franqueado obtém uma expansão muito rápida da empresa a um
custo relativamente bem baixo. Isso porque a marca e os clientes já estão no
mercado, já conhecem o negócio e os riscos de não dar certo são bem menores.
Imagine, por exemplo, montar a própria choperia em uma cidade praiana como o
Rio de Janeiro.
O tempo que se gastaria
para negociar com fornecedores e especialmente para se posicionar, para se
tornar conhecido seria bem maior do que se abrisse uma choperia, no mesmo
local, mas já com nome consagrado e conhecido pelos cariocas. Isso implica
dizer que uma empresa já conhecida comercialmente já fez o trabalho de marcar
território, de conquistar clientes. É como se o franqueado pegasse um atalho e
saísse já lá frente no caminho de vida dos negócios.
O segundo ponto que
deve ser considerado é que, apesar de ser treinado para obter tais resultados
em determinada marca, os franqueados possuem a liberdade de inovarem, de
fazerem o negócio crescer, sem claro perder as principais características da
marca.
Dessa forma, o
gerenciamento tem uma base que é passada assim que se obtém a franquia, mas
existe a possibilidade de inovar, de mudar alguns pontos e isso pode se
refletir muito bem no negócio.
Muitas vezes, o sucesso
é tão grande que as novas idéias são passadas para toda a rede de lojas. Cada
gerente então pode dar a sua colaboração da melhor forma possível para o
crescimento não só da sua própria franquia, mas para o fortalecimento da marca
e melhor posicionamento dela no mercado.
Uma terceira vantagem é
que assim que a franquia é adquirida, o franqueado recebe todas as devidas
orientações de como o negócio deve ser tocado. Isso é muito bom para aqueles
que possuem pouca experiência no mundo empresarial, para aqueles que estão
começando agora, pois recebem muitas dicas.
Assim, seguir as
orientações é uma forma de estar começando bem nos negócios, mas isso não
significa que a atenção e a boa administração devem ser deixadas de lado. Ao
contrário: precisam estar presentes sempre para que tudo dê certo.
Além de orientações ao
franqueado, outro ponto positivo é que muitas empresas possuem consultorias que
sempre estão por perto dos franqueados, dando orientações, ajudando no que for
preciso. Para quem tem experiência no ramo, é mais uma forma de estar conectado
ao mundo dos negócios e para quem está entrando no ramo de empreendimentos,
além de estar se conectando cada vez mais com o empreendimento, está adquirindo
novos conhecimentos.
Pontos negativos de ser
um franqueado
Como existe essa
liberdade dos gerentes, há também a infeliz possibilidade desse profissional
contribuir de forma negativa para a franquia e como o público enxerga a marca
como um todo e não como unidades, pode haver uma degradação dela aos poucos, ao
longo do tempo e na memória coletiva.
Quem nunca foi a uma
franquia de um restaurante, foi bem atendido e quando foi a outra unidade da
mesma rede a comida era ruim, os garçons eram péssimos e o atendimento era
terrível? Isso é relato comum que se escuta por aí, portanto, é uma desvantagem
isso.
Para não cair nessa
desvantagem, é importante conhecer o máximo possível sobre a rede, sobre as
unidades que fazem sucesso e os pontos fracos daquelas que são bem mal faladas
pelo público e também apontadas por pesquisas. Sendo assim, nessas situações,
não apenas o franqueado pode sair perdendo por contribuir negativamente para a
marca como um todo, mas também para o franqueador que pode sofrer as
conseqüências.
Outro ponto negativo de
ser um franqueado é que existem franquias que simplesmente não oferecem canais
de diálogo entre os gerentes das unidades franqueadas e a comunicação fica
péssima, assim, o negócio fica engessado. Não só problemas de comunicação, mas
envolvidos também com fornecedores, por exemplo.
Existem franquias que são muito burocráticas
ou problemáticas e o desenvolvimento de cada unidade, que seria natural, acaba
não acontecendo, sendo então somente uma grande dor de cabeça para quem
resolveu se franquear.
Mais uma face negativa
das franquias é que muitos franqueados acreditam que, por estarem com uma marca
boa em mãos, já conhecida do mercado, podem relaxar e não fazer nada para
divulgar mais e trabalhar de maneira que agrade o público.
É como se o
empreendedor tivesse a certeza de que só o nome da empresa basta, o que é
errado. Assim, alguns gerentes ficam acomodados e isso é prejudicial aos
negócios, já que a concorrência não para e pode começar a atuar a qualquer
momento.
Alguns passos antes de
se tornar um franqueado
Com essas dicas sobre
os pontos positivos e negativos de ser um franqueado, fica mais fácil abrir o
próprio negócio usando uma marca já existente no mercado e garantindo então uma
maneira de ganhar dinheiro e ainda gerar empregos. Porém, é importante ter
bastante dados em mãos para não ter uma franquia sem saber mais detalhes sobre
ela: existem muitas no mercado que acabam dando problemas a quem está entrando
no ramo de atividade.
Pesquisar se o
franqueador possui uma rede com excelência de atendimento (embora os gerentes
cuidem de cada unidade uma imagem geral ajuda e muito a escolher qual a
franquia ideal), se oferece consultoria, apoio aos franqueados, se estabelece
constante comunicação com esses, se oferecem vantagens para quem comprou a
franquia são passos que devem ser dados. Converse com quem já foi franqueado,
busque saber os motivos pelo qual desistiu ou encerrou com tal empresa são
também algumas fórmulas básicas a serem feitas por quem quer ter sucesso no
mundo dos negócios. O importante é sempre ter em mãos muita informação para não
falhar na hora de abrir o empreendimento próprio e saber os pontos positivos e
negativos de ser um franqueado.
5. 10 Dicas para comprar
uma franquia
Comprar uma franquia
tem se tornado o negócio do momento e atraído muitos empresários a pensar sobre
o assunto e decidir entre abrir um negócio com temática própria ou investir em
uma marca de sucesso.
As vantagens são
imensas. Para quem tem uma boa quantidade e dinheiro para investir, é
interessante não partir do zero e já começar com uma marca de sucesso. Alguns
gastos serão eliminados como divulgação da marca, campanhas de marketing e
criação de produtos, já que é a matriz é quem deve cuidar de tais ações e
distribuir as franquias.
O poder da marca deve
ser muito levado em conta, pois marketing é o que levanta um negocio hoje em
dia. Logo, começar com uma marca de sucesso em mãos e sua fama já prontos já é
um grande passo a ser dado. Veja agora nossas 10 dicas para comprar sua
franquia.
1 – Avalie a demanda
para os produtos e serviços da franquia em questão!
Todo o sucesso de um
negócio gira em torno da demanda. Realmente existem pessoas suficientes, na
região em que você pretende abrir a franquia, que comprarão seus produtos e
serviços? Não se esqueça de ponderar fatores culturais, climáticos e o perfil
da clientela. Uma franquia bem sucedida em uma região pode não ser tão boa em
outra, por isso é muito importante fazer um plano de negócios antes de comprar
a franquia.
2 – Avalie a
concorrência para o segmento da franquia na região de atuação.
Qual é a concorrência
na região em que você quer abrir a franquia para os produtos e serviços? Sua
expectativa de vendas para o serviço ou produto da franquia está diretamente
relacionada a concorrência para o segmento na região em que você pretende
atuar. Não se esqueça de avaliar a concorrência para produtos substitutos.
3 – Avalie o
reconhecimento da marca da franquia.
A marca da franquia em
questão realmente tem um reconhecimento na sua região? Grande parte do sucesso
de uma franquia está no reconhecimento da marca, assim é preciso ter certeza de
que a marca, apenas pelo nome já traz algo de positivo para o novo negócio,
isto na sua região. É preciso certificar se de que a marca da franquia é
conhecida positivamente e traz valor para as pessoas na sua região.
4 – Avalie sua
capacidade e interesse em conduzir o tipo de negócio.
Você está disposto e capacitado para conduzir este tipo de
negócio da franquia. Faça um exercício de imaginação e imagine-se trabalhando,
como seria seu dia a dia nesta atividade e veja qual seu nível de satisfação.
Faça um check list das habilidades e conhecimentos necessários para conduzir o
negócio oferecido pela franquia e seja sincero ao responder. Eu posso tocar
este negócio? Ou posso aprender rapidamente o que é preciso para conduzi-lo?
5 – Como funciona e
qual a abrangência do suporte oferecido pela franquia?
Pergunte qual o suporte
oferecido e se já está incluso no valor da franquia, verifique em detalhes se
após a venda o franqueado terá suporte nas operações, marketing, vendas e
finanças da franquia. Um fator de escolha pela franquia é a justamente o fato
dela vir formatada, com maior possibilidade de sucesso e menos custos com
aprendizado na realização dos processos operacionais.
6 – Analise o potencial
de crescimento da franquia.
Verifique se o mercado
da franquia em questão se encontra em expansão, estagnado ou em retração. Quais
as tendências para este tipo de negócio nos próximos anos?
Caso você não tenha
segurança para tomar a decisão faça uma pesquisa de mercado para determinar o
tamanho do mercado e se ele suporta a entrada de mais uma empresa no segmento.
Alguns negócios surgem
rapidamente, porém, por vários motivos, como: baixa barreira de entrada ou
mudança nos hábitos de consumo, desaparecem na mesma velocidade com que
chegaram.
7 – Converse com alguém
que já comprou a franquia.
Outro passo muito
importante para definir se realmente vale a pena comprar a franquia analisada é
conversar com outros proprietários de outras franquias para avaliar o nível de
satisfação, dicas e eventuais queixas dos mesmos. Procure você mesmo por estas
pessoas assim não corre o risco de que o franqueador lhe indique justamente
aqueles que estão satisfeitos com a franquia adquirida.
8 – Solicite ajuda
jurídica especializada para avaliar o contrato.
A não ser que você seja
um advogado especializado ou conhecedor da área jurídica será preciso solicitar
ajuda especializada para avaliar o contrato que será assinado e suas
respectivas obrigações originadas. É um compromisso muito sério e certamente
vale cada centavo pago em tal ajuda.
9 – Avalie se é melhor
comprar uma franquia ou iniciar uma marca.
Algumas franquias são
grandes e de difícil formatação, com vários “segredos” do sucesso dos seus
produtos e serviços, mas outras são simples o suficiente para que a compra de
um sistema caro pode não valer apena. Verifique todos os itens anteriores e o
passo seguinte a este para ponderar se o preço pago na compra da franquia será
retribuído em forma de benefícios e dinheiro no caixa.
Na análise financeira
do negócio você conseguirá friamente prever o retorno do investimento na
franquia. Assim você poderá comparar o mesmo retorno do investimento caso opte
por abrir uma empresa você mesmo sem comprar uma franquia e decidir pela melhor
opção.
10 – Evite o maior erro
cometido pelos franqueados.
É importante saber que
com uma franquia o estudo de mercado não será eliminado. Alguns empreendedores
pensam erroneamente que ao comprar uma franquia de uma marca famosa o sucesso
está garantido e a falência não o irá atingir.
Pensamento completamente
errôneo. Quem está investindo deve sempre observar as tendências do mercado e
saber se a concorrência está aumentando a nível sufocador. Os melhores negócios
do mundo estão sujeito ao fracasso e o dono da franquia deve ter isso em mente
e pensar na hora certa de partir para outro empreendimento. No mundo dos
negócios, abandonar o barco na hora certa não é ser covarde, mas ser esperto.
Antes de comprar a
franquia, é preciso analisar o ponto escolhido, concorrência na região, público
alvo, investimento total, previsão de retorno do investimento, entre vários
outros. Tudo isso depende do empresário que comprou a franquia, não dos donos
da marca. Caso você tenha alguma dificuldade conheça o Kit Como Abrir Um
Negócio.
6. Como evitar os 9 erros
mais comuns dos empresários
Saiba como evitar os
erros mais comuns cometidos pelos empreendedores para garantir o sucesso do seu
negócio. Cerca da metade dos novos empreendimentos no Brasil fecham as suas
portas no primeiro ano de vida.Infelizmente não existe um único motivo para
isso acontecer, mas um conjunto de fatores que causam a falência de novos
negócios sem uma base sólida para se manter.
O primeiro ano do
empreendimento é o mais complexo e mais arriscado para o empresário, sendo
importante o planejamento e o trabalho duro para evitar alguns erros que podem
ser fatais para o seu negócio. Muitos entram no empreendedorismo sem qualquer
conhecimento do mundo dos negócios e sem ter consciência da grande concorrência
que terão que enfrentar. É preciso ter preparação, uma boa mente e planejar
para evitar problemas e ter sucesso no seu novo negócio.
1 – Pesquisar para
saber se sua idéia é viável
Antes de começar um
negócio, é importante saber se a idéia é viável. O filme “A Procura da Felicidade”,
com Will Smith, conta a história de um empresário que investiu todo o seu
dinheiro na venda de máquinas portáteis para radiografia e exames clínicos e
que não consegue vendê-las aos médicos e hospitais. Seu entusiasmo partiu de
uma apresentação da fabricante dos aparelhos que mostrou o lucro por peça em
números maravilhosos. Se o personagem tivesse ao menos um pouco de conhecimento
sobre o meio médico e o maquinário, teria evitado tamanho gasto e sua falência.
Outro ponto é estudar e planejar o seu empreendimento, aliando a um plano de
negócios.
Se você não tem
conhecimento de como realizar um bom planejamento para iniciar o próprio
negócio pode contratar uma consultoria especializada ou realizá-lo através do
kit Como Abrir Um Negócio.
Antes de ir em busca de
um empréstimo bancário ou de estourar o cartão de crédito por ter acreditado
achar a mina de ouro, comece estudando o setor por ao menos 90 dias, tempo para
amadurecer a idéia e verificar se é viável ou não. Isso já pode lhe poupar um
bom dinheiro. Não haja por modismo de revistas e sites, nem invista em idéias
de amigos sem conhecer as possibilidades do negócio.
2 – Estudar se sua
idéia de negócio realmente agrega valor
Criar uma empresa por
modismo é um problema bem sério. Você conhece alguma grande multinacional que
vive de um produto sem valor no mercado? Tudo o que compramos tem o seu valor e
os empresários de sucesso montam uma empresa pensando nisso.
Se for vender algo,
tenha certeza da necessidade dele por um longo período, seja por ser um item
básico do dia a dia ou por ser algo que gere afeição do cliente. Que ele seja
querido no mercado ou um luxo a ser investido por anos a fio. Estude e veja se
seu serviço, produto ou marca fará alguma diferença no mercado e terá real
valor de compra.
3 – Entender do seu
negócio
Outro ponto importante
para qualquer negócio é conhecer o ramo em que irá atuar. Por exemplo, você
compra um computador novo e o usa por muito tempo, mas um dia, navegando
tranquilamente na Internet, é acometido por um vírus e não funciona direito.
Você vai usar até quando for possível, mas uma
hora ele vai ficar tão defeituoso que vai ser descartável. A solução? Chamar um
técnico de informática para o conserto. No universo empresarial você é o seu
próprio técnico e é você quem deve saber como resolver os problemas e não
sentar e esperar o seu empreendimento fracassar.
Se for trabalhar com
moda, você precisa entender do setor, desde as vitrines até como se faz roupas.
Se vai atuar em alimentação, saiba desde como se fabrica o seu produto até
quais são seus concorrentes no país. Entendendo tudo sobre o seu ramo, é mais
fácil identificar erros e salvar o empreendimento em caso de problema.
4 – Não saber descrever
o seu empreendimento em duas linhas
Com certeza você já
conheceu um amigo ou colega empreendedor. Ele já montou um negócio, mas não
sabia explicar o que é, pois era tão estranho que nem ele entendia. Se você não
sabe dizer em duas linhas o que sua empresa faz, ninguém vai saber, não vai te
entender e muito menos ter idéia se precisa contratar seus serviços ou não.
Assim que sua empresa
começar a funcionar, não deixe de informar qual a missão da empresa e ter
serviços bem definidos. Não deixe de criar um nome bem relacionado com o que
você faz, como faz e onde faz.
5 – Não consultar
profissionais que podem ajudar você a começar
O maior erro de um novo
empreendedor: consultar amigos e familiares como fonte de pesquisa. A menos que
seu marido ou esposa seja um empresário do ramo, seu pai seja um concorrente ou
um investidor, estas não devem suas fontes de pesquisa.
Suas fontes devem ser
contadores, economistas, concorrentes, diretores e gerentes comerciais do
segmento em questão. Consultar outros investidores é uma forma de aprender e
não diminui ninguém por reconhecer que não sabe algo. Seja humilde e simples o
suficiente para querer aprender e procurar as pessoas certas, mesmo pagando
pelo serviço.
6 – Não pesquisar sobre
o seu novo negócio
Muitos candidatos a
empreendedor já vão logo dizendo: ‘eu tenho o dinheiro, falta o que agora?’. A
resposta? Tudo! Com dinheiro se faz quase tudo no mundo, então pague um bom
consultor financeiro para lhe fazer um plano de negócios e metas de ações com
calendário para serem atingidas. Pesquise sobre o tema e procure pessoas aptas
a lhe ajudar e tudo vai sair bem para o seu novo negócio.
Pontos a serem
pesquisados antes de partir para o investimento: localização ideal,
concorrência, estimativa de retorno do capital inicial investido, mercado
promissor e outros pontos como estrutura a ser montada, lucro por produto.
7 – Subestimar o gasto
inicial
Aquela velha conversa
de “com R$ 50 mil eu monto uma ótima loja”. Será mesmo? Se for uma loja de
computadores, talvez você monte apenas a estrutura, sem os produtos para
vender. Não planeje em cima de estimativas pessoais, comentários de amigos e
suposições.
Estude, monte o seu
plano de negócio e some todos os gastos necessários para começar uma empresa,
sem subestimá-los, ou o dinheiro pode acabar na metade e o projeto não vai ter
nem saído do papel. Só invista suas finanças depois de saber quanto vai precisar
para montar a sua empresa.
8 – Não usar
ferramentas de marketing
Hoje em dia, ignorar o
marketing em uma empresa inicial é como abrir uma loja esperando fechar. Se os
clientes não sabem onde você está ou ao menos que você existe, como espera vender
bem? Por isso, sempre opte por reservar parte do seu capital inicial investido
para fazer marketing, divulgando a abertura de seu novo negócio.
O marketing é muito
mais amplo que apenas divulgação, ele inclui estratégias sobre os produtos,
preço e distribuição dos produtos ou serviços. Por isso, estude um pouco sobre
o assunto antes mesmo de abrir a empresa e saiba quais as ferramentas de
marketing que você precisa para seu empreendimento. Uma dica é não se esquecer
da divulgação virtual, de graça e com boa estimativa de retorno, mas apenas se
for um negócio de grande amplitude e com um público-alvo que tenha acesso a
web. Cuidado para não fracassar por falta de marketing, porque ninguém sabia da
abertura de sua loja.
9 – Faltar foco no seu
negócio
Acho que você já ouviu
o dito popular de ‘quem faz tudo não faz nada’. Uma empresa que quer fazer mais
de 10 serviços ao mesmo tempo, possivelmente não irá conseguir fazer um com
qualidade. O ideal é pensar pequeno para começar, mas grande para expandir.
Outro dito popular cai bem aqui: ‘um passo de cada vez’.
Temos um exemplo
genérico, porém bem comum em diversas cidades. Uma pequena loja de produtos de
beleza está dando super certo. Primeiro ela vende bastante e resolve agregar
valor vendendo produtos de limpeza, depois utilidades para o lar, serviços de
papelaria e de repente, tem tanta coisa que faltam itens e nada dá lucro. O
motivo? Falta de foco. Vender produtos de beleza e se tornar especialista nisso
é ótimo, mas partir para novos ares é querer abraçar muitas coisas.
Melhor vender pouco,
mas bem e constante: é uma regra para o empreendimento. Comece com um serviço
e, caso possa abarcar mais um, invista em algo relacionado ao seu negócio e
sinta o mercado. Estude os resultados e só depois de consolidado, parta para
mais um grande passo.
7. 8 maneiras de expandir
seu negócio
Quando você começou o
seu negócio, provavelmente fez muita pesquisa. Você pode ter procurado a ajuda
de consultores financeiros, lido muitos livros, revistas e procurado informações
também pela Internet, bem como conversado com amigos e outros empresários.Bom,
a empresa já está aberta e agora você quer aumentar o seu empreendimento, como
fazer?
Primeiro você deve se
parabenizar. Se você é um dos poucos empresários que sobreviveram aos primeiros
anos de seu novo negócio com sucesso e está consolidado no mercado, parabéns!
Você é um empresário de sucesso! Entretanto, pode ter chegado para você o
momento de dar o próximo passo e expandir seu negócio para além do status atual
de apenas ter uma empresa e as possibilidades são diversas e temos muitas dicas
de como fazer para você.
No artigo em questão
vamos tentar ajudar dando 8 dicas de como expandir seu negócio de diversas
maneiras, bastando você escolher a que mais se enquadra ao seu perfil e que
está dentro de suas possibilidades financeiras. Pense bem antes de tomar
qualquer medida, é importante saber quanto dinheiro, tempo e suor que você está
disposto a investir para partir para uma próxima etapa.
1 – Abrir uma filial
Se você já conquistou
clientes fixos e sua marca tem boa fama no mercado, abrir uma filial pode ser
uma ótima maneira de expandir seu empreendimento. Esta é a escolha mais comum e
também mais lucrativa para a expansão dos negócios. Geralmente, esta é a primeira
idéia do empresário, mas merece bastante cuidado e ressalvas.
O primeiro passo para
avaliar a abertura de uma filial é verificar se você está mantendo um lucro
consistente mensal e mostrando crescimento constante nos números ao longo dos
últimos anos. Avaliadas as finanças, pense bem: o mercado tem espaço para outra
empresa igual a sua? Afinal, é mais uma loja no mercado e você vai ter que
montar tudo de novo em outro espaço, mas será bem aceito em outro endereço?
Avalie as tendências do
mercado local e seus clientes em potencial em outro local, tanto econômicas
como de consumo, para as indicações em poder de permanência da sua empresa. A
expansão física nem sempre é a melhor idéia para o crescimento de uma empresa e
é preciso ser pensada com bastante cuidado. Certifique-se de que haverá cliente
e público para outra loja e evite problemas como uma filial sustentando a
outra. E jamais se esqueça: prepare um plano de negócios completo para um novo
local. Afinal, é mais uma loja, como se você estivesse avaliando abrir uma nova
loja de novo, como fez no começo.
2 – Fazer do seu
negócio uma franquia
Boa marca,
possibilidade de expandir mais, então por que não o fazer por meio de franquia?
Esta é uma boa dica para ganhar dinheiro e angariar capital, uma vez que o
gasto será do franqueado, um novo investidor.
3 – Vender licenças de
fabricação de seu produto
Se você é o criador de
um produto, que tal vender a licença para fabricação? Você irá lucrar apenas
com um percentual por produto e não vai ter o trabalho de controle de produção
entre outros detalhes, esses itens agora são preocupação de outro, você apenas
receberá os lucros do empreendimento criado. Este funciona bem com fabricantes
de produtos de beleza, roupas, entre outros.
4 – Formar uma parceria
Você tem uma loja
pequena, seu amigo tem uma loja pequena e ambos vendem produtos que se encaixam
muito bem em um mesmo espaço, por que não fazer uma parceria? Alinhar-se com um
tipo similar de negócios pode ser uma poderosa forma de expandir rapidamente.
Faça um plano de negócios onde ambos entram com partes iguais e com divisão de
lucro proporcional; isso pode ser ótimo para as duas partes.
5 – Diversificar em
produtos e serviços
Vender produtos ou
serviços complementares aos seus já é um costume de algumas lojas, mas é
preciso ter bastante cuidado com isso. Se você tem uma loja de produtos de
beleza, vender roupas no mesmo espaço pode não ser bem lucrativo.
Apenas limite-se a vender itens relacionados
com o seu segmento. Com cuidado e precaução, você pode expandir produtos e
serviços e abraçar novos mercados e clientes que o viam como limitado.
Entretanto, avalie bem o que você está vendendo e se vale à pena. Vale muito a
pena investir em uma pesquisa com clientes do tipo “o que você gostaria de ver
vendendo por aqui”.
Investir em produtos
semelhantes aos seus e itens de preços variados também pode ser uma boa pedida
para quem quer diversificar em produtos e serviços. Mas cuidado: avalie se sua
localização é propícia para tal investimento.
6 – Procure outros
mercados que não sejam locais
A cidade ou seu bairro
jamais podem ser seu limite de mercado. Que tal expandir um pouco mais? Procure
locais os quais você conhece como bons para venda de seus serviços e produtos
em outros estados. Envie uma equipe ou vá você mesmo estudar o mercado e mãos a
obra.
7 – Participe de
licitações governamentais
Esta dica é voltada a
quem tem um empreendimento de serviços. Se sua empresa pode participar de
licitações de prefeituras, Governo do Estado ou demais órgãos, faça-o. A melhor
maneira para uma pequena empresa crescer é ter o Governo Federal como um
cliente. Cai bem principalmente para empresas de construção civil e obras em
geral.
8 – Fundir com ou
adquirir um outro negócio
Todo mundo já viu isso
de alguma grande marca. A Coca-Cola que comprou empresas pequenas, uma forma de
ganhar mercado e também eliminar a concorrência. É eficiente, entretanto pode
exigir um capital maior do que você pensa, por isso avalie com cuidado a sua
decisão sobre este assunto. Invista em pesquisa de mercado para ter certeza se
o gasto vale mesmo a pena, se vai haver um retorno financeiro com a compra de
outro empreendimento e se a empresa está em condições de caminhar ou seu
investimento pode render uma boa marca no mercado.
8. Por que os
empreendedores fracassam
Veja em nosso artigo os
motivos mais comuns de empresários fracassarem e saiba como enfrentá-los para
não cair na mesma armadilha. Quem está entrando no ramo do empreendedorismo já
deve ter se perguntado o porquê de muitos empresários fracassarem nos primeiros
anos de empresa. É um pouco de presunção pensar que isso pode não acontecer com
você também, pois todos estão suscetíveis a erros e você, mesmo sendo um novo
empresário não é uma exceção.
Porém, algumas pessoas
podem cometer mais erros que outras e por isso, sempre é bom uma ajuda seja
através de leitura ou de cursos para entender o motivo de os empreendedores
fracassarem e assim evitar os erros.
Existem muitos motivos
que levam um empresário à falência e podem ser os mais variados: desde os
simples como falta de capital, pouco investimento em marketing e funcionários
desqualificados até os mais complexos como má gestão de pessoal, problemas no setor
de investimento e variações do mercado. Entretanto, alguns são erros comuns que
podem ser facilmente corrigidos e sem muito esforço, pois são como cascas de
banana em que todo mundo um dia acaba escorregando e aí é preciso habilidade
para se levantar e vencer nos primeiros anos de gestão do seu negócio.
Pensar que o sucesso da
empresa é seu sucesso
Todo mundo pensa por um
momento na vida que se estão infelizes no trabalho, estão também em seu lado
pessoal. É um pensamento comum e em geral não prejudica as pessoas, a menos que
estas pensem que o problema é totalmente pessoal e que se não conseguirem
atingir alguma meta estabelecida de vendas, serão pessoas infelizes. Quando se
coloca em um empreendimento uma carga de responsabilidade tão grande, é comum
que as coisas dêem realmente errado.
Por mais importante que
seja a sua empresa, ela não pode ser o centro de sua vida e designar tamanha
responsabilidade a ela, é tirar um pouco da razão de ser do negócio. E mesmo
que você consiga ter uma grande empresa, onde isso vai dar? Analisar números e
tabelas para saber qual a melhor estratégia não irá funcionar se você é um
empresário estressado. Já ouviu falar pessoas estressadas são improdutivas? E
quer mais estresse que saber que sua vida depende totalmente de seu negócio?
Empresários de sucesso sabem que tal processo não pode acontecer e por isso,
separam bem o lado pessoal do profissional.
O bom empresário sabe
que seu desempenho como empreendedor ou o fracasso da sua própria empresa não é
um julgamento deles como indivíduo. O fracasso não significa que você é uma
pessoa ruim, apenas que não deu certo em determinado ramo de investimento.
Haverá outras chances
de recomeçar, montar um plano de negócios e investir em outro ramo. Os
empreendedores bem sucedidos, em contraste com aqueles que fracassam,
aprenderam a separar os seus papéis na vida sem afetar a sua auto-estima e
personalidade.
Empresários fracassam
quando estão dispostos a pagar o preço do sucesso
Em qualquer campo da
vida, alguns sacrifícios são necessários, mas em tudo há um limite e sacrificar
seu lado pessoal em prol da empresa não é uma boa escolha. Existe um limite
entre trabalhar 20 dias seguidos e apenas atuar algumas horas a mais por dia. É
preciso encontrar o equilíbrio para ter qualidade de vida e aumentar as chances
de sucesso da sua empresa.
A mesma regra vale para
sacrifícios em relação a seus funcionários. Demissão em massa, roubo de verba,
fraude de impostos podem até parecer a melhor alternativa naquele momento, mas
vale mesmo a pena no final? Existem muitos empresários dispostos a pagar
qualquer preço para ter sucesso. Existe um velho ditado popular que diz: “você
está descobrindo a cabeça para cobrir os pés”. Soluções rápidas e incorretas
não irão resolver a sua vida empresarial nem diminuir os custos da sua empresa;
vão apenas tirar um tópico do vermelho, mas outros problemas irão surgir em
escala e pode ser tarde demais para voltar atrás em alguns meses.
A falta de metas
Quem não conhece um
novo empreendedor que diz ter como meta ‘ser rico’ ou simplesmente ‘ter sucesso
na carreira’? A tais desejos podemos classificar de sonhos e não metas. As
metas são de extrema importância para manter um empreendimento em movimento e
não é à toa que todo vendedor tem uma meta de vendas mensal a alcançar.
Infelizmente, o não cumprimento de metas pode gerar demissão, mas esta é a
melhor forma de manter a receita do seu negócio em um número positivo. Mas é
sempre preciso avaliar cada caso.
Metas são objetivos
alcançáveis e que você pode, com esforço, conseguir chegar até lá e todo mundo
precisa ter metas para caminhar bem em seu novo negócio. Metas de vendas, seja
na prestação de serviços ou na venda de produtos, são importantes porque são
responsáveis por manter as finanças em dia.
O processo é simples:
você faz a análise de quanto precisa ganhar por mês para manter as contas
pagas. A partir daí comece a estipular valores para vendas mensais e formas de
conseguir alcançar a sua meta. Metas de mercado também são importantes, como conseguir
mais x clientes em tantos meses ou aumentar a participação no mercado do
segmento do seu negócio. Metas anuais são uma boa opção de mercado, como dobrar
o número de vendas em um ano, poder fazer a contratação de mais cinco
funcionários em quinze meses, montar uma filial em dois anos, entre outros
exemplos.
Para abrir um negócio,
e importante estipular metas a serem alcançadas é uma estratégia seguida pelos
grandes empreendedores que deram certo. Pensar a curto prazo é pensar apenas
imediatamente, um erro que leva muitos à falência. Um ato comum em um novo
empresário, sem experiência e sem metas estipuladas, é investir em reformas e
ampliações antes mesmo de ter de volta o capital inicial investido. É uma
atitude precipitada, pois desta forma você estará sempre no vermelho, pois não
deu tempo de se recuperar de um gasto e já está fazendo outro.
9 . 10 erros empresariais
Neste artigo, vamos
falar sobre 10 erros empresariais que podem ser evitados para garantir o
sucesso do seu negócio. Quando se entra no universo empresarial pela primeira
vez tudo é novidade e por isso, todos os novos empresários são passíveis de
erro. Porém, para esta situação há uma boa dica: nem todos os erros do
aprendizado precisam ser cometidos.Alguns são tão previsíveis que já existem
estudos justamente para os evitar, porque outras pessoas já passaram por isso.
O novo empresário
precisa ter em mente que não é normal levar à falência uma empresa nos
primeiros dois anos, momento onde é exigido o maior jogo de cintura possível.
É preciso saber que todos podem cometer erro,
mas com um plano de negócios e olhos abertos a cada passo do investimento,
alguns grandes erros serão evitados. Uma dica para evitar todos os erros é
sempre avaliar cada passo e saber se tal atitude foi a melhor escolha para
evitar mais erros no futuro. Veja a seguir 10 erros comuns no mercado
empresarial.
1 – Síndrome de
clientes grandes
Assessoria de imprensa,
agência de publicidade e escritórios de advocacia sempre passam por este
problema, a eterna espera do cliente perfeito e grande. Eles esperam uma conta
gigantesca que vai manter a empresa e quando ela vem, todas as atenções estão
voltadas para ela. Existe um problema com isso: com um cliente grande, sempre vem
muito serviço e a maioria dos empregados é deslocado para atender este grande
cliente, que pode ser, por exemplo, uma empresa multinacional pedindo uma
assessoria de imprensa em território nacional e a agência inteira se volta para
ele e se esquece de investir em clientes menores e de dar atenção às outras
contas.
Fica a pergunta: e
quando o cliente vai embora? Este é um problema enfrentado por diversas
agências nos primeiros anos. A empresa consegue um grande cliente e vai
gastando à medida que ele paga; ele vai embora e a economia da empresa quebra,
porque não há mais dinheiro entrando. Para fugir de tal problema, uma dica é
fazer sempre um planejamento financeiro, prospectar novos clientes e fazer um
programa de trabalho para dar atenção à todas as contas, uma forma de ter todos
os clientes bem atendidos e de garantir a manutenção das contas, além de
incentivar o marketing do seu serviço e a vinda de novos clientes.
2 – Criar produto sem
estudo de mercado
Toda grande empresa já
passou por isso. Uma equipe inteira trabalha durante anos em uma grande idéia,
um produto que vai revolucionar o mercado mas, depois de lançado, ninguém
compra. Isso aconteceu, porque você não estudou o mercado, não interagiu com o
seu público consumidor para saber se era mesmo interessante. Isso pode
acontecer até mesmo por você investir em um ramo de mercado que já esteja
saturado, sem perspectivas de novos compradores.
Antes de criar e lançar
um produto, que tal fazer uma pesquisa de marketing? Contrate uma empresa de
pesquisa de mercado para saber se seu produto é mesmo bom e inovador, a qual
público se destina e se terá compradores. Uma dica é fazer um piloto, ou seja,
um produto para ser experimentado antes por um grupo de partir para uma
produção em massa. Outra dica é assistir ao filme “A procura da felicidade”,
com Will Smith. No drama, o personagem principal investe toda a sua poupança na
compra de máquinas de radiografia manual, mas são muito caras e desnecessárias,
ficando com todos os produtos encalhados em casa por meses.
3. Sociedade
igualitária nas ações
O velho ditado popular
é bem claro: amigos, amigos, negócios à parte. É comum que as pessoas tenham
uma ótima idéia, chamem um bom amigo para ser seu sócio e lhe ofereça nada
menos que 50 % da empresa. Isso pode ser bom agora, mas em qualquer problema ou
na primeira desavença tudo se torna um problema sério e a empresa pode
simplesmente para de evoluir e lucrar.
Parece orgulho, mas se
a empresa foi idéia sua, tenha ao menos 51% das ações. O restante pode ser
oferecido a um ou mais sócios, se você quiser. A empresa precisa andar e a cada
decisão, tudo precisa ser deliberado com os sócios minoritários, mas nem sempre
se chega a um consenso. Assim, será preciso que alguém dê a palavra final, que
no caso, será aquele que teve a idéia.
4 – Preços baixos
Todo novo dono de loja,
lanchonete e supermercado já teve esta brilhante idéia: entrar no mercado com
os menores preços e assim quebrar a concorrência. É mais fácil que sua economia
quebre primeiro, pois ainda não há no caixa, capital de giro que te faça ter
reserva suficiente para manter o
negócio. Antes de começar com preços baixos, pense que os gastos com
funcionários, aluguel e manutenção do espaço não vai baixar de preço e melhor
manter uma margem de lucro segura a ir entrando em um ramo novo achando que vai
fazer o diferencial.
É preferível cobrar um
valor que te dê certa margem de lucro e conquistar clientes com propaganda e
marketing a ir com uma campanha agressiva no bolso do comprador.
Existem outros fatores
responsáveis pelo sucesso de um empreendimento como localização, bom
atendimento e qualidade dos produtos, não apenas o valor. Pense nisso com
atenção e cautela.
5 – Abrir um
empreendimento sem dinheiro suficiente
Jamais entre em um ramo
de negócio sem ter dinheiro em caixa para a montagem. Empréstimos podem ser a
solução, mas não gaste tudo, tenha dinheiro guardado até que a empresa possa se
estabilizar e ganhar mercado. Estude bem o ramo e tenha um plano de resgate
caso uma parte do dinheiro não tenha retornado em até três meses. Para isso,
faça um bom plano de negócios para controlar as finanças e jamais perca o
controle sobre o empréstimo inicial para evitar recorrer a mais empréstimos
pessoais para salvar uma economia já no vermelho.
6 – Criar uma empresa
sem conhecer o mercado
É comum que um novo
empreendedor tenha uma boa idéia e já queira de cara entrar no novo negócio,
mas sem saber se ele é mesmo lucrativo e sem conhecimento de como agir.
Chamamos esta situação para o empresário de um empreendedor fora de foco. Não
dá simplesmente para montar uma empresa e esperar os clientes sentados, é
preciso agir para que tudo aconteça.
Antes de colocar em
prática a sua idéia para um negócio lucrativo, pesquise sobre o ramo na
Internet, leia sobre empreendedorismo e consulte amigos ou lojas concorrentes
para ter certeza que seu ramo é próspero. Avalie cada mês detalhadamente e
conheça a concorrência também para saber como solucionar problemas. Não se
esqueça de manter um foco nas metas traçadas e fazer tudo para o atingir, assim
vai garantir que nada caia para o vermelho.
Outra forma de estar
fora de foco é oferecer serviços demais em um mesmo espaço. Comece aos poucos e
amplie proporcionalmente o número de funcionários, de acordo com a chegada de
mais clientes. ‘Quem faz tudo não faz nada’, como diz um velho ditado popular.
7 – Montar uma
estrutura cara sem clientes
Todo mundo quer começar
por cima e isso é fato. Mas que tal investir aos poucos? Um passo de cada vez
pode ser a sua melhor estratégia para montar seu negócio. Invista em uma
estrutura básica, mas com boa qualidade, um local digno e barato e com o tempo
e o aumento da carta de clientes, parta para investimentos maiores. É melhor
garantir primeiro o retorno financeiro para depois expandir o negócio.
8 – Exigir Perfeição
Perfeição pode ser um
problema sério quando se trata de uma empresa. Alguns empresários não conseguem
nem sair do papel, porque querem começar com todos os setores completos e não
conseguem admitir ter um começo por baixo, com pequenos serviços, mas com
qualidade. É importante saber e conhecer bem seus limites e não querer ser de
cara o melhor do mercado.
A concorrência com
grandes marcas presentes no mercado há mais de 20 anos não são combatidas com
um capital inicial alto, melhor ir aos poucos. E não existe perfeição
empresarial. Todas as empresas possuem defeitos, pois elas são feitas por
pessoas, e pessoas são passíveis de erro. O melhor que se tem a fazer é tentar
sempre ser melhor e ter a perfeição como meta, não como padrão único aceitável.
9 – Abrir uma empresa
sem ter retorno claro sobre o investimento
Antes de começar um
empreendimento, realizar a compra de uma máquina para trabalhar ou entrar em
uma sociedade que envolva dinheiro por menor que seja a quantia, pergunte-se
sempre: em quanto tempo vou ter retorno financeiro e vou começar a lucrar? O
retorno de capital investido é um das metas mais importantes para um
empreendimento e jamais pode ser ignorada, sendo esta de bastante importância
para quem quer ter sucesso no mercado.
Por mais que o possível
sócio seja seu amigo ou sua idéia seja a melhor do mundo, jamais invista sem
saber quando o valor vai voltar ao seu bolso. Faça um estudo de mercado,
estabeleça metas de vendas mensais para que as contas sejam pagas e também se
possa lucrar ou, não estará fazendo mais do que gastar dinheiro todos os meses.
10 – Não admitir seus
erros
Os melhores empresários
são os que sabem onde erram e tentar seguir adiante modificando as suas
atitudes. Se depois de dois anos seguindo a mesma política de vendas o
empreendimento continua no vermelho, algo deve estar errado e uma atitude deve
ser tomada de forma urgente. Jamais persista no erro, muito menos quando há
capital envolvido e tal erro pode te levar a falência. Estude para saber onde
estão os problemas e reestruture o negócio para conseguir levantar a empresa.
10 . Quatro erros que os
empresários não podem cometer
Os novos empresários
são animados, acreditam fazer tudo melhor e diferente do que já viram antes,
mas infelizmente são passíveis de cometer erros tanto quanto qualquer outro. Na
verdade, eles correm ainda mais riscos, porque são novos no universo
empresarial, que apresenta mudanças constantes no mercado. O mundo dos
investimentos pode trazer surpresas desagradáveis, mas existem algumas que
podem ser tranquilamente evitadas.
Por isso, hoje
trouxemos quatro erros que os empresários não podem cometer, que, entretanto,
são bem fáceis de serem evitados quando sabemos por onde começar a procurar.
1 – Mau Desenvolvimento
de Produto
Quem já não viu um
produto chegar tão rápido no mercado e sumir na mesma velocidade? O motivo foi
um erro simples de desenvolvimento de produto. É ter uma idéia brilhante, mas
colocar no mercado um item sem testes e com tantos problemas que está fadado ao
fracasso. O mau desenvolvimento de um produto acontece em sua maioria, porque o
foco do empresário é pensar apenas em criar uma marca forte e se esquece de
pequenos detalhes: sem produto bom, sem venda, sem cliente e assim sem marca
forte.
O mau desenvolvimento
do produto pode se tratar de vender um item que ninguém precisa. Você criou uma
logomarca linda, um produto belo, bem feito e dinâmico, mas que no fundo
ninguém precisa. E agora? O empresário conseqüentemente vai falir. O melhor é
investir com cuidado e saber exatamente o resultado do produto para venda.
Como? Com pesquisas de mercado. Mais barato que investir em um estoque a não
ser vendido é pagar uma empresa de pesquisa de mercado. Sua pesquisa vai dizer
se você está abrindo uma empresa com futuro ou não, dando pistas de como ter
sucesso empresarial.
2 – Não ter o capital
inicial suficiente e mesmo assim começar o empreendimento
Parece absurdo pensar
que sem dinheiro o empresário tente começar uma empresa, mas você ficaria
surpreso o quanto isso é comum. Não poupar bastante dinheiro ou não ter em mãos
um empréstimo para começar um negócio é o erro mais comum. É o velho pensamento
de “vamos dar um jeito depois”. O que acontece? Sem capital para investir, a
empresa fecha as portas em menos de um ano.
O que acontece quando
você não tem dinheiro no banco e mesmo assim prossegue criando um novo negócio?
Quando há uma emergência, você não terá dinheiro para resolver. Um exemplo bem
prático: você tem um restaurante e eventualmente acontece a quebra de uma
geladeira. Sem dinheiro em caixa, você não pode comprar outra e seus alimentos
se perdem. Se for algo mais grave como um incêndio, e este nada mais é que uma
fatalidade, seu empreendimento simplesmente terá que fechar as portas porque
não há dinheiro em caixa para os reparos.
Outro problema
enfrentando por empresários que começam um negócio sem capital suficiente é
simplesmente não ter como finalizar a montagem do seu novo negócio. Se uma loja
precisa de R$ 150 mil para ser montada e você tem apenas R$ 75 mil, ou você
diminui o porte do empreendimento ou não realiza. O erro é persistir na idéia
original e ao final do dinheiro em caixa, simplesmente a obra para e o valor
investido é perdido.
Para saber quanto será
preciso para montar um negócio, consulte um economista e faça um plano de
negócios ou visite instituições como o Sebrae que ajudam na montagem de novos
negócios, principalmente para quem não tem experiência.
E claro sempre é bom se
lembrar de economizar na montagem do empreendimento. Gaste apenas com o
necessário para começar a funcionar a sua empresa e protele o que puder ser
adiado, a melhor forma de investir.
3 – Ignorar a saúde em
prol do empreendimento
O maior erro do
empresário é simplesmente cair com força total em sua nova empresa e
simplesmente esquecer-se de si mesmo. Resultado? Dores de cabeça, cansaço,
dores de coluna, stress e mal humor. Ninguém é produtivo e rentável para uma
empresa desta forma, muito menos o dono.
Se a carga horária está
alta, diminua, mas faça tudo bem. Saiba que a partir da oitava hora seguida
trabalhando o seu corpo já não responde bem, seu trabalho já não é proveitoso e
por isso, não é nada agradável atuar desta forma. Obedeça aos limites do corpo
e assim estará sendo um bom chefe, um bom empresário e um bom empregador. As
decisões tomadas sob pressão e cansaço não são as melhores e podem ser nada
produtivas para a sua empresa.
4 – Ignorar as
exigências do mercado
Alguns empresários
simplesmente fracassam, porque não se sentem ou não querem estar no mercado.
Você já deve ter lido sobre empresas que simplesmente não se modernizaram e
tiveram as vendas caindo cada vez mais ao ponto de terem que fechar as portas.
A regra é simples: “dance conforme a música”, como diz o ditado popular.
O maior erro que os
empresários fazem é ignorar a voz do mercado. Se os concorrentes estão se
modernizando e aumentando a produção, siga o ritmo. Se for preciso aumentar o
tamanho do empreendimento e assim criar uma filial, faça-o com moderação e
sabedoria no investimento, mas não deixe de fazer. E se seu produto não tem
mais procura, saiba a hora de desistir e ir por outros investimentos.
Ouvir a voz do mercado
irá ajudá-lo a perceber se alguém vai comprar seus produtos e serviços e como
você tem que posicionar a sua marca corretamente. Empresários na sua maioria
imaginam que sua idéia vai mudar o mundo e isso o que é preciso saber. Não, não
é. Você tem que ganhar dinheiro também e por isso, seguir o que mercado pede é
muito importante para não cair em falência.
O que achou das nossas
dicas para evitar os quatro erros que os empresários não podem cometer.
11 . Dicas para novos
empresários
Quando se pensa em ser
um novo empresário, você parece que é único, mas saiba que na maioria das vezes
você não passa de mais um, que pode fracassar rápido ou se sobressair, é um
risco a se correr em igual proporção. Infelizmente, na maioria dos casos
podemos citar algumas características que todos os novos empresários têm e como
se livrar delas, caso sejam negativas.
E que tal saber algumas
dicas importantes de como se sair bem no mundo empresarial? Afinal, nunca é
demais conselhos, não é mesmo? Veja em nosso artigo algumas características
importantes para te ajudar a se dar bem no universo empresarial e evitar erros.
Tenha um grande sonho e
sem medo de o declarar a si mesmo
Você não deve se
limitar por qualquer coisa, muito menos por um grande sonho ou objetivo. Você
sabia que grandes empresários têm metas ambiciosas e elas os motivam no dia a
dia? Os empresários possuem sonhos e é isso que os motiva em sua rotina, muitas
vezes cansativa, que envolve perder feriados e finais de semana simplesmente
para atualizar uma planilha de números ou rever seu plano de negócios.
Aspirantes a
empreendedores jamais devem ignorar o poder de um grande sonho, pois ele
movimenta muitos empresários de sucesso.
Quando você tem
objetivos grandes, não espere que todo mundo concorde com você. Algumas pessoas
acreditam que você é orgulhoso ou estúpido, você não sabe o que significa vida
e é por isso que você está querendo coisas que são impossíveis. Não se sinta
desestimulado por isso. Mantenha seu sonho e nem que seja guardado para você
mesmo durante um tempo, pois vai te ajudar a levantar todos os dias,
principalmente em momentos de crise e quem sabe, colocar em prática?
Não tenha medo de começar
um negócio
Ter medo de começar um
negócio é o problema mais enfrentado pelas pessoas, principalmente os
aspirantes a empreendedores. Muitas vezes, a idéia do empreendedor é ótima; ele
tem o dinheiro, mas possui um medo de perder tudo. Saiba que este sentimento
seu é compartilhado por todos.
Se você tem o melhor
capital inicial que poderia para começar o seu negócio e se você tem a melhor
mente empreendedora, mas não consegue agir, infelizmente você está sendo um
talento desperdiçado.
Você pode planejar em
investir, porque está vendo um futuro brilhante à frente, mas não começa apenas
pelo medo de perder seu dinheiro. Assim, você dificilmente pode conseguir
alguma coisa. As chances de fracasso são as mesmas de conseguir sucesso, 50% a
50% por cento. Então, por que não tentar?
Assuma riscos
Os grandes empresários
sabem a hora certa de assumir riscos e com estudo e análise dos seus números,
você também vai saber. Não tenha medo, quando chegar a hora certa assuma um
risco e supere as expectativas. Você pode ter que sacrificar o seu dinheiro,
seu sono ou simplesmente qualquer outra coisa, mas pode valer a pena em alguns
meses. Então, por que não?
Muitos empresários têm
medo de correr riscos, então você não vai ser diferente. Apenas estude o caso para
saber se a sua atitude é acertada. Você tem que assumir riscos se quiser
crescer.
Tenha uma rede de
amigos e contatos
O ambiente empresarial
não combina com isolamento social. Empresários bem sucedidos têm amigos, na
verdade mais amigos do que eles podem se lembrar. O novo empreendedor deve ser
capaz de interagir com jovens e velhos, grandes e pequenos empresários e assim
aumentar a sua relevância em seu meio. É uma forma de ter conselhos bem como
saber a hora certa de ampliar seu negócio e entender mais sobre o seu meio.
Contatos são importantes também quando se precisa de um investimento. A quem
pedir se ninguém te conhece? Pense sempre no futuro, os contatos podem ser
úteis.
12. Como se tornar um
empresário de sucesso
Se você já é empresário,
com certeza já pensou várias vezes em achar a receita mágica de como se tornar
um empresário de sucesso. Na verdade, não existe uma fórmula básica para ser
bem sucedido e é importante ter isso em mente o quanto antes. Você pode não
acreditar, mas cada empresário alcança o sucesso a sua maneira, que pode ser
completamente diferente da de outro empreendedor. Para uns, arriscar na compra
de um concorrente foi importante, para outros basta apenas algumas pequenas
medidas. Entretanto, existem algumas dicas para te ajudar a como se tornar um
empresário de sucesso se este for o seu objetivo.
Confie em suas idéias
A primeira dica é
acreditar em sua idéia e nunca subestimar o que você pode fazer e realizar.
Existem diversos empresários que entram neste meio por ter uma grande idéia. É
fato que muitos deles estão iludidos com um pensamento nada sólido, apenas uma
mera viagem mental em busca de um sucesso baseado apenas em uma ilusão.
Entretanto, se os números e seu estudo comprovam que sua idéia é realmente boa,
acredite e invista nela. Começar um novo negócio com números e dados negativos
é um erro, pois você pode fracassar antes mesmo de começar a caminhada.
Ser um empreendedor é
muito mais arriscado do que a rotina de trabalho convencional, mas pode ser o
caminho do sucesso com a idéia certa. Um empreendedor de sucesso possui dois
passos importantes: pesquisa para validar a sua idéia e instinto. Na maioria
das vezes, é preciso seguir a sua intuição pois até mesmo uma boa idéia, quando
mal executada pode ser um fiasco. Confie em sua idéia e sobretudo em sua
capacidade de executá-la.
Contrate as pessoas
certas
Pode ter certeza que
com quem você trabalha faz toda a diferença. A maioria dos empresários sabe que
uma boa equipe faz toda a diferença e uma má equipe pode te levar ao chão.
Diversos empresários de sucesso garantem que a receita do sucesso pode ser bem
simples em seu gerenciamento empresarial: trazer as pessoas que são realmente
boas no que fazem e também para se concentrar em garantir os membros da equipe
se dar bem uns com os outros.
Todo novo empresário já
cometeu o erro de fazer a contratação de amigos e pessoas próximas pelo simples
fato de ajudar no emprego e não trazer os melhores funcionários para a sua
equipe. Quem não quer contratar parentes para trabalhar com você? É um erro
comum. Se seu parente for bom no que faz, ótimo, mas se não for, melhor
descartar.
Seus funcionários devem
estar longe do apenas “sim, senhor”
Claro, todo bom
empresário quer ter alguém que sabe cumprir ordens, bem como todo chefe, é um
sonho. Mas ele só saber dizer “sim senhor” a tudo e simplesmente executa
ordens, ele é um ótimo empregado, mas pode não ser tão bom quanto um com boas
idéias. Construa sua equipe com pessoas que possuem habilidades complementares,
com capacidade de acrescentar valor a sua empresa e não retirar dela.
Como um empresário de
sucesso, seu propósito deve ser ter em sua equipe colaboradores motivados,
parceiros e mentores de confiança. Estes vão lhe dar feedback honesto sobre
suas decisões e levar sua empresa ao próximo nível, sempre acima e não abaixo.
Se a sua equipe diz ‘sim senhor’ a tudo, mesmo quando você está comprando
materiais demais e não ouve sequer uma alerta, ela não é uma boa equipe de
funcionários.
Uma dica importante é ter
uma equipe em sintonia. Se você está fazendo algo rodeado de pessoas com as
quais você gosta de trabalhar o tempo passa rápido e é bem mais prazeroso,
então você tem a maioria dos ingredientes para o sucesso empresarial aqui. Se
não possui afinidade com um empregado, talvez não seja pare eles estar lá. Como
conversar com alguém abertamente com o qual você não curte?
Saiba gastar seu
dinheiro
Para exemplificar este
tópico, comecemos com um grande empresário chamado Sílvio Santos, dono do SBT,
Sistema Brasileiro de Televisão, a segunda maior emissora do Brasil de
televisão. Com menos de 15 anos, Sílvio Santos observou um homem vendendo
capinhas para título eleitoral no centro comercial de sua cidade. Quando as
capas acabaram ele o seguiu para saber onde ele as comprou e simplesmente
comprou a capinha para vender com o dinheiro de comprar balas que seus pais lhe
deram em seu bolso e duplicou o valor em uma hora de trabalho. Quer maior lição
de moral de como gastar seu dinheiro bem?
É preciso ser sabido na
hora de gastar o dinheiro e esta é a lição básica para ser um empresário de
sucesso. Enquanto alguns empresários gastam tudo, correm para financiamentos de
bancos ou empréstimos, um bom empresário cria suas poupanças quando o lucro
aumenta e tem onde recorrer em momentos de crise. É uma regra simples: poupe o
máximo que puder e deixe suas contas no azul, pois não se sabe o futuro da
economia amanhã. Se o negocio falhar ou tiver uma queda súbita de vendas, há
dinheiro guardado para investir em outra coisa ou ao menos segurar as pontas em
alguns meses.
É tentador querer ter
um escritório de luxo, uma mesa e cadeiras caras, mas isso é mesmo necessário?
Sabemos que você está chegando ao empresariado agora e toda pequena mudança
pode ser importante para o seu ego, mas não para o seu bolso. Melhor aguardar.
Não se esqueça de
investir em marketing
Quer ser um empresário
de sucesso? Invista em marketing e vai estar se dando bem. Invista em
propaganda, a alma do negócio e este jargão não é à toa. As pessoas precisam
confiar em sua empresa e para isso nada melhor que uma boa propaganda. Sua
mensagem tem de ser adaptada para atender às expectativas do cliente e isso
pode ser feito com uma boa campanha de marketing.
Saiba ser um líder
Você é o dono do empreendimento,
o empresário, o chefe. Então, seja um treinador, ao invés de um jogador
estrela. Seja o líder e não o jogador mais brilhante do seu time. Saiba
liderar, dizer não quando realmente for necessário e quando não acreditar na
capacidade do seu funcionário. Saiba delegar tarefas, avaliar desempenhos e
também cuidar da sua equipe. Seja um líder.
13 . A importância de um
plano de negócios
Todo bom consultor
empresarial, quando está ajudando um novo empresário a montar a sua empresa,
normalmente o aconselha a elaborar um plano de negócio. Mas você realmente sabe
o que é isso? O que normalmente vem à sua mente quando se ouve falar de um
plano de negócios? Para a maioria das
pessoas, a imagem é de um documento chato e bem grande, que é apenas uma mera
formalidade. Entretanto, saiba você que planeja ser um empresário de sucesso,
que um plano de negócios pode ser uma das ferramentas mais importantes para
alcançar o sucesso empresarial.
O erro mais comum que
um novo empresário pode cometer é ignorar a elaboração de um plano de negócios.
Para muitos não passa de um papel com termos complicados, uma tarefa difícil de
ser terminada com um enorme suspiro de alívio ao final, para em seguida ser
guardada em uma gaveta e rapidamente esquecida.
Se você perguntar a
empreendedores bem sucedidos se eles tinham um plano de negócios quando
começaram a investir, muitos dirão que não, simplesmente porque é legal e mais
descolado dizer que não, mas a maioria teve sim. É como perguntar às pessoas se
elas estudaram no colégio, muitas negam terem sido um bom aluno, porque não é
bom para a popularidade. Mas um bom empreendedor sabe que o documento é
importante.
O que é um plano de
negócios?
Este documento nada
mais é que uma espécie de roteiro a ser seguido para se conseguir chegar ao
sucesso. Ele é totalmente individual e deve ser elaborado para cada empresa,
pois cada um tem necessidades diferentes. Mesmo que seja o mesmo segmento de
mercado de um amigo, melhor pedir um plano de negócios seu, pois suas condições
são diferentes das dele.
Esta ferramenta é a
responsável por fazer toda a mágica acontecer, pois um plano de negócios quando
elaborado corretamente é capaz de mostrar toda a viabilidade e estratégias do
seu empreendimento. O plano vai lhe dar informações do ponto de vista
estrutural, administrativo, estratégico, mercadológico, técnico, operacional e
financeiro. Ou seja: tudo o que você precisa saber para tirar a sua empresa do
papel e abrir as portas.
Quando um consultor em
gestão te dá a dica de elaborar os objetivos empresariais e as metas para
conseguir chegar até eles em um papel, na verdade ele está te pedindo para
fazer um plano de negócios simples. Se você já fez isso, então você já elaborou
um plano de negócios e nem sabia!
Quem pode fazer e quanto
custa um plano de negócios?
Em teoria você pode ler
informações sobre isso e elaborar o seu próprio plano de negócios, mas pode não
ser tão simples. O ideal é contratar uma consultor empresarial já com
experiência para te guiar no formato correto de elaborar o documento.
Embora o pagamento não
seja caro, comparado ao trabalho a ser realizado, uma vez que o consultor
empresarial irá analisar o mercado, fazer uma pesquisa ampla e calcular os
resultados do futuro negócio usando todo seu conhecimento e experiência para
tal, para alguns empreendedores pode não ser possível pagar de 6 a 20 mil reais
para elaborar um plano de negócios. Se você se enquadra nesta categoria conheça
o kit Como Abrir Um Negócio.
O valor do plano de
negócios depende em parte também do quanto você vai participar na elaboração do
mesmo. Por exemplo, se você já tem um rascunho do plano de negócios e está
disposto a participar ativamente da busca de informações, o consultor será como
um orientador no processo, diminuindo o valor do investimento no plano de
negócios.
De fato a participação
do empreendedor na elaboração do plano de negócios é muito importante, pois é
através deste trabalho que ele conhecerá melhor sua idéia de negócio e que se
tornará sua empresa, conhecendo os fundamentos que o levaram a entrar naquela
atividade, detalhes do mercado, formação dos preços, pontos estratégicos do
negócio.
O que é preciso saber é
que não basta fazer um plano de negócios, é preciso usá-lo para acompanhar o
desenvolvimento da empresa. Todas as informações importantes estão no plano.
Conforme o tamanho da empresa este plano de negócios servirá como base para o
planejamento estratégico que se desdobrará em outros planos menores, de
marketing, de produção, financeiro, plano de vendas.
O processo é contínuo.
Planeja, executa o planejamento, controla os resultados, corrige os pontos que
não foram conforme o plano e começa o ciclo novamente.
Se você já tem noção
sobre o assunto, pode fazer um rascunho de um plano de negócios por si mesmo.
Mas isso, se você não precisa mostrar um documento para investidores,
banqueiros, incubadoras, parceiros e outras pessoas de fora, pois estes se
interessam por um documento mais elaborado e por vezes em formato específico
por eles exigido.
Preciso de um plano de
negócios para comprar uma franquia?
Comprar uma franquia
por si já passa uma idéia de que você irá iniciar um negócio de sucesso e
muitos empreendedores optam por este tipo de negócio justamente por este
atrativo. No entanto, não é porque a franquia é rotulada como um negócio de
sucesso que você não precisa fazer um plano de negócios.
Comprar uma franquia,
seja ela Havaianas, O Boticário ou uma franquia da Brahma, exige estudo, pois,
caso contrário sua única referência será do maior interessado no negócio que é
o franqueador, o dono da franquia. Seria o mesmo que comprar um carro usado
confiando apenas na opinião do vendedor.
Por que você precisa de
um plano de negócios?
Você pode pensar que
não, mas no fundo há uma necessidade de se ter um plano de negócios escrito. É
através do plano que você passará de uma simples idéia para a análise de uma
oportunidade real de negócios. Algumas pessoas criticam a elaboração de um plano
de negócios, dizendo que quase nunca ocorre conforme planejado. No entanto,
esta é sua melhor chance de prever o futuro, levantando informações e agindo de
acordo.
Existe uma grande
diferença entre planejar uma empresa mentalmente e no papel. Quando se faz tudo
mentalmente o dinheiro acaba mais rápido, aparecem mais imprevistos, você
esquece de aspectos determinantes para o sucesso do negócio, pois nossa mente é
limitada e só pode concentrar em uma ou duas coisas ao mesmo tempo. Além do
mais como tudo está na mente fica difícil contar com a ajuda de outros na
implementação do negócio.
O ideal é colocar tudo
no papel. Se acabar o dinheiro para investimento, pode haver uma saída movendo
recursos de um local para outro, alterando política de vendas à prazo ou
alugando uma máquina ao invés. Como saber disso rapidamente? Consultando o
plano de negócios, sempre à mão.
25 ações indispensáveis
para você ser um empreendedor bem-sucedido
1. Tenha iniciativa
Se você pretende ser um
vencedor no mundo dos negócios, preste atenção neste ponto. Ele é uma espécie
de pré-requisito para todos os demais. É tão importante que você deve fazer
dele uma questão de honra. O primeiro passo para transformar o seu sonho em
realidade é tomar a iniciativa de realizá-lo, em vez de ficar esperando as
coisas acontecerem sozinhas. Qualquer empresário digno do nome deve ter, antes
de qualquer coisa, um espírito empreendedor. Deve manter uma atitude pró-ativa
nos negócios, mesmo nos momentos mais difíceis.
Para atender bem o
consumidor, o empreendedor deve ser capaz de entender o que ele não verbaliza
2. Seja criativo
Num ambiente altamente
competitivo como o que se vive hoje, inovação é o nome do jogo. É preciso
diferenciar-se da concorrência, custe o que custar. A criatividade deve ser um
desafio permanente e não episódico. Deve espalhar-se por todas as áreas da empresa.
Na impossibilidade de lançar um novo produto ou serviço, procure aperfeiçoar o
que você já oferece. Se preferir, invente formas distintas de abordar a
clientela, faça uma vitrine impactante, encontre canais alternativos de
distribuição. Às vezes, ser criativo significa abandonar algo que não deu
certo. Deixar para trás soluções antigas, que perderam a razão de ser, é tão
importante quanto ter novas idéias.
3. Mantenha-se motivado
Caso você não esteja supermotivado para tocar
o negócio, é melhor pensar numa forma de passá-lo adiante ou então nem
começá-lo. A motivação é indispensável para alcançar o sucesso. Você tem de
acreditar que sua empreitada vai dar certo. Precisa ter autoconfiança. Aí é
preciso cultivar a filosofia do pensamento positivo. Como num mantra tibetano,
você não deve se cansar de repetir para si mesmo: 'Sou capaz'; 'vou conseguir';
'vou conquistar o meu Everest'.
Só isso, no entanto,
não basta. Segundo os mais cartesianos, para se manter motivado, o empreendedor
deve definir objetivos concretos para si mesmo e para a sua empresa, determinar
metas relacionadas ao volume de faturamento, participação de mercado, entre
outras coisas do gênero.
4. Reconheça os seus
erros
Não tenha vergonha de
admitir seus erros. Ao contrário do que muitos imaginam, isso demonstra
maturidade profissional. Só quem não arrisca não erra. E correr riscos é uma
característica inerente ao ato de empreender. Além disso, os erros nos ensinam
lições que certamente serão úteis no futuro, principalmente no caso de quem
está começando um negócio próprio e ainda não tem a experiência dos veteranos. Se
você perceber que algo está fora dos trilhos, como um produto que necessita de
ajustes ou uma pessoa que não se encaixa numa função, enfrente o problema
imediatamente.
5. Torne-se expert no
que faz
Para subir ao topo do
pódio, você precisa conhecer melhor do que ninguém o seu negócio e o ramo em
que atua. É preciso saber quem são os principais concorrentes, como eles
trabalham, quais são as novas tendências do setor.
Só assim você poderá
idealizar uma estratégia vencedora e tornar-se uma referência no mercado. Se
for para ser mais um ou se você quiser apenas garantir uma renda para a sua
aposentadoria, talvez seja melhor comprar um plano de previdência privada. O
risco é bem menor e você pode morar na sua casa de praia ou de campo, em vez de
ficar atrás do caixa ou no escritório todo dia.
6. Defina bem o foco de seu negócio
Eis aqui mais uma tarefa sobre a qual é fácil
falar, mas difícil fazer. Talvez esta seja a questão mais debatida por
consultores que ganham uma fortuna para dizer o óbvio. De qualquer forma, não
podemos deixar de mencioná-la, mesmo correndo o risco de 'chover no molhado'.
Você precisa definir exatamente quais serviços ou produtos oferecerá. Procure
concentrar-se naquilo que traz resultado para a empresa. Fuja, como quem foge
da cruz, da tentação de oferecer um cardápio muito diversificado aos clientes.
O mercado, cada vez mais, caminha na direção da especialização. É melhor
trabalhar com menos itens, para poder garantir qualidade total no 'nicho' que
você decidiu explorar, do que querer oferecer tudo ao mesmo tempo. É muito
comum, sobretudo no varejo, o empreendedor cair na armadilha de vender todos os
tipos de mercadorias em sua loja. Mas não faz sentido, por exemplo, uma
sorveteria se preocupar em vender cachorro-quente, cerveja e outras bebidas
alcoólicas, em vez de procurar fazer o melhor sorvete da praça. 'Quem tenta
vender tudo para todos, acaba não vendendo nada para ninguém'.
7. Saiba o que o seu
cliente necessita
Não basta ouvir o cliente. É indispensável
pensar com a cabeça dele. 'O truque é ter sensibilidade suficiente para
entender o que o cliente não verbaliza'. É claro que conversar freqüentemente
com os clientes é essencial. E quanto mais perguntas você conseguir responder
sobre eles, melhor. Quantos são? Quantos estão inativos? Quais são os que não
compraram nos últimos seis meses? Quais as razões pelas quais deixaram de
comprar? Quais são os que respondem pela maior parte do seu faturamento?
Sabemos se eles estão satisfeitos com o nosso serviço? Todas essas questões e
muitas outras que tenham a ver especificamente com o seu negócio e que não
foram listadas aqui devem ser respondidas periodicamente.
8. Não perca de vista a
concorrência
Mesmo que os seus principais concorrentes
sejam de outras cidades, de outros estados ou até do exterior, você deve
acompanhar os seus passos com lupa. Faça de seus concorrentes um elemento
propulsor da melhoria do seu negócio. A concorrência não deve ser vista como um
inimigo a ser abatido. 'É um excelente termômetro para você medir o desempenho
da sua empresa', Por meio da análise constante dos pontos fortes e fracos de
sua empresa em relação aos seus competidores diretos, é possível identificar
oportunidades, perceber ameaças e fazer correções de rumo. 'Reze para ter um
concorrente e torça para ele ser competente e ajudá-lo a evoluir'. Um alerta:
ao pautar a sua atuação pela de seus concorrentes diretos você estará sempre
andando a reboque deles. Para estar à frente é preciso olhar para o mercado e
para o que quer o cliente. Só assim é possível revolucionar seu negócio.
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9. Trabalhe com
dedicação e disciplina
Como diz o velho dito popular, nada vem de
graça. Quem olha de fora um empreendimento bem-sucedido tende a achar que tudo
foi fácil. Não é bem assim. Na maioria das vezes, o sucesso é fruto de uma
pesada rotina de trabalho. Nos negócios, vale a máxima segundo a qual o sucesso
é 99% de transpiração e 1% de inspiração. Não pense que você vai abrir as
portas e um batalhão de clientes disputará a tapas suas mercadorias. A vida é
dura, duríssima, mesmo que você seja freqüentemente iluminado pela sorte. Você
será posto à prova de forma constante e precisará de muita dedicação e
disciplina para transformar o seu sonho em realidade.
10. Planeje bem as suas
ações
No Brasil, todo mundo sabe, o longo prazo não
passa de seis meses. Mas as coisas estão mudando e quem não perceber isso logo
corre o risco de perder o bonde da história. Os horizontes se ampliaram e o
planejamento, impraticável durante os anos de superinflação, tornou-se possível
novamente.
Ainda que a gente saiba
que a realidade quase nunca confirma o idealizado, o planejamento serve como
uma bússola para os seus negócios. Por isso, procure criar o hábito de reservar
um tempo, a cada dia ou a cada semana, para planejar. Trabalhe com cenários -
otimista, realista e pessimista - e planeje ações para cada um deles, para
evitar surpresas conjunturais ou em sua área de atuação. As mínimas ações
merecem consideração. 'Até para dar um telefonema ao cliente é necessária certa
preparação', - Conhecimento e Educação Empresarial, que atua principalmente
junto a empresas de médio porte.
Sem plano não é
possível nem mesmo estabelecer metas de desempenho para a sua empresa, para os
seus funcionários e para você mesmo. Mas não vire refém de seus planos. Tenha
flexibilidade suficiente para acompanhar as mudanças cotidianas e corrigir a
rota, quando for necessário. 'Quem fracassa em planejar, planejou fracassar,
ainda que involuntariamente', diz Flávio de Almeida, da Universidade Cândido
Mendes. Dedique toda a sua atenção e a de seus funcionários apenas à atividade
principal de sua empresa. As demais atividades são periféricas e assim devem
ser tratadas. Deixe para outras empresas tarefas intermediárias ou que não
agreguem valor para o comprador final. Elas só servem para desviar o seu foco.
Se você fizer isso, poderá buscar a excelência no principal.
Muita gente acredita,
por exemplo, que precisa ter um office-boy ou uma faxineira em tempo integral.
Raramente, porém, eles ficam ocupados o dia inteiro. Talvez seja conveniente,
neste caso, você terceirizar o serviço com empresas especializadas. Assim, você
paga apenas pelo atendimento que receber e livra-se dos altos custos
trabalhistas, que alcançam cerca de 70% acima do salário de cada funcionário,
como determina a legislação.
12. Controle os custos
Se existe um setor da empresa em que é preciso
ser conservador, muito conservador, é na área de custos. Se isso já é importante
para as empresas que conseguiram conquistar um lugar ao sol, imagine para quem
ainda está lutando para se estabelecer, como você. Nada é mais letal do que uma
estrutura inflada de custos. Outra coisa: o exemplo vem de cima. Não se esqueça
disso. É difícil envolver seus funcionários numa política frugal, se eles
acreditarem que você é um perdulário. O consultor Paulo Angelim, especializado
em marketing, faz uma incursão pelo mundo das finanças e define com precisão a
preocupação que os empresários devem ter com os custos. 'Os custos são como
unhas, precisam ser cortados constantemente', diz ele. 'Eles devem ser
encarados, de forma constante, como mais uma etapa da gestão.'
13. Fuja dos
empréstimos convencionais
Em qualquer país do Primeiro Mundo,
endividar-se para crescer e se desenvolver faz parte da cultura empresarial. No
Brasil, como se sabe, não é bem assim que a coisa funciona. Além de
praticamente não existirem linhas de crédito de longo prazo, os juros cobrados
pelos bancos são indecentes. As taxas variam, em média, de 45% a 80% ao ano, de
acordo com a operação e o banco. É absolutamente impossível uma atividade
produtiva gerar um excedente financeiro capaz de cobrir esse custo. O governo
parece empenhado em baixar os juros, mas só Deus sabe quando isso ocorrerá de
fato. No entanto, parodiando o escritor George Orwell, autor do livro 1984,
lembre-se de que todos os bancos são iguais, mas alguns são melhores do que
outros. Se você costuma recorrer com freqüência ao crédito para tapar buracos,
concentre suas operações numa instituição que cobre taxas mais baixas. Algumas
instituições financeiras, como o BNDES, os bancos oficiais (BB, CEF e Banco do
Nordeste) e um ou outro banco privado oferecem linhas de microcrédito a taxas
mais atraentes.
Considere também a
possibilidade de reduzir estoques para fazer caixa por meio de liquidações,
mesmo que isso represente prejuízo. Pode ser mais barato do que se pegar um
papagaio.
14. Aprenda a demitir quando necessário
Talvez esta seja a tarefa mais ingrata de
qualquer empresário. Obviamente, ninguém gosta de demitir ninguém sem justa
causa. Mas o fato é que, em certos momentos, como o que se vive agora, em que
os negócios perderam força, torna-se praticamente inevitável para muitas
empresas reduzir o número de empregados. A questão é: como fazê-lo sem causar
traumas? 'Aqueles que se 'arrebentam' para criar diferenciais para a freguesia
precisam ser preservados.' O argumento de Saiani é que em toda empresa sempre
há funcionários pouco produtivos e as crises acabam sendo uma boa oportunidade
para melhorar o time. Para ele, manter pessoas incompetentes pode passar a
impressão a clientes e fornecedores de que sua empresa não é assim tão boa
quanto parece.
15. Escolha a pessoa
certa para o cargo certo
Quem contrata bem
economiza tempo e dinheiro em treinamento. Quando o funcionário exerce a função
que mais se adapta ao seu perfil, aprende mais rápido, desenvolve melhor suas
habilidades e se motiva sozinho. Além de representar despesas adicionais, em
razão dos altos custos das indenizações, a rotatividade acaba por tumultuar o
andamento da empresa. Procure tratar os candidatos às vagas como se fossem
clientes: retorne as ligações e os e-mails que eles lhe enviarem e tente
despertar o interesse deles pelo cargo e pela empresa.
Muitas das
características do futuro empregado só serão reveladas numa longa entrevista.
Se você não se sentir habilitado a fazer a seleção, procure gente do ramo. Sai
mais barato do que escolher a pessoa inadequada.
16. O treinamento deve ser uma rotina
Sistematize formas para
capacitar e reciclar seu pessoal. Se não for bem treinado, o funcionário
executará as tarefas de acordo com seu julgamento pessoal, sem seguir norma ou
padrão. Você tem de determinar como o trabalho será feito, quem é o mais
habilitado para cada função e que tipo de preparo é necessário a cada um. O
aprendizado fica mais fácil quando o dono pratica o que determina. Se, numa
loja, o comerciante tiver o hábito de se abaixar para recolher um papel do
chão, arrumar uma etiqueta no expositor, sorrir sempre para os clientes, tratar
todos com cordialidade e agir o tempo todo com ética, a equipe tenderá a
espelhar esses comportamentos de uma maneira quase automática. 'Nada melhor do
que o exemplo que vem de cima para espalhar boas práticas'.
17. Faça de seu
funcionário um vendedor
Esqueça o velho conceito que inspirou a
criação do departamento de vendas. Todos os funcionários têm de saber vender,
no sentido mais amplo da palavra. A telefonista, a moça do café, o boy, o
manobrista, a secretária, todos, enfim, precisam se convencer de que devem
'vender' a empresa. A melhor forma de aplicar esse conceito é seguir o
ensinamento do comandante Rolim Amaro, ex-controlador da TAM, que morreu em
2001 num acidente de helicóptero. Ele costumava dizer aos funcionários que quem
pagava seus salários não era ele, mas sim aqueles senhores e senhoras que ficam
na fila para embarcar.
18. Estimule sempre a
sua equipe
A melhor forma de
estimular sua equipe é passar para ela a idéia de que trabalham não num
negócio, mas por uma causa. Tudo fica mais fácil se você construir uma causa
pela qual as pessoas sintam prazer em lutar. Construir uma causa significa
fazer todos acreditarem nos seus sonhos, significa convencer seus colaboradores
de que vale a pena se apaixonar pelo negócio no qual trabalham. Também para
aqueles que gravitam em torno de empresas que têm uma causa, como fornecedores,
parceiros e clientes, o clima de cooperação reinante no ambiente de trabalho
gera um alto nível de confiança. De qualquer forma, não despreze a importância
do estímulo financeiro.
19. Crie mecanismos de
avaliação
Se você não cria e aperfeiçoa mecanismos de
avaliação não saberá se sua empresa está evoluindo. Não saberá sequer se está
no caminho certo. Além de avaliar o desempenho das pessoas e dos setores, os
especialistas recomendam que se faça uma análise apurada do comportamento de
cada produto e até de cada cliente. Atualmente, existem sistemas e softwares
com os quais é possível avaliar grupos de produtos ou de clientes para saber
quais são os mais rentáveis. De posse de uma análise desse tipo é possível, por
exemplo, tirar os produtos menos lucrativos de linha.
20. Zele pela imagem do seu negócio
Mais importante do que
o que você pensa sobre a sua empresa é a forma como os seus clientes a
percebem. E dificilmente a imagem que temos de nós mesmos é a mesma que os
outros têm. A questão é que, se os clientes vêem a sua empresa de uma maneira
negativa, é isso que ela, efetivamente, será. Ainda que você discorde
totalmente do julgamento deles. Como dizia o escritor italiano Luigi
Pirandello: 'Assim é se lhe parece'. Os fatores que mais contribuem para a
formação da imagem de sua empresa são, sem dúvida, a qualidade de seus produtos
ou serviços e do atendimento prestado. A publicidade pode reforçar as
características que você pretende destacar. Seja por meio de uma faixa na
frente de seu estabelecimento, uma campanha no jornal do bairro ou na rádio de
sua cidade, a publicidade pode ser fundamental para atrair novos clientes para
o seu negócio.
21. Entregue o que
prometeu
Esta é uma premissa que
deve se aplicar a qualquer negócio que pretenda ter vida longa. Você pode até
sair ganhando no curto prazo se não entregar o que prometeu a seus clientes.
Mas, acredite, eles serão tão fiéis à sua empresa quanto alguns políticos
brasileiros costumam ser com seus partidos. Ao primeiro aceno da concorrência,
eles irão embora sem hesitação. Por isso, antes de fazer qualquer promessa à
sua clientela, esteja certo de que toda a estrutura da empresa está preparada
para cumpri-la.
22. Cultive uma rede de
relacionamentos
Faça da tarefa de desenvolver e manter uma
rede de relacionamentos um verdadeiro estilo de vida. Participe, sempre que
possível, de associações e entidades ligadas ao seu ramo. Freqüente feiras,
exposições, congressos e seminários relacionados à sua atividade empresarial.
Nessas ocasiões, tenha sempre à mão cartões de visita ou material promocional
de sua empresa. Não perca nenhuma oportunidade de 'vender o seu peixe' a
potenciais interessados. É a melhor forma de manter o seu nome no inconsciente
coletivo. Mas, cuidado: evite exageros e demonstrações de proximidade com
pessoas que você mal conhece.
23. Tenha um pé na
internet
Com a explosão do uso
do computador e da Internet, que hoje já é acessada, segundo o Ibope e
Rating.com, por cerca de 18,5 milhões de usuários, é difícil imaginar uma
empresa que queira crescer e se desenvolver no século 21 sem ter um pé na rede.
Se a sua empresa ainda não tem o seu site, trate de criá-lo. Se já tem, procure
melhorá-lo.
Não é preciso gastar
uma fortuna para ter uma base virtual. Hoje em dia, há empresas que cobram
quase nada para desenvolver um site básico e hospedá-lo em seus servidores. Mas
tome cuidado para não se entusiasmar demais com as perspectivas de negócios
oferecidas pela Internet.
Apesar da promessa de
lucros futuros, ainda estamos dando os primeiros passos desta nova era. Como em
todas as outras áreas, mantenha os custos sob controle.
No passado, muita gente
viu na Internet uma espécie de Santo Graal e acabou perdendo dinheiro grosso em
pouquíssimo tempo.
24. Procure ajuda
quando precisar
Sempre que for
necessário, procure apoio externo. É sinal de inteligência e bom senso.
'Reconhecer o limite da sua competência é uma virtude do empreendedor de
sucesso'. O empresário não é obrigado a dominar todas as áreas. Se necessitar
fazer uma ação de marketing, por exemplo, e não tiver conhecimento para isso,
procure um especialista. Para quem não tem o hábito, o Sebrae pode ser um ponto
de partida. Tome sempre o cuidado de ouvir a opinião de quem já usou os
serviços de quem for contratar.
25. Não misture suas
contas com as de sua empresa
'No Brasil, a conta
corrente dos empresários vai bem, obrigado, mas suas empresas vão mal.' A
frase, repetida freqüentemente por respeitados consultores do mercado, resume
com perfeição a promiscuidade que marca a vida financeira das empresas e a de
seus principais acionistas. Na ânsia de usufruir da riqueza gerada pelo
negócio, muitos empresários drenam recursos para gastos pessoais, enquanto suas
empresas são sucateadas por falta de investimento. Portanto, se você pretende
ser um vencedor, saiba separar o que é seu e o que é da empresa. 'O negócio não
é obrigado a sustentar a família do dono