sábado, 4 de agosto de 2012

Como ser um empreendedor bem sucedido





 Conhecimento do segmento de mercado onde vai atuar é essencial para o empreendedor ser bem sucedido no ramo




Matéria elaborada pelo professor Janio Santos de Oliveira



Sumário da obra

1. O que é um plano de negócios?

2. Como elaborar um plano de negócios

3. Franquia de restaurante

4. Pontos positivos e negativos de ser um franqueado

5. 10 Dicas para comprar uma franquia

6. Como evitar os 9 erros mais comuns dos empresários

7. 8 maneiras de expandir seu negócio

8. Por que os empreendedores fracassam

9 . 10 erros empresariais

10 . Quatro erros que os empresários não podem cometer

11 . Dicas para novos empresários

12. Como se tornar um empresário de sucesso

13 . A importância de um plano de negócios


14. 25 ações indispensáveis para você ser um empreendedor bem-sucedido






Todo empreendedor é alguém com visão. Os empreendedores podem ter muitas qualidades, mas todos têm uma claridade do pensamento que os permita identificar uma oportunidade e enxergar o potencial delas. Os empreendedores têm uma habilidade fantástica de pensar lateralmente e podem encontrar seu caminho quando encara um problema. Isto pode ser às vezes mal interpretado, como a criatividade, quando é encarada simplesmente como habilidade de dar o pulo do gato.

Esta forma de agir e pensar faz o empreendedor ver facilmente o todo, e através deste todo conseguir separar o joio do trigo e verificar o que de fato é importante ou não para definir a ação a ser realizada. Os empreendedores são pessoas diretas e conseguem atacar determinado problema de forma mais efetiva, procurando solucionar o problema da maneira mais rapidamente possível.

Todos os empreendedores são consumidos também por sua paixão para sua visão. É quase uma obsessão, que fornece a ele uma maior determinação e auto-confiança. Características que os distinguem da grande maioria. Eles podem até ter medo de falhar, o que é normal, mas mesmo este medo é que traz motivação para que ele trabalhe arduamente para tornar sua visão uma realidade.





Um empreendedor bem sucedido é caracterizado também por outras habilidades: como por exemplo, a capacidade de construir e gerir uma grande rede de contatos (network). Ele sabe que todos os negócios são construídos através de relacionamentos e contatos. E sabe que através destes relacionamentos irá alcançar o sucesso de seu empreendimento.

Outra habilidade está no fato de “ver cada montanha como um monte“, e tem uma capacidade extraordinária de enxergar cada problema ou obstáculo como algo que pode ser trabalhado. Isto pode até ser visto como ignorância (no sentido de não saber o que tem pela frente), mas este traço faz com que o empreendedor se prepare e encare todos os desafios que lhe forem colocados.






1. O que é um plano de negócios?



Todo empreendedor deveria saber o que é um plano de negócios e utilizá-lo quando necessário, no entanto, muitos ainda cometem o erro de não fazer o plano de negócios por motivos diversos. Alguns por achar que ele é dispensável ou por simplesmente não o conhecer, outros reconhecem sua necessidade, mas não sabem como elaborá-lo e optam por abrir as portas da empresa sem nenhum planejamento. Veja agora no nosso artigo “o que é um plano de negócios’.
Mas o que é um plano de negócios?

Imagine-se abrindo um negocio baseado apenas na idéia de vender bolsas. Você escolhe um ponto comercial, monta a estrutura e em determinado momento o dinheiro acabou e a loja ainda não tem produtos para serem vendidos. Você pede um empréstimo, mas gasta com a reforma predial. E agora? O plano de negócios existe justamente para evitar estes imprevistos.
Ao montar uma farmácia, por exemplo, é pelo plano de negócio que é possível descobrir que demora um determinado tempo até que a documentação esteja aprovada pela vigilância sanitária e você possa de fato começar a trabalhar. Imagine com tudo pronto ter que esperar mais três meses pagando aluguel e sem entrar nenhum dinheiro no caixa?!

Um plano de negócios é como um mapa rodoviário com os caminhos que devem ser percorridos até que a empresa funcione plenamente. É a ferramenta utilizada por empreendedores, empresários, investidores, bancas avaliadoras, parceiros e possíveis fornecedores para prever o investimento inicial e retorno esperado para um negócio em fase embrionária. É o plano de negócios que permite minimizar os efeitos de ameaças do ambiente empresarial e explorar oportunidades.

Estamos aqui falando de um documento escrito que pode ter de 20 a mais de 50 páginas. Isso vai variar do empreendimento e seu porte, se há filiais ou não. No caso de filiais, cada uma deve ter um plano de negócios e um deve ser geral, unindo todas.

O objetivo do plano de negócio é oferecer ao empresário um documento detalhado sobre investimentos, despesas, receitas, possíveis clientes, fornecedores, concorrentes, distribuição, marketing, produtos e serviços.
Planos de negócios prontos

Apesar de existirem vários planos de negócios prontos na internet, cada empreendimento precisa de um documento adaptado à sua realidade e necessidade. Mesmo negócios idênticos precisam de planos de negócios específicos, pois, detalhes do negócio como: localização, política de preços e vendas à prazo podem fazer uma grande diferença no resultado final, o lucro ou prejuízo.


Quando você vai precisar de um plano de negócios

O plano de negócios em geral deve ser escrito antes de se abrir o negócio, deixando o processo mais claro e fácil para o empreendedor. É uma forma de saber se tudo pode correr bem. Ele vai agir como uma simulação da empresa funcionando e assim avaliar se o empreendimento terá sucesso ou não, bem como por meio de números e análise de mercado indicar o melhor caminho a seguir.

O empresário também pode adotar o documento quando o empreendimento já estiver funcionando. Neste caso o planejamento é chamado de planejamento empresarial ou planejamento estratégico, sendo bastante parecido com um plano de negócios, inclusive se desdobrando em planos menores como o plano de marketing e plano financeiro.

O objetivo de se ter em mãos tal documento é que ele seja utilizado como forma de analisar o contexto interno e externo, apontando qual é o melhor caminho a seguir. Deve-se fazer um plano de negócios para testar a viabilidade de um conceito de negócio, atrair recursos financeiros, passar credibilidade e melhorar a gestão do empreendimento.


Benefícios de fazer um plano de negócios

Qualquer coisa que você fizer na vida sem um planejamento ficará a mercê do acaso, se der certo será sorte. Isto também é verdade quando falamos da criação de um novo negócio. É fato que simplesmente fazer um plano de negócios não o levará ao êxito, no entanto, ele é parte determinante para o sucesso do empreendimento.

O plano de torna nosso modelo do que queremos que aconteça. Capta nossa compreensão e atenção das variáveis importantes para o sucesso do negócio. O principal benefício de um plano de negócios é a compreensão do futuro negócio pelo empreendedor. Outros benefícios são evitar erros básicos e introduzir  o empreendedor em uma prática de busca constante de informações sobre o negócio e gestão empresarial.



Consultoria para fazer um plano de negócios


Para quem não sabe como elaborar um plano de negócio não precisa desespero, pois se pode pagar para que seja elaborado. É indicado que todo empreendedor faça um plano de negócios, no entanto, este planejamento nem sempre é fácil de ser feito devido aos vários detalhes e etapas que o compõem. Neste caso pode ser indicado contratar uma consultoria empresarial para o trabalho ou utilizar uma ferramenta como o Kit Como Abrir Um Negócio.


Além disso, é preciso ser realista e ter previsões objetivas sobre o empreendimento, o que nem sempre acontece quando o empreendedor  faz o documento por si. Neste momento pode entrar o consultor, uma pessoa especializada, com formação adequada, conhecimento específico e experiência, que pode trabalhar em cima do plano de negócios junto com o empresário como orientador e uma segunda opinião.






2. Como elaborar um plano de negócios




Ao elaborar um plano de negócio você transforma idéias freqüentemente vagas em um documento escrito, mostrando como atingir estrategicamente cada ponto importante do futuro negócio, o que aumenta bastante suas chances de sucesso.

Característica comum de muitos empreendedores, a vontade de fazer acontecer, algumas vezes negligencia a fase de planejamento do novo negócio.


Outros empreendedores reconhecem a necessidade de elaborar um plano de negócio, mas não dispõem de capacidade técnica para fazer o plano ou não podem pagar uma empresa de consultoria para fazê-lo.
Se o seu orçamento não permite contratar uma consultoria empresarial você poderia elaborar seu plano de negócio você mesmo, com a ajuda do Kit Como Abrir Um Negócio.


Antes de começar uma atividade empresarial é preciso fazer um estudo de mercado, conhecer os principais fornecedores do setor, concorrentes, perfil do cliente, potencial do mercado, taxa de crescimento, tendências, previsão de vendas, aspectos financeiros e operacionais; e tudo isto só será possível ao elaborar um plano de negócios.


O que é um plano de negócio?
Um plano de negócios é uma ferramenta que lhe permite observar a real situação do mercado para o produto ou serviço que você pretende negociar. Embora o excesso de dedicação ao plano de negócios seja criticado por alguns autores, é uma ferramenta que de fato pode ser o grande diferencial do sucesso ou fracasso de um novo negócio.


Para que serve um plano de negócio?


Elaborar um plano de negócio serve para criar um novo negócio, expandir uma empresa em funcionamento e deve ser usado para acompanhar as mudanças do ambiente empresarial e ambiente externo (governo, demografia, legal) com o objetivo de proteger de ameaças e explorar oportunidades.


Quanto custa elaborar um plano de negócio


Você pode fazer um plano de negócio sozinho, mas pode também pedir ajuda a um consultor empresarial, que é o profissional capacitado para elaborar um plano de negócio. O valor de um plano de negócios varia de 6 a 20mil, podendo ser bem maior conforme a complexidade do empreendimento.


Antes de elaborar um plano de negócio


As pessoas têm idéias todos os dias, algumas realmente boas, no entanto, idéias são apenas idéias. É preciso analisar se sua idéia é uma oportunidade de negócio.


Sua idéia de negócio é uma oportunidade? Para descobrir se vale a pena continuar e elaborar seu plano de negócio responda objetivamente e com base em pesquisa estas perguntas abaixo:
Qual o tamanho total do mercado para o produto ou serviço? Este mercado é grande ou está em rápido crescimento? Seu tamanho é suficiente para atender minhas expectativas quanto à futura empresa? Quais as margens de lucro podem ser obtidas neste mercado? Há pessoas suficientes para comprar este produto ou serviço? Consigo produzir este produto com preço competitivo?


As respostas positivas para estas questões começam a transformar sua idéia de negócio em uma oportunidade de negócio. Por outro lado, se as respostas não forem satisfatórias pode ser que não compense elaborar o plano de negócio e seja melhor partir para análise de outra idéia de negócio.


Como elaborar um plano de negócios


Um plano de negócios é formado por planos menores interligados: um plano de marketing, que cuida da análise de mercado, estabelecimento de preços, localização, lançamento do negócio no mercado, etc.
Um plano operacional que dirá como a empresa funcionará alocando recursos materiais, pessoas e dinheiro. E finalmente um plano financeiro que tratará dos números do negócio como previsão de vendas, custos, ponto em que o negócio não gera lucro nem prejuízo, lucro / prejuízo esperado, etc.
Elaborar um plano de negócio é elaborar planos menores em cada área do empreendimento.


Não há uma regra para fazer um plano de negócio, embora nos modelos de planos de negócios tenha uma seqüência a ser preenchida, não há a necessidade de se fazer isto linearmente, você pode ir preenchendo os dados a medida que for descobrindo.

Com o objetivo de ganhar tempo e pela praticidade é recomendado que se comece pela análise de mercado, que determinará o quanto atraente é a idéia de negócio que você deseja avaliar.


Vamos supor que você deseje montar uma loja de roupas, fazer uma análise de mercado do setor pode mostrar que o mercado encontra se saturado e que não comporta mais uma empresa, proporcionando economia de tempo ao evitar elaborar o plano de negócios completo e só depois verificar sua inviabilidade.
Por outro lado uma análise com resultado animador pode motivá-lo para elaborar todo o plano de negócio.


A análise de mercado

O mercado é quem dita às regras. De nada adianta ter um excelente produto com preço atraente se não houver pessoas suficientes interessadas em comprá-lo. É muito mais fácil obter uma fatia de um mercado grande e em crescimento do que disputar um pedaço de mercado com concorrentes entrincheirados,  preparados para a guerra em um mercado estagnado.

Nesta etapa você deveria descobrir:
o         O tamanho do mercado e se o mesmo encontra se em expansão, estagnado ou retração;
o         Quem são os principais concorrentes e quais são seus pontos fortes e fracos?
o         Como eles reagirão à entrada de um novo concorrente;
o         Quem é o cliente para este produto ou serviço? Onde ele mora? Quanto ganha? Tamanho da família? Como chegar até estes clientes, quais os canais utilizados?
o         Como o cliente toma suas decisões para comprar este tipo de produto ou serviço?
o         Qual a importância da localização para seu negócio?
o         Quanto o cliente está disposto a pagar por este produto ou serviço?
o         Quais os principais fornecedores deste mercado? Quais condições de pagamento, compras mínimas, prazo de entrega?

Plano operacional

Aqui é onde você deve se perguntar se você conseguiria executar a estratégia necessária para conseguir se destacar no segmento em que pretende entrar.
Qual a necessidade de pessoal? Máquinas e equipamentos? Conhecimento necessário para operar o negócio? Infra-estrutura necessária para e empresa? Processos?
No caso de montar uma empresa de consultoria, por exemplo, seria necessário conhecimento em consultoria empresarial para oferecer os serviços. Definir o perfil dos colaboradores, quem atuará em cada área, metodologias a serem aplicadas, etc.
No caso de uma farmácia é preciso conhecer as exigências da vigilância sanitária para organização do espaço físico, conhecer a necessidade de pessoal, elaborar procedimentos para reposição de estoques, definir tarefas para cada colaborador, etc.
De fato muitos destes procedimentos são definidos depois do negócio em funcionamento, no dia a dia, assim, é preciso ter capacidade de discernir o que é mais importante para o negócio e concentrar as energias nestes procedimentos.

Plano Financeiro

Aqui você deveria ter uma previsão de todos os números do futuro negócio, como:
Faturamento bruto; previsão de custos fixos, custos variáveis, ponto de equilíbrio, previsão de investimento inicial, necessidade de estoques, valor da folha de pagamentos e encargos sociais, impostos.
Algumas instituições financeiras para fins de empréstimos solicitam planos de negócios com 5 anos de projeções financeiras. No caso de novos negócios, elaborar um plano de negócio com projeções detalhadas mês a mês por mais de um ano é uma ilusão e não tem valor prático. As ações tomadas pelo empreendedor no decorrer do primeiro ano podem mudar tudo.

Dicas para elaborar um plano de negócio

o         Seja honesto com você. Quanto mais informações de qualidade maior será a semelhança do seu plano com a realidade.
o         Tenha o plano sempre em mãos. Não basta elaborar um plano de negócio é preciso segui-lo.
o        
o         Atualize o plano de negócio. Um plano de negócio não é fixo e necessita de atualização sempre que algo no ambiente empresarial e macro mudar, seja um concorrente, o preço do dólar ou a aprovação de uma nova lei que possa interferir no negócio.
o        
o         Simule diferentes cenários, um pessimista, um normal e outro otimista, assim você estará preparado para o que vier.
o         Aceite diferenças entre o que foi planejado e o que de fato ocorrer. Embora você tenha feito todo o planejamento, certamente a situação real será diferente do planejado, de qualquer maneira é o melhor que você pode fazer.
o         Solicite uma segunda opinião. Após ter elaborado todo seu plano de negócio, revisado e feito 3 análises do cenário, solicite a opinião de um especialista. Encontre um empresário do setor ou um consultor empresarial e pergunte o que ele acha do seu planejamento.


Quem precisa de um plano de negócios?



Caso você pretenda procurar alguma empresa de consultoria ou um consultor autônomo para te dar dicas de como abrir uma empresa e qual a melhor estratégia para isso, com certeza irá te informar que você vai precisar ter um plano de negócios para abrir o próprio negócio.
Não adianta ter uma idéia brilhante se depois você não conseguir transformá-la em uma oportunidade de negócio. Elaborar um plano de negócios é o primeiro passo para conhecer o potencial da sua idéia e transformá-la em oportunidade.

Vamos direto ao ponto: Você vai precisar de um plano de negócios se vai começar um novo empreendimento, seja ele um hobby ou uma alternativa para largar o seu emprego atual e começar a trilhar a carreira de empresário de sucesso. Qualquer novo empresário começando um empreendimento, deve reservar recursos significativos e administrar seu tempo, energia e dinheiro para elaborar algum tipo de plano de negócios e fugir do fracasso inicial.

O que é um plano de negócios?

Este documento refere-se a como a empresa toda é em teoria, a planta do seu novo negócio. Nele estarão todas as informações estudadas e pesquisadas sobre o seu novo empreendimento, o valor do investimento total e o que esperar dele. É como a planta super detalhada de uma casa em construção, onde você pode ver cada passo e investimento a ser aplicado e assim tornar o projeto viável. Você pode pensar: “já sei como fazer isso, está tudo na minha cuca”. Pois não é tão simples assim e vamos explicar o porquê logo abaixo.

Por que eu preciso de um plano de negócios?

Tudo bem, você pode saber exatamente quanto e do que precisa para começar o seu negócio, mas seus investidores sabem? O banco no qual você pretende conseguir o capital inicial para investimento sabe? Sem um papel e um plano de ação, você pode não passar simplesmente de um sonhador sem noção empresarial.

O elaborador de um plano de negócios é um empreendedor em busca de fundos para ajudar a iniciar um novo empreendimento e saiba você que muitas grandes empresas tiveram seu começo de fato no papel, na forma de um plano que foi utilizado para convencer os investidores a colocar o capital necessário para implementar a idéia de negócio.

O empresário precisa de um plano de negócios obrigatoriamente quando pretende conseguir capital externo. É por meio de tal documentação que a maioria dos empresários avalia se irá mesmo investir em seu empreendimento ou se não vale à pena e o banco usará seu documento como argumento para liberar o capital ou não.

O plano de negócios mostra por meio de estudo, se seu empreendimento é viável, qual a taxa de retorno e qual o valor necessário a ser investido. Investidores e instituições financeiras precisam de uma confirmação que o dinheiro irá voltar, caso contrário, eles estariam te dando o valor e não emprestando. E o documento irá ajudar na sua argumentação de como poderá pagar o financiamento.
Eu já tenho uma empresa no mercado e anda muito bem. Preciso de um plano de negócios?

Sim, caso necessite avaliar um novo investimento dentro da empresa ou mesmo a abertura de uma filial, seja para captação de recursos externos ou para sua avaliação própria.

Algumas pessoas imaginam que apenas os iniciantes no universo empresarial é que devem se preocupar em elaborar um plano de negócios. Puro engano. Os empresários já experientes também necessitam de um plano de negócios em todas as fases da existência de suas empresas. Além de servir para o planejamento conforme citado acima ele também servir como parâmetro para medir o desenvolvimento da empresa ao longo do tempo.

Quem faz uso do plano de negócios?

Investidores – É pelo plano de negócios que os investidores terão uma radiografia da sua idéia de negócio e podem decidir se vale a pena investir.
Instituições financeiras – Tanto bancos privados quanto instituições utilizadas pelo governo para fomentar o desenvolvimento através de empréstimos com juros mais baratos utilizam o plano de negócios para avaliar os financiamentos.
Projetos de incubadoras – Um meio comum utilizado para avaliar projetos que precisam de apoio de incubadoras de empresas é através de um plano de negócios.
Fornecedores – Em alguns casos fornecedores podem solicitar o plano de negócios para negociação de prazos para pagamentos das matérias primas ou produtos.
Parceiros – Para avaliar possíveis parceria e planejamento de estratégias conjuntas;
Em resumo, se você está falando sério em abrir um novo negócio, expandir sua empresa, comprar uma franquia, comprar uma empresa existente, agregar novos produtos ou serviços ou mesmo repensar seu negócio, você precisará de um plano de negócios.



3. Franquia de restaurante












Hoje em dia negócios relacionados à alimentação são uma boa fonte de lucro e pode ser uma boa oportunidade de investimento. Uma dica para quem quer entrar no ramo e possui certo receito quanto a criar um local para alimentação e se lançar com uma nova marca no mercado, que é bem corrido, pode ser criar uma franquia de restaurante.
Uma franquia de restaurante é uma ótima escolha para quem quer investir em seu próprio empreendimento e quer contar com uma de entrar pela porta da frente no mundo dos negócios. Isso porque se você escolher bem pode conseguir ser dono de uma franquia de um grande restaurante em sua cidade de renome mundial e assim conseguir já de início um pouco da fama da marca e assim entrar para o ramo do empreendimento com o pé direito.

Para montar um restaurante é necessário bastante planejamento para que o negócio seja bem sucedido.  Por isso, o ideal é que o empreendedor opte por abrir uma franquia de restaurante, uma vez que abrir um negócio como esse requer bastante trabalho. Como uma franquia já vem formatada, já sabe qual o público alvo que irá consumir, o número de vendas aproximadas, a lucratividade, os estudos técnicos, dentre outras facilidades que ajudam na gestão do novo empreendimento.

Para você que quer levar esta idéia adiante, veja a seguir algumas informações e dicas de franquias de restaurantes nacionais que podem te gerar um bom lucro.

O que é preciso para montar uma franquia de restaurante

O primeiro passo para montar uma franquia de restaurante é ter o dinheiro em mãos. Você pode fazer o contato com a franquia primeiro, elaborar um plano de negócios e assim ir até um banco solicitar um empréstimo e um financiamento. Pode ainda conseguir sócios para atuar junto nesta empreitada, já que a razão social é sua, e assim conseguir o valor.

Você precisa ainda ser uma pessoa jurídica para abrir uma empresa. Para isso, solicite o seu CNPJ na Receita Federal e faça a parte legal na sua cidade. Também entre em contato com um contador para te ajudar na parte burocrática e com todos os documentos necessários, bem como com as contratações, licenças de Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, entre outros órgãos.


Como escolher uma franquia de restaurante


Depois de ter toda a documentação em mãos, a parte mais complexa será mesmo escolher a franquia que será aderida. Primeiro verifique a força da marca no comércio nacional, o quanto ela é importante para o seu seguimento e se ela se encaixa no mercado local. Não adianta ter uma boa marca em São Paulo que não tem bom público em Recife. Para isso, monte um plano de negócios e contrate um consultor financeiro para fazer este estudo ou mesmo observe o público de sua região para ver se vale a pena trazer uma franquia de outro Estado ou se é melhor aderir a uma de sua cidade em outro ponto da área.


O ponto mais importante a ser pensado é na aceitação do público. Eles merecem e querem uma nova franquia daquela ou já tem o suficiente por perto? Veja se a concorrência vale a pena ser enfrentada ou é morte no mercado na certa. Se houver mais de oito restaurantes próximos, talvez seja melhor não entrar em uma briga de cachorros tão grande e de alto porte. Avalie com cuidado a localização e também o mercado local, um dos pontos cruciais para o sucesso no negócio.


Custo para montar uma franquia de restaurante e opções do mercado


Apesar da opção de franquia de restaurante ser muito vantajosa, muitas vezes as melhores franquias possuem custo bem elevado. Porém este investimento pode ser relativo, já que isso depende do retorno do estabelecimento. Como, por exemplo, caso o empreendedor gaste R$250.000,00 com a sua franquia de restaurante: aparentemente é muito dinheiro, mas se o negócio proporciona o retorno deste valor em um ano, ele passa a ser um excelente negócio para o empresário.


É necessário fazer uma boa pesquisa em relação às franquias que deseja e então escolher a mais rentável para o empreendedor. É preciso conhecer bem a concorrência de seu novo negócio, analisando ainda o ponto comercial escolhido e pesquisando tudo antes da escolha definitiva do local. A decoração do estabelecimento e sua estrutura básica dependem da franquia escolhida para o restaurante.


Algumas das franquias mais conhecidas e mais procuradas para um novo empreendimento são o McDonald’s, que possui um custo variando em torno de R$ 1.080.000,00. Neste valor já está incluída a taxa de franquia, o capital de instalação e ainda o capital de giro da empresa. No Bob’s, que também inclui a taxa de franquia, o capital de instalação e o capital de giro está avaliado em torno de R$540.000,00. Essas opções de franquia de restaurante são bastante conhecidas e possuem um enorme público alvo, uma vez que o fast food faz bastante sucesso.


Também são conhecidas as franquias de restaurantes de massas e de comida chinesa, como o Spoleto e o China In Box. O Spoleto custa de R$340.000,00 a R$685.000,00 e o China in Box tem valor avaliado de franquia de em média R$350.000,00.


Essas são apenas algumas opções de franquia de restaurante que fazem sucesso em todo o Brasil e o empreendedor pode pesquisar bem qual trará mais rentabilidade e sucesso. Lembrando que o bom funcionamento do restaurante depende não só da franquia escolhida, mas também da área onde está localizado o estabelecimento, a equipe de funcionários que atuam no estabelecimento dentre outros diferenciais que são oferecidos na franquia de restaurante em questão.




4. Pontos positivos e negativos de ser um franqueado










Muita gente ouve ou já ouviu falar, mas não sabe ao certo o que é uma franquia e, especialmente, quais são os pontos negativos e positivos de ser um franqueado. Existem diversos jornais, sites e revistas voltados para esse tipo de empreendimento, contudo, ainda ficam muitas dúvidas. Será que realmente vale a pena investir nisso? Como é que funciona? Como o empresário deve proceder? E o principal: quais as vantagens e desvantagens de colocar dinheiro em um negócio com essa forma?


Antes de ser um franqueado, entenda o que é uma franquia


De acordo com informações do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), uma franquia é um sistema em que o franqueado tem o direito de usar uma marca ou patente, distribuir e usar tecnologia e administração de um negócio que já está no mercado, sem caracterizar vínculo empregatício. Assim, uma pessoa que queira abrir um negócio pode escolher uma determinada empresa, se franquear e ter acesso a normas, logística e tudo mais daquela.
Os conhecimentos sobre tal organização são comprados e toda a metodologia usada para o desenvolvimento do empreendimento vem da empresa já pronta. O objetivo é dar acesso aos franqueados de um negócio que já está no mercado e é sucesso.
Quando se contrata uma franquia, as duas empresas (franqueadora e franqueada) não são dependentes e a única ligação entre elas são os benefícios mútuos que ambas incorporam. Como é uma relação de comércio, essa unidade se faz mediante um pagamento direto ou não.



Quais os pontos positivos de ser um franqueado


O primeiro ponto a ser valorizado é que o franqueado obtém uma expansão muito rápida da empresa a um custo relativamente bem baixo. Isso porque a marca e os clientes já estão no mercado, já conhecem o negócio e os riscos de não dar certo são bem menores. Imagine, por exemplo, montar a própria choperia em uma cidade praiana como o Rio de Janeiro.
O tempo que se gastaria para negociar com fornecedores e especialmente para se posicionar, para se tornar conhecido seria bem maior do que se abrisse uma choperia, no mesmo local, mas já com nome consagrado e conhecido pelos cariocas. Isso implica dizer que uma empresa já conhecida comercialmente já fez o trabalho de marcar território, de conquistar clientes. É como se o franqueado pegasse um atalho e saísse já lá frente no caminho de vida dos negócios.


O segundo ponto que deve ser considerado é que, apesar de ser treinado para obter tais resultados em determinada marca, os franqueados possuem a liberdade de inovarem, de fazerem o negócio crescer, sem claro perder as principais características da marca.
Dessa forma, o gerenciamento tem uma base que é passada assim que se obtém a franquia, mas existe a possibilidade de inovar, de mudar alguns pontos e isso pode se refletir muito bem no negócio.


Muitas vezes, o sucesso é tão grande que as novas idéias são passadas para toda a rede de lojas. Cada gerente então pode dar a sua colaboração da melhor forma possível para o crescimento não só da sua própria franquia, mas para o fortalecimento da marca e melhor posicionamento dela no mercado.


Uma terceira vantagem é que assim que a franquia é adquirida, o franqueado recebe todas as devidas orientações de como o negócio deve ser tocado. Isso é muito bom para aqueles que possuem pouca experiência no mundo empresarial, para aqueles que estão começando agora, pois recebem muitas dicas.


Assim, seguir as orientações é uma forma de estar começando bem nos negócios, mas isso não significa que a atenção e a boa administração devem ser deixadas de lado. Ao contrário: precisam estar presentes sempre para que tudo dê certo.


Além de orientações ao franqueado, outro ponto positivo é que muitas empresas possuem consultorias que sempre estão por perto dos franqueados, dando orientações, ajudando no que for preciso. Para quem tem experiência no ramo, é mais uma forma de estar conectado ao mundo dos negócios e para quem está entrando no ramo de empreendimentos, além de estar se conectando cada vez mais com o empreendimento, está adquirindo novos conhecimentos.


Pontos negativos de ser um franqueado



Como existe essa liberdade dos gerentes, há também a infeliz possibilidade desse profissional contribuir de forma negativa para a franquia e como o público enxerga a marca como um todo e não como unidades, pode haver uma degradação dela aos poucos, ao longo do tempo e na memória coletiva.


Quem nunca foi a uma franquia de um restaurante, foi bem atendido e quando foi a outra unidade da mesma rede a comida era ruim, os garçons eram péssimos e o atendimento era terrível? Isso é relato comum que se escuta por aí, portanto, é uma desvantagem isso.


Para não cair nessa desvantagem, é importante conhecer o máximo possível sobre a rede, sobre as unidades que fazem sucesso e os pontos fracos daquelas que são bem mal faladas pelo público e também apontadas por pesquisas. Sendo assim, nessas situações, não apenas o franqueado pode sair perdendo por contribuir negativamente para a marca como um todo, mas também para o franqueador que pode sofrer as conseqüências.
Outro ponto negativo de ser um franqueado é que existem franquias que simplesmente não oferecem canais de diálogo entre os gerentes das unidades franqueadas e a comunicação fica péssima, assim, o negócio fica engessado. Não só problemas de comunicação, mas envolvidos também com fornecedores, por exemplo.


 Existem franquias que são muito burocráticas ou problemáticas e o desenvolvimento de cada unidade, que seria natural, acaba não acontecendo, sendo então somente uma grande dor de cabeça para quem resolveu se franquear.


Mais uma face negativa das franquias é que muitos franqueados acreditam que, por estarem com uma marca boa em mãos, já conhecida do mercado, podem relaxar e não fazer nada para divulgar mais e trabalhar de maneira que agrade o público.


É como se o empreendedor tivesse a certeza de que só o nome da empresa basta, o que é errado. Assim, alguns gerentes ficam acomodados e isso é prejudicial aos negócios, já que a concorrência não para e pode começar a atuar a qualquer momento.


Alguns passos antes de se tornar um franqueado


Com essas dicas sobre os pontos positivos e negativos de ser um franqueado, fica mais fácil abrir o próprio negócio usando uma marca já existente no mercado e garantindo então uma maneira de ganhar dinheiro e ainda gerar empregos. Porém, é importante ter bastante dados em mãos para não ter uma franquia sem saber mais detalhes sobre ela: existem muitas no mercado que acabam dando problemas a quem está entrando no ramo de atividade.


Pesquisar se o franqueador possui uma rede com excelência de atendimento (embora os gerentes cuidem de cada unidade uma imagem geral ajuda e muito a escolher qual a franquia ideal), se oferece consultoria, apoio aos franqueados, se estabelece constante comunicação com esses, se oferecem vantagens para quem comprou a franquia são passos que devem ser dados. Converse com quem já foi franqueado, busque saber os motivos pelo qual desistiu ou encerrou com tal empresa são também algumas fórmulas básicas a serem feitas por quem quer ter sucesso no mundo dos negócios. O importante é sempre ter em mãos muita informação para não falhar na hora de abrir o empreendimento próprio e saber os pontos positivos e negativos de ser um franqueado.




5. 10 Dicas para comprar uma franquia








Comprar uma franquia tem se tornado o negócio do momento e atraído muitos empresários a pensar sobre o assunto e decidir entre abrir um negócio com temática própria ou investir em uma marca de sucesso.

As vantagens são imensas. Para quem tem uma boa quantidade e dinheiro para investir, é interessante não partir do zero e já começar com uma marca de sucesso. Alguns gastos serão eliminados como divulgação da marca, campanhas de marketing e criação de produtos, já que é a matriz é quem deve cuidar de tais ações e distribuir as franquias.

O poder da marca deve ser muito levado em conta, pois marketing é o que levanta um negocio hoje em dia. Logo, começar com uma marca de sucesso em mãos e sua fama já prontos já é um grande passo a ser dado. Veja agora nossas 10 dicas para comprar sua franquia.


1 – Avalie a demanda para os produtos e serviços da franquia em questão!


Todo o sucesso de um negócio gira em torno da demanda. Realmente existem pessoas suficientes, na região em que você pretende abrir a franquia, que comprarão seus produtos e serviços? Não se esqueça de ponderar fatores culturais, climáticos e o perfil da clientela. Uma franquia bem sucedida em uma região pode não ser tão boa em outra, por isso é muito importante fazer um plano de negócios antes de comprar a franquia.

2 – Avalie a concorrência para o segmento da franquia na região de atuação.


Qual é a concorrência na região em que você quer abrir a franquia para os produtos e serviços? Sua expectativa de vendas para o serviço ou produto da franquia está diretamente relacionada a concorrência para o segmento na região em que você pretende atuar. Não se esqueça de avaliar a concorrência para produtos substitutos.


3 – Avalie o reconhecimento da marca da franquia.

A marca da franquia em questão realmente tem um reconhecimento na sua região? Grande parte do sucesso de uma franquia está no reconhecimento da marca, assim é preciso ter certeza de que a marca, apenas pelo nome já traz algo de positivo para o novo negócio, isto na sua região. É preciso certificar se de que a marca da franquia é conhecida positivamente e traz valor para as pessoas na sua região.


4 – Avalie sua capacidade e interesse em conduzir o tipo de negócio.


Você está disposto  e capacitado para conduzir este tipo de negócio da franquia. Faça um exercício de imaginação e imagine-se trabalhando, como seria seu dia a dia nesta atividade e veja qual seu nível de satisfação. Faça um check list das habilidades e conhecimentos necessários para conduzir o negócio oferecido pela franquia e seja sincero ao responder. Eu posso tocar este negócio? Ou posso aprender rapidamente o que é preciso para conduzi-lo?


5 – Como funciona e qual a abrangência do suporte oferecido pela franquia?

Pergunte qual o suporte oferecido e se já está incluso no valor da franquia, verifique em detalhes se após a venda o franqueado terá suporte nas operações, marketing, vendas e finanças da franquia. Um fator de escolha pela franquia é a justamente o fato dela vir formatada, com maior possibilidade de sucesso e menos custos com aprendizado na realização dos processos operacionais.


6 – Analise o potencial de crescimento da franquia.
Verifique se o mercado da franquia em questão se encontra em expansão, estagnado ou em retração. Quais as tendências para este tipo de negócio nos próximos anos?
Caso você não tenha segurança para tomar a decisão faça uma pesquisa de mercado para determinar o tamanho do mercado e se ele suporta a entrada de mais uma empresa no segmento.
Alguns negócios surgem rapidamente, porém, por vários motivos, como: baixa barreira de entrada ou mudança nos hábitos de consumo, desaparecem na mesma velocidade com que chegaram.


7 – Converse com alguém que já comprou a franquia.

Outro passo muito importante para definir se realmente vale a pena comprar a franquia analisada é conversar com outros proprietários de outras franquias para avaliar o nível de satisfação, dicas e eventuais queixas dos mesmos. Procure você mesmo por estas pessoas assim não corre o risco de que o franqueador lhe indique justamente aqueles que estão satisfeitos com a franquia adquirida.


8 – Solicite ajuda jurídica especializada para avaliar o contrato.


A não ser que você seja um advogado especializado ou conhecedor da área jurídica será preciso solicitar ajuda especializada para avaliar o contrato que será assinado e suas respectivas obrigações originadas. É um compromisso muito sério e certamente vale cada centavo pago em tal ajuda.


9 – Avalie se é melhor comprar uma franquia ou iniciar uma marca.


Algumas franquias são grandes e de difícil formatação, com vários “segredos” do sucesso dos seus produtos e serviços, mas outras são simples o suficiente para que a compra de um sistema caro pode não valer apena. Verifique todos os itens anteriores e o passo seguinte a este para ponderar se o preço pago na compra da franquia será retribuído em forma de benefícios e dinheiro no caixa.


Na análise financeira do negócio você conseguirá friamente prever o retorno do investimento na franquia. Assim você poderá comparar o mesmo retorno do investimento caso opte por abrir uma empresa você mesmo sem comprar uma franquia e decidir pela melhor opção.


10 – Evite o maior erro cometido pelos franqueados.


É importante saber que com uma franquia o estudo de mercado não será eliminado. Alguns empreendedores pensam erroneamente que ao comprar uma franquia de uma marca famosa o sucesso está garantido e a falência não o irá atingir.


Pensamento completamente errôneo. Quem está investindo deve sempre observar as tendências do mercado e saber se a concorrência está aumentando a nível sufocador. Os melhores negócios do mundo estão sujeito ao fracasso e o dono da franquia deve ter isso em mente e pensar na hora certa de partir para outro empreendimento. No mundo dos negócios, abandonar o barco na hora certa não é ser covarde, mas ser esperto.


Antes de comprar a franquia, é preciso analisar o ponto escolhido, concorrência na região, público alvo, investimento total, previsão de retorno do investimento, entre vários outros. Tudo isso depende do empresário que comprou a franquia, não dos donos da marca. Caso você tenha alguma dificuldade conheça o Kit Como Abrir Um Negócio.




6. Como evitar os 9 erros mais comuns dos empresários





Saiba como evitar os erros mais comuns cometidos pelos empreendedores para garantir o sucesso do seu negócio. Cerca da metade dos novos empreendimentos no Brasil fecham as suas portas no primeiro ano de vida.Infelizmente não existe um único motivo para isso acontecer, mas um conjunto de fatores que causam a falência de novos negócios sem uma base sólida para se manter.


O primeiro ano do empreendimento é o mais complexo e mais arriscado para o empresário, sendo importante o planejamento e o trabalho duro para evitar alguns erros que podem ser fatais para o seu negócio. Muitos entram no empreendedorismo sem qualquer conhecimento do mundo dos negócios e sem ter consciência da grande concorrência que terão que enfrentar. É preciso ter preparação, uma boa mente e planejar para evitar problemas e ter sucesso no seu novo negócio.


1 – Pesquisar para saber se sua idéia é viável


Antes de começar um negócio, é importante saber se a idéia é viável. O filme “A Procura da Felicidade”, com Will Smith, conta a história de um empresário que investiu todo o seu dinheiro na venda de máquinas portáteis para radiografia e exames clínicos e que não consegue vendê-las aos médicos e hospitais. Seu entusiasmo partiu de uma apresentação da fabricante dos aparelhos que mostrou o lucro por peça em números maravilhosos. Se o personagem tivesse ao menos um pouco de conhecimento sobre o meio médico e o maquinário, teria evitado tamanho gasto e sua falência. Outro ponto é estudar e planejar o seu empreendimento, aliando a um plano de negócios.


Se você não tem conhecimento de como realizar um bom planejamento para iniciar o próprio negócio pode contratar uma consultoria especializada ou realizá-lo através do kit Como Abrir Um Negócio.
Antes de ir em busca de um empréstimo bancário ou de estourar o cartão de crédito por ter acreditado achar a mina de ouro, comece estudando o setor por ao menos 90 dias, tempo para amadurecer a idéia e verificar se é viável ou não. Isso já pode lhe poupar um bom dinheiro. Não haja por modismo de revistas e sites, nem invista em idéias de amigos sem conhecer as possibilidades do negócio.


2 – Estudar se sua idéia de negócio realmente agrega valor



Criar uma empresa por modismo é um problema bem sério. Você conhece alguma grande multinacional que vive de um produto sem valor no mercado? Tudo o que compramos tem o seu valor e os empresários de sucesso montam uma empresa pensando nisso.
Se for vender algo, tenha certeza da necessidade dele por um longo período, seja por ser um item básico do dia a dia ou por ser algo que gere afeição do cliente. Que ele seja querido no mercado ou um luxo a ser investido por anos a fio. Estude e veja se seu serviço, produto ou marca fará alguma diferença no mercado e terá real valor de compra.



3 – Entender do seu negócio


Outro ponto importante para qualquer negócio é conhecer o ramo em que irá atuar. Por exemplo, você compra um computador novo e o usa por muito tempo, mas um dia, navegando tranquilamente na Internet, é acometido por um vírus e não funciona direito.


 Você vai usar até quando for possível, mas uma hora ele vai ficar tão defeituoso que vai ser descartável. A solução? Chamar um técnico de informática para o conserto. No universo empresarial você é o seu próprio técnico e é você quem deve saber como resolver os problemas e não sentar e esperar o seu empreendimento fracassar.


Se for trabalhar com moda, você precisa entender do setor, desde as vitrines até como se faz roupas. Se vai atuar em alimentação, saiba desde como se fabrica o seu produto até quais são seus concorrentes no país. Entendendo tudo sobre o seu ramo, é mais fácil identificar erros e salvar o empreendimento em caso de problema.



4 – Não saber descrever o seu empreendimento em duas linhas
Com certeza você já conheceu um amigo ou colega empreendedor. Ele já montou um negócio, mas não sabia explicar o que é, pois era tão estranho que nem ele entendia. Se você não sabe dizer em duas linhas o que sua empresa faz, ninguém vai saber, não vai te entender e muito menos ter idéia se precisa contratar seus serviços ou não.


Assim que sua empresa começar a funcionar, não deixe de informar qual a missão da empresa e ter serviços bem definidos. Não deixe de criar um nome bem relacionado com o que você faz, como faz e onde faz.


5 – Não consultar profissionais que podem ajudar você a começar


O maior erro de um novo empreendedor: consultar amigos e familiares como fonte de pesquisa. A menos que seu marido ou esposa seja um empresário do ramo, seu pai seja um concorrente ou um investidor, estas não devem suas fontes de pesquisa.


Suas fontes devem ser contadores, economistas, concorrentes, diretores e gerentes comerciais do segmento em questão. Consultar outros investidores é uma forma de aprender e não diminui ninguém por reconhecer que não sabe algo. Seja humilde e simples o suficiente para querer aprender e procurar as pessoas certas, mesmo pagando pelo serviço.


6 – Não pesquisar sobre o seu novo negócio


Muitos candidatos a empreendedor já vão logo dizendo: ‘eu tenho o dinheiro, falta o que agora?’. A resposta? Tudo! Com dinheiro se faz quase tudo no mundo, então pague um bom consultor financeiro para lhe fazer um plano de negócios e metas de ações com calendário para serem atingidas. Pesquise sobre o tema e procure pessoas aptas a lhe ajudar e tudo vai sair bem para o seu novo negócio.


Pontos a serem pesquisados antes de partir para o investimento: localização ideal, concorrência, estimativa de retorno do capital inicial investido, mercado promissor e outros pontos como estrutura a ser montada, lucro por produto.


7 – Subestimar o gasto inicial


Aquela velha conversa de “com R$ 50 mil eu monto uma ótima loja”. Será mesmo? Se for uma loja de computadores, talvez você monte apenas a estrutura, sem os produtos para vender. Não planeje em cima de estimativas pessoais, comentários de amigos e suposições.


Estude, monte o seu plano de negócio e some todos os gastos necessários para começar uma empresa, sem subestimá-los, ou o dinheiro pode acabar na metade e o projeto não vai ter nem saído do papel. Só invista suas finanças depois de saber quanto vai precisar para montar a sua empresa.



8 – Não usar ferramentas de marketing


Hoje em dia, ignorar o marketing em uma empresa inicial é como abrir uma loja esperando fechar. Se os clientes não sabem onde você está ou ao menos que você existe, como espera vender bem? Por isso, sempre opte por reservar parte do seu capital inicial investido para fazer marketing, divulgando a abertura de seu novo negócio.


O marketing é muito mais amplo que apenas divulgação, ele inclui estratégias sobre os produtos, preço e distribuição dos produtos ou serviços. Por isso, estude um pouco sobre o assunto antes mesmo de abrir a empresa e saiba quais as ferramentas de marketing que você precisa para seu empreendimento. Uma dica é não se esquecer da divulgação virtual, de graça e com boa estimativa de retorno, mas apenas se for um negócio de grande amplitude e com um público-alvo que tenha acesso a web. Cuidado para não fracassar por falta de marketing, porque ninguém sabia da abertura de sua loja.


9 – Faltar foco no seu negócio


Acho que você já ouviu o dito popular de ‘quem faz tudo não faz nada’. Uma empresa que quer fazer mais de 10 serviços ao mesmo tempo, possivelmente não irá conseguir fazer um com qualidade. O ideal é pensar pequeno para começar, mas grande para expandir. Outro dito popular cai bem aqui: ‘um passo de cada vez’.


Temos um exemplo genérico, porém bem comum em diversas cidades. Uma pequena loja de produtos de beleza está dando super certo. Primeiro ela vende bastante e resolve agregar valor vendendo produtos de limpeza, depois utilidades para o lar, serviços de papelaria e de repente, tem tanta coisa que faltam itens e nada dá lucro. O motivo? Falta de foco. Vender produtos de beleza e se tornar especialista nisso é ótimo, mas partir para novos ares é querer abraçar muitas coisas.
Melhor vender pouco, mas bem e constante: é uma regra para o empreendimento. Comece com um serviço e, caso possa abarcar mais um, invista em algo relacionado ao seu negócio e sinta o mercado. Estude os resultados e só depois de consolidado, parta para mais um grande passo.


7. 8 maneiras de expandir seu negócio



Quando você começou o seu negócio, provavelmente fez muita pesquisa. Você pode ter procurado a ajuda de consultores financeiros, lido muitos livros, revistas e procurado informações também pela Internet, bem como conversado com amigos e outros empresários.Bom, a empresa já está aberta e agora você quer aumentar o seu empreendimento, como fazer?



Primeiro você deve se parabenizar. Se você é um dos poucos empresários que sobreviveram aos primeiros anos de seu novo negócio com sucesso e está consolidado no mercado, parabéns! Você é um empresário de sucesso! Entretanto, pode ter chegado para você o momento de dar o próximo passo e expandir seu negócio para além do status atual de apenas ter uma empresa e as possibilidades são diversas e temos muitas dicas de como fazer para você.


No artigo em questão vamos tentar ajudar dando 8 dicas de como expandir seu negócio de diversas maneiras, bastando você escolher a que mais se enquadra ao seu perfil e que está dentro de suas possibilidades financeiras. Pense bem antes de tomar qualquer medida, é importante saber quanto dinheiro, tempo e suor que você está disposto a investir para partir para uma próxima etapa.



1 – Abrir uma filial


Se você já conquistou clientes fixos e sua marca tem boa fama no mercado, abrir uma filial pode ser uma ótima maneira de expandir seu empreendimento. Esta é a escolha mais comum e também mais lucrativa para a expansão dos negócios. Geralmente, esta é a primeira idéia do empresário, mas merece bastante cuidado e ressalvas.


O primeiro passo para avaliar a abertura de uma filial é verificar se você está mantendo um lucro consistente mensal e mostrando crescimento constante nos números ao longo dos últimos anos. Avaliadas as finanças, pense bem: o mercado tem espaço para outra empresa igual a sua? Afinal, é mais uma loja no mercado e você vai ter que montar tudo de novo em outro espaço, mas será bem aceito em outro endereço?


Avalie as tendências do mercado local e seus clientes em potencial em outro local, tanto econômicas como de consumo, para as indicações em poder de permanência da sua empresa. A expansão física nem sempre é a melhor idéia para o crescimento de uma empresa e é preciso ser pensada com bastante cuidado. Certifique-se de que haverá cliente e público para outra loja e evite problemas como uma filial sustentando a outra. E jamais se esqueça: prepare um plano de negócios completo para um novo local. Afinal, é mais uma loja, como se você estivesse avaliando abrir uma nova loja de novo, como fez no começo.


2 – Fazer do seu negócio uma franquia


Boa marca, possibilidade de expandir mais, então por que não o fazer por meio de franquia? Esta é uma boa dica para ganhar dinheiro e angariar capital, uma vez que o gasto será do franqueado, um novo investidor.


3 – Vender licenças de fabricação de seu produto


Se você é o criador de um produto, que tal vender a licença para fabricação? Você irá lucrar apenas com um percentual por produto e não vai ter o trabalho de controle de produção entre outros detalhes, esses itens agora são preocupação de outro, você apenas receberá os lucros do empreendimento criado. Este funciona bem com fabricantes de produtos de beleza, roupas, entre outros.


4 – Formar uma parceria


Você tem uma loja pequena, seu amigo tem uma loja pequena e ambos vendem produtos que se encaixam muito bem em um mesmo espaço, por que não fazer uma parceria? Alinhar-se com um tipo similar de negócios pode ser uma poderosa forma de expandir rapidamente. Faça um plano de negócios onde ambos entram com partes iguais e com divisão de lucro proporcional; isso pode ser ótimo para as duas partes.



5 – Diversificar em produtos e serviços



Vender produtos ou serviços complementares aos seus já é um costume de algumas lojas, mas é preciso ter bastante cuidado com isso. Se você tem uma loja de produtos de beleza, vender roupas no mesmo espaço pode não ser bem lucrativo.



 Apenas limite-se a vender itens relacionados com o seu segmento. Com cuidado e precaução, você pode expandir produtos e serviços e abraçar novos mercados e clientes que o viam como limitado. Entretanto, avalie bem o que você está vendendo e se vale à pena. Vale muito a pena investir em uma pesquisa com clientes do tipo “o que você gostaria de ver vendendo por aqui”.



Investir em produtos semelhantes aos seus e itens de preços variados também pode ser uma boa pedida para quem quer diversificar em produtos e serviços. Mas cuidado: avalie se sua localização é propícia para tal investimento.



6 – Procure outros mercados que não sejam locais


A cidade ou seu bairro jamais podem ser seu limite de mercado. Que tal expandir um pouco mais? Procure locais os quais você conhece como bons para venda de seus serviços e produtos em outros estados. Envie uma equipe ou vá você mesmo estudar o mercado e mãos a obra.



7 – Participe de licitações governamentais



Esta dica é voltada a quem tem um empreendimento de serviços. Se sua empresa pode participar de licitações de prefeituras, Governo do Estado ou demais órgãos, faça-o. A melhor maneira para uma pequena empresa crescer é ter o Governo Federal como um cliente. Cai bem principalmente para empresas de construção civil e obras em geral.



8 – Fundir com ou adquirir um outro negócio


Todo mundo já viu isso de alguma grande marca. A Coca-Cola que comprou empresas pequenas, uma forma de ganhar mercado e também eliminar a concorrência. É eficiente, entretanto pode exigir um capital maior do que você pensa, por isso avalie com cuidado a sua decisão sobre este assunto. Invista em pesquisa de mercado para ter certeza se o gasto vale mesmo a pena, se vai haver um retorno financeiro com a compra de outro empreendimento e se a empresa está em condições de caminhar ou seu investimento pode render uma boa marca no mercado.




8. Por que os empreendedores fracassam







Veja em nosso artigo os motivos mais comuns de empresários fracassarem e saiba como enfrentá-los para não cair na mesma armadilha. Quem está entrando no ramo do empreendedorismo já deve ter se perguntado o porquê de muitos empresários fracassarem nos primeiros anos de empresa. É um pouco de presunção pensar que isso pode não acontecer com você também, pois todos estão suscetíveis a erros e você, mesmo sendo um novo empresário não é uma exceção.

Porém, algumas pessoas podem cometer mais erros que outras e por isso, sempre é bom uma ajuda seja através de leitura ou de cursos para entender o motivo de os empreendedores fracassarem e assim evitar os erros.
Existem muitos motivos que levam um empresário à falência e podem ser os mais variados: desde os simples como falta de capital, pouco investimento em marketing e funcionários desqualificados até os mais complexos como má gestão de pessoal, problemas no setor de investimento e variações do mercado. Entretanto, alguns são erros comuns que podem ser facilmente corrigidos e sem muito esforço, pois são como cascas de banana em que todo mundo um dia acaba escorregando e aí é preciso habilidade para se levantar e vencer nos primeiros anos de gestão do seu negócio.


Pensar que o sucesso da empresa é seu sucesso


Todo mundo pensa por um momento na vida que se estão infelizes no trabalho, estão também em seu lado pessoal. É um pensamento comum e em geral não prejudica as pessoas, a menos que estas pensem que o problema é totalmente pessoal e que se não conseguirem atingir alguma meta estabelecida de vendas, serão pessoas infelizes. Quando se coloca em um empreendimento uma carga de responsabilidade tão grande, é comum que as coisas dêem realmente errado.


Por mais importante que seja a sua empresa, ela não pode ser o centro de sua vida e designar tamanha responsabilidade a ela, é tirar um pouco da razão de ser do negócio. E mesmo que você consiga ter uma grande empresa, onde isso vai dar? Analisar números e tabelas para saber qual a melhor estratégia não irá funcionar se você é um empresário estressado. Já ouviu falar pessoas estressadas são improdutivas? E quer mais estresse que saber que sua vida depende totalmente de seu negócio? Empresários de sucesso sabem que tal processo não pode acontecer e por isso, separam bem o lado pessoal do profissional.
O bom empresário sabe que seu desempenho como empreendedor ou o fracasso da sua própria empresa não é um julgamento deles como indivíduo. O fracasso não significa que você é uma pessoa ruim, apenas que não deu certo em determinado ramo de investimento.


Haverá outras chances de recomeçar, montar um plano de negócios e investir em outro ramo. Os empreendedores bem sucedidos, em contraste com aqueles que fracassam, aprenderam a separar os seus papéis na vida sem afetar a sua auto-estima e personalidade.


Empresários fracassam quando estão dispostos a pagar o preço do sucesso


Em qualquer campo da vida, alguns sacrifícios são necessários, mas em tudo há um limite e sacrificar seu lado pessoal em prol da empresa não é uma boa escolha. Existe um limite entre trabalhar 20 dias seguidos e apenas atuar algumas horas a mais por dia. É preciso encontrar o equilíbrio para ter qualidade de vida e aumentar as chances de sucesso da sua empresa.


A mesma regra vale para sacrifícios em relação a seus funcionários. Demissão em massa, roubo de verba, fraude de impostos podem até parecer a melhor alternativa naquele momento, mas vale mesmo a pena no final? Existem muitos empresários dispostos a pagar qualquer preço para ter sucesso. Existe um velho ditado popular que diz: “você está descobrindo a cabeça para cobrir os pés”. Soluções rápidas e incorretas não irão resolver a sua vida empresarial nem diminuir os custos da sua empresa; vão apenas tirar um tópico do vermelho, mas outros problemas irão surgir em escala e pode ser tarde demais para voltar atrás em alguns meses.


A falta de metas


Quem não conhece um novo empreendedor que diz ter como meta ‘ser rico’ ou simplesmente ‘ter sucesso na carreira’? A tais desejos podemos classificar de sonhos e não metas. As metas são de extrema importância para manter um empreendimento em movimento e não é à toa que todo vendedor tem uma meta de vendas mensal a alcançar. Infelizmente, o não cumprimento de metas pode gerar demissão, mas esta é a melhor forma de manter a receita do seu negócio em um número positivo. Mas é sempre preciso avaliar cada caso.


Metas são objetivos alcançáveis e que você pode, com esforço, conseguir chegar até lá e todo mundo precisa ter metas para caminhar bem em seu novo negócio. Metas de vendas, seja na prestação de serviços ou na venda de produtos, são importantes porque são responsáveis por manter as finanças em dia.


O processo é simples: você faz a análise de quanto precisa ganhar por mês para manter as contas pagas. A partir daí comece a estipular valores para vendas mensais e formas de conseguir alcançar a sua meta. Metas de mercado também são importantes, como conseguir mais x clientes em tantos meses ou aumentar a participação no mercado do segmento do seu negócio. Metas anuais são uma boa opção de mercado, como dobrar o número de vendas em um ano, poder fazer a contratação de mais cinco funcionários em quinze meses, montar uma filial em dois anos, entre outros exemplos.


Para abrir um negócio, e importante estipular metas a serem alcançadas é uma estratégia seguida pelos grandes empreendedores que deram certo. Pensar a curto prazo é pensar apenas imediatamente, um erro que leva muitos à falência. Um ato comum em um novo empresário, sem experiência e sem metas estipuladas, é investir em reformas e ampliações antes mesmo de ter de volta o capital inicial investido. É uma atitude precipitada, pois desta forma você estará sempre no vermelho, pois não deu tempo de se recuperar de um gasto e já está fazendo outro.





9 . 10 erros empresariais







Neste artigo, vamos falar sobre 10 erros empresariais que podem ser evitados para garantir o sucesso do seu negócio. Quando se entra no universo empresarial pela primeira vez tudo é novidade e por isso, todos os novos empresários são passíveis de erro. Porém, para esta situação há uma boa dica: nem todos os erros do aprendizado precisam ser cometidos.Alguns são tão previsíveis que já existem estudos justamente para os evitar, porque outras pessoas já passaram por isso.
O novo empresário precisa ter em mente que não é normal levar à falência uma empresa nos primeiros dois anos, momento onde é exigido o maior jogo de cintura possível.

 É preciso saber que todos podem cometer erro, mas com um plano de negócios e olhos abertos a cada passo do investimento, alguns grandes erros serão evitados. Uma dica para evitar todos os erros é sempre avaliar cada passo e saber se tal atitude foi a melhor escolha para evitar mais erros no futuro. Veja a seguir 10 erros comuns no mercado empresarial.


1 – Síndrome de clientes grandes


Assessoria de imprensa, agência de publicidade e escritórios de advocacia sempre passam por este problema, a eterna espera do cliente perfeito e grande. Eles esperam uma conta gigantesca que vai manter a empresa e quando ela vem, todas as atenções estão voltadas para ela. Existe um problema com isso: com um cliente grande, sempre vem muito serviço e a maioria dos empregados é deslocado para atender este grande cliente, que pode ser, por exemplo, uma empresa multinacional pedindo uma assessoria de imprensa em território nacional e a agência inteira se volta para ele e se esquece de investir em clientes menores e de dar atenção às outras contas.


Fica a pergunta: e quando o cliente vai embora? Este é um problema enfrentado por diversas agências nos primeiros anos. A empresa consegue um grande cliente e vai gastando à medida que ele paga; ele vai embora e a economia da empresa quebra, porque não há mais dinheiro entrando. Para fugir de tal problema, uma dica é fazer sempre um planejamento financeiro, prospectar novos clientes e fazer um programa de trabalho para dar atenção à todas as contas, uma forma de ter todos os clientes bem atendidos e de garantir a manutenção das contas, além de incentivar o marketing do seu serviço e a vinda de novos clientes.


2 – Criar produto sem estudo de mercado


Toda grande empresa já passou por isso. Uma equipe inteira trabalha durante anos em uma grande idéia, um produto que vai revolucionar o mercado mas, depois de lançado, ninguém compra. Isso aconteceu, porque você não estudou o mercado, não interagiu com o seu público consumidor para saber se era mesmo interessante. Isso pode acontecer até mesmo por você investir em um ramo de mercado que já esteja saturado, sem perspectivas de novos compradores.


Antes de criar e lançar um produto, que tal fazer uma pesquisa de marketing? Contrate uma empresa de pesquisa de mercado para saber se seu produto é mesmo bom e inovador, a qual público se destina e se terá compradores. Uma dica é fazer um piloto, ou seja, um produto para ser experimentado antes por um grupo de partir para uma produção em massa. Outra dica é assistir ao filme “A procura da felicidade”, com Will Smith. No drama, o personagem principal investe toda a sua poupança na compra de máquinas de radiografia manual, mas são muito caras e desnecessárias, ficando com todos os produtos encalhados em casa por meses.


3. Sociedade igualitária nas ações


O velho ditado popular é bem claro: amigos, amigos, negócios à parte. É comum que as pessoas tenham uma ótima idéia, chamem um bom amigo para ser seu sócio e lhe ofereça nada menos que 50 % da empresa. Isso pode ser bom agora, mas em qualquer problema ou na primeira desavença tudo se torna um problema sério e a empresa pode simplesmente para de evoluir e lucrar.


Parece orgulho, mas se a empresa foi idéia sua, tenha ao menos 51% das ações. O restante pode ser oferecido a um ou mais sócios, se você quiser. A empresa precisa andar e a cada decisão, tudo precisa ser deliberado com os sócios minoritários, mas nem sempre se chega a um consenso. Assim, será preciso que alguém dê a palavra final, que no caso, será aquele que teve a idéia.



4 – Preços baixos


Todo novo dono de loja, lanchonete e supermercado já teve esta brilhante idéia: entrar no mercado com os menores preços e assim quebrar a concorrência. É mais fácil que sua economia quebre primeiro, pois ainda não há no caixa, capital de giro que te faça ter reserva suficiente  para manter o negócio. Antes de começar com preços baixos, pense que os gastos com funcionários, aluguel e manutenção do espaço não vai baixar de preço e melhor manter uma margem de lucro segura a ir entrando em um ramo novo achando que vai fazer o diferencial.
É preferível cobrar um valor que te dê certa margem de lucro e conquistar clientes com propaganda e marketing a ir com uma campanha agressiva no bolso do comprador.


Existem outros fatores responsáveis pelo sucesso de um empreendimento como localização, bom atendimento e qualidade dos produtos, não apenas o valor. Pense nisso com atenção e cautela.


5 – Abrir um empreendimento sem dinheiro suficiente


Jamais entre em um ramo de negócio sem ter dinheiro em caixa para a montagem. Empréstimos podem ser a solução, mas não gaste tudo, tenha dinheiro guardado até que a empresa possa se estabilizar e ganhar mercado. Estude bem o ramo e tenha um plano de resgate caso uma parte do dinheiro não tenha retornado em até três meses. Para isso, faça um bom plano de negócios para controlar as finanças e jamais perca o controle sobre o empréstimo inicial para evitar recorrer a mais empréstimos pessoais para salvar uma economia já no vermelho.


6 – Criar uma empresa sem conhecer o mercado



É comum que um novo empreendedor tenha uma boa idéia e já queira de cara entrar no novo negócio, mas sem saber se ele é mesmo lucrativo e sem conhecimento de como agir. Chamamos esta situação para o empresário de um empreendedor fora de foco. Não dá simplesmente para montar uma empresa e esperar os clientes sentados, é preciso agir para que tudo aconteça.


Antes de colocar em prática a sua idéia para um negócio lucrativo, pesquise sobre o ramo na Internet, leia sobre empreendedorismo e consulte amigos ou lojas concorrentes para ter certeza que seu ramo é próspero. Avalie cada mês detalhadamente e conheça a concorrência também para saber como solucionar problemas. Não se esqueça de manter um foco nas metas traçadas e fazer tudo para o atingir, assim vai garantir que nada caia para o vermelho.


Outra forma de estar fora de foco é oferecer serviços demais em um mesmo espaço. Comece aos poucos e amplie proporcionalmente o número de funcionários, de acordo com a chegada de mais clientes. ‘Quem faz tudo não faz nada’, como diz um velho ditado popular.


7 – Montar uma estrutura cara sem clientes


Todo mundo quer começar por cima e isso é fato. Mas que tal investir aos poucos? Um passo de cada vez pode ser a sua melhor estratégia para montar seu negócio. Invista em uma estrutura básica, mas com boa qualidade, um local digno e barato e com o tempo e o aumento da carta de clientes, parta para investimentos maiores. É melhor garantir primeiro o retorno financeiro para depois expandir o negócio.


8 – Exigir Perfeição


Perfeição pode ser um problema sério quando se trata de uma empresa. Alguns empresários não conseguem nem sair do papel, porque querem começar com todos os setores completos e não conseguem admitir ter um começo por baixo, com pequenos serviços, mas com qualidade. É importante saber e conhecer bem seus limites e não querer ser de cara o melhor do mercado.


A concorrência com grandes marcas presentes no mercado há mais de 20 anos não são combatidas com um capital inicial alto, melhor ir aos poucos. E não existe perfeição empresarial. Todas as empresas possuem defeitos, pois elas são feitas por pessoas, e pessoas são passíveis de erro. O melhor que se tem a fazer é tentar sempre ser melhor e ter a perfeição como meta, não como padrão único aceitável.


9 – Abrir uma empresa sem ter retorno claro sobre o investimento


Antes de começar um empreendimento, realizar a compra de uma máquina para trabalhar ou entrar em uma sociedade que envolva dinheiro por menor que seja a quantia, pergunte-se sempre: em quanto tempo vou ter retorno financeiro e vou começar a lucrar? O retorno de capital investido é um das metas mais importantes para um empreendimento e jamais pode ser ignorada, sendo esta de bastante importância para quem quer ter sucesso no mercado.


Por mais que o possível sócio seja seu amigo ou sua idéia seja a melhor do mundo, jamais invista sem saber quando o valor vai voltar ao seu bolso. Faça um estudo de mercado, estabeleça metas de vendas mensais para que as contas sejam pagas e também se possa lucrar ou, não estará fazendo mais do que gastar dinheiro todos os meses.


10 – Não admitir seus erros
Os melhores empresários são os que sabem onde erram e tentar seguir adiante modificando as suas atitudes. Se depois de dois anos seguindo a mesma política de vendas o empreendimento continua no vermelho, algo deve estar errado e uma atitude deve ser tomada de forma urgente. Jamais persista no erro, muito menos quando há capital envolvido e tal erro pode te levar a falência. Estude para saber onde estão os problemas e reestruture o negócio para conseguir levantar a empresa.




10 . Quatro erros que os empresários não podem cometer






Os novos empresários são animados, acreditam fazer tudo melhor e diferente do que já viram antes, mas infelizmente são passíveis de cometer erros tanto quanto qualquer outro. Na verdade, eles correm ainda mais riscos, porque são novos no universo empresarial, que apresenta mudanças constantes no mercado. O mundo dos investimentos pode trazer surpresas desagradáveis, mas existem algumas que podem ser tranquilamente evitadas.
Por isso, hoje trouxemos quatro erros que os empresários não podem cometer, que, entretanto, são bem fáceis de serem evitados quando sabemos por onde começar a procurar.



1 – Mau Desenvolvimento de Produto


Quem já não viu um produto chegar tão rápido no mercado e sumir na mesma velocidade? O motivo foi um erro simples de desenvolvimento de produto. É ter uma idéia brilhante, mas colocar no mercado um item sem testes e com tantos problemas que está fadado ao fracasso. O mau desenvolvimento de um produto acontece em sua maioria, porque o foco do empresário é pensar apenas em criar uma marca forte e se esquece de pequenos detalhes: sem produto bom, sem venda, sem cliente e assim sem marca forte.



O mau desenvolvimento do produto pode se tratar de vender um item que ninguém precisa. Você criou uma logomarca linda, um produto belo, bem feito e dinâmico, mas que no fundo ninguém precisa. E agora? O empresário conseqüentemente vai falir. O melhor é investir com cuidado e saber exatamente o resultado do produto para venda. Como? Com pesquisas de mercado. Mais barato que investir em um estoque a não ser vendido é pagar uma empresa de pesquisa de mercado. Sua pesquisa vai dizer se você está abrindo uma empresa com futuro ou não, dando pistas de como ter sucesso empresarial.


2 – Não ter o capital inicial suficiente e mesmo assim começar o empreendimento


Parece absurdo pensar que sem dinheiro o empresário tente começar uma empresa, mas você ficaria surpreso o quanto isso é comum. Não poupar bastante dinheiro ou não ter em mãos um empréstimo para começar um negócio é o erro mais comum. É o velho pensamento de “vamos dar um jeito depois”. O que acontece? Sem capital para investir, a empresa fecha as portas em menos de um ano.


O que acontece quando você não tem dinheiro no banco e mesmo assim prossegue criando um novo negócio? Quando há uma emergência, você não terá dinheiro para resolver. Um exemplo bem prático: você tem um restaurante e eventualmente acontece a quebra de uma geladeira. Sem dinheiro em caixa, você não pode comprar outra e seus alimentos se perdem. Se for algo mais grave como um incêndio, e este nada mais é que uma fatalidade, seu empreendimento simplesmente terá que fechar as portas porque não há dinheiro em caixa para os reparos.


Outro problema enfrentando por empresários que começam um negócio sem capital suficiente é simplesmente não ter como finalizar a montagem do seu novo negócio. Se uma loja precisa de R$ 150 mil para ser montada e você tem apenas R$ 75 mil, ou você diminui o porte do empreendimento ou não realiza. O erro é persistir na idéia original e ao final do dinheiro em caixa, simplesmente a obra para e o valor investido é perdido.


Para saber quanto será preciso para montar um negócio, consulte um economista e faça um plano de negócios ou visite instituições como o Sebrae que ajudam na montagem de novos negócios, principalmente para quem não tem experiência.


E claro sempre é bom se lembrar de economizar na montagem do empreendimento. Gaste apenas com o necessário para começar a funcionar a sua empresa e protele o que puder ser adiado, a melhor forma de investir.


3 – Ignorar a saúde em prol do empreendimento


O maior erro do empresário é simplesmente cair com força total em sua nova empresa e simplesmente esquecer-se de si mesmo. Resultado? Dores de cabeça, cansaço, dores de coluna, stress e mal humor. Ninguém é produtivo e rentável para uma empresa desta forma, muito menos o dono.
Se a carga horária está alta, diminua, mas faça tudo bem. Saiba que a partir da oitava hora seguida trabalhando o seu corpo já não responde bem, seu trabalho já não é proveitoso e por isso, não é nada agradável atuar desta forma. Obedeça aos limites do corpo e assim estará sendo um bom chefe, um bom empresário e um bom empregador. As decisões tomadas sob pressão e cansaço não são as melhores e podem ser nada produtivas para a sua empresa.



4 – Ignorar as exigências do mercado


Alguns empresários simplesmente fracassam, porque não se sentem ou não querem estar no mercado. Você já deve ter lido sobre empresas que simplesmente não se modernizaram e tiveram as vendas caindo cada vez mais ao ponto de terem que fechar as portas. A regra é simples: “dance conforme a música”, como diz o ditado popular.
O maior erro que os empresários fazem é ignorar a voz do mercado. Se os concorrentes estão se modernizando e aumentando a produção, siga o ritmo. Se for preciso aumentar o tamanho do empreendimento e assim criar uma filial, faça-o com moderação e sabedoria no investimento, mas não deixe de fazer. E se seu produto não tem mais procura, saiba a hora de desistir e ir por outros investimentos.


Ouvir a voz do mercado irá ajudá-lo a perceber se alguém vai comprar seus produtos e serviços e como você tem que posicionar a sua marca corretamente. Empresários na sua maioria imaginam que sua idéia vai mudar o mundo e isso o que é preciso saber. Não, não é. Você tem que ganhar dinheiro também e por isso, seguir o que mercado pede é muito importante para não cair em falência.



O que achou das nossas dicas para evitar os quatro erros que os empresários não podem cometer.


11 . Dicas para novos empresários





Quando se pensa em ser um novo empresário, você parece que é único, mas saiba que na maioria das vezes você não passa de mais um, que pode fracassar rápido ou se sobressair, é um risco a se correr em igual proporção. Infelizmente, na maioria dos casos podemos citar algumas características que todos os novos empresários têm e como se livrar delas, caso sejam negativas.


E que tal saber algumas dicas importantes de como se sair bem no mundo empresarial? Afinal, nunca é demais conselhos, não é mesmo? Veja em nosso artigo algumas características importantes para te ajudar a se dar bem no universo empresarial e evitar erros.



Tenha um grande sonho e sem medo de o declarar a si mesmo



Você não deve se limitar por qualquer coisa, muito menos por um grande sonho ou objetivo. Você sabia que grandes empresários têm metas ambiciosas e elas os motivam no dia a dia? Os empresários possuem sonhos e é isso que os motiva em sua rotina, muitas vezes cansativa, que envolve perder feriados e finais de semana simplesmente para atualizar uma planilha de números ou rever seu plano de negócios.



Aspirantes a empreendedores jamais devem ignorar o poder de um grande sonho, pois ele movimenta muitos empresários de sucesso.
Quando você tem objetivos grandes, não espere que todo mundo concorde com você. Algumas pessoas acreditam que você é orgulhoso ou estúpido, você não sabe o que significa vida e é por isso que você está querendo coisas que são impossíveis. Não se sinta desestimulado por isso. Mantenha seu sonho e nem que seja guardado para você mesmo durante um tempo, pois vai te ajudar a levantar todos os dias, principalmente em momentos de crise e quem sabe, colocar em prática?



Não tenha medo de começar um negócio



Ter medo de começar um negócio é o problema mais enfrentado pelas pessoas, principalmente os aspirantes a empreendedores. Muitas vezes, a idéia do empreendedor é ótima; ele tem o dinheiro, mas possui um medo de perder tudo. Saiba que este sentimento seu é compartilhado por todos.


Se você tem o melhor capital inicial que poderia para começar o seu negócio e se você tem a melhor mente empreendedora, mas não consegue agir, infelizmente você está sendo um talento desperdiçado.
Você pode planejar em investir, porque está vendo um futuro brilhante à frente, mas não começa apenas pelo medo de perder seu dinheiro. Assim, você dificilmente pode conseguir alguma coisa. As chances de fracasso são as mesmas de conseguir sucesso, 50% a 50% por cento. Então, por que não tentar?


Assuma riscos


Os grandes empresários sabem a hora certa de assumir riscos e com estudo e análise dos seus números, você também vai saber. Não tenha medo, quando chegar a hora certa assuma um risco e supere as expectativas. Você pode ter que sacrificar o seu dinheiro, seu sono ou simplesmente qualquer outra coisa, mas pode valer a pena em alguns meses. Então, por que não?


Muitos empresários têm medo de correr riscos, então você não vai ser diferente. Apenas estude o caso para saber se a sua atitude é acertada. Você tem que assumir riscos se quiser crescer.


Tenha uma rede de amigos e contatos


O ambiente empresarial não combina com isolamento social. Empresários bem sucedidos têm amigos, na verdade mais amigos do que eles podem se lembrar. O novo empreendedor deve ser capaz de interagir com jovens e velhos, grandes e pequenos empresários e assim aumentar a sua relevância em seu meio. É uma forma de ter conselhos bem como saber a hora certa de ampliar seu negócio e entender mais sobre o seu meio. Contatos são importantes também quando se precisa de um investimento. A quem pedir se ninguém te conhece? Pense sempre no futuro, os contatos podem ser úteis.



12. Como se tornar um empresário de sucesso



Se você já é empresário, com certeza já pensou várias vezes em achar a receita mágica de como se tornar um empresário de sucesso. Na verdade, não existe uma fórmula básica para ser bem sucedido e é importante ter isso em mente o quanto antes. Você pode não acreditar, mas cada empresário alcança o sucesso a sua maneira, que pode ser completamente diferente da de outro empreendedor. Para uns, arriscar na compra de um concorrente foi importante, para outros basta apenas algumas pequenas medidas. Entretanto, existem algumas dicas para te ajudar a como se tornar um empresário de sucesso se este for o seu objetivo.


Confie em suas idéias


A primeira dica é acreditar em sua idéia e nunca subestimar o que você pode fazer e realizar. Existem diversos empresários que entram neste meio por ter uma grande idéia. É fato que muitos deles estão iludidos com um pensamento nada sólido, apenas uma mera viagem mental em busca de um sucesso baseado apenas em uma ilusão. Entretanto, se os números e seu estudo comprovam que sua idéia é realmente boa, acredite e invista nela. Começar um novo negócio com números e dados negativos é um erro, pois você pode fracassar antes mesmo de começar a caminhada.
Ser um empreendedor é muito mais arriscado do que a rotina de trabalho convencional, mas pode ser o caminho do sucesso com a idéia certa. Um empreendedor de sucesso possui dois passos importantes: pesquisa para validar a sua idéia e instinto. Na maioria das vezes, é preciso seguir a sua intuição pois até mesmo uma boa idéia, quando mal executada pode ser um fiasco. Confie em sua idéia e sobretudo em sua capacidade de executá-la.



Contrate as pessoas certas


Pode ter certeza que com quem você trabalha faz toda a diferença. A maioria dos empresários sabe que uma boa equipe faz toda a diferença e uma má equipe pode te levar ao chão. Diversos empresários de sucesso garantem que a receita do sucesso pode ser bem simples em seu gerenciamento empresarial: trazer as pessoas que são realmente boas no que fazem e também para se concentrar em garantir os membros da equipe se dar bem uns com os outros.


Todo novo empresário já cometeu o erro de fazer a contratação de amigos e pessoas próximas pelo simples fato de ajudar no emprego e não trazer os melhores funcionários para a sua equipe. Quem não quer contratar parentes para trabalhar com você? É um erro comum. Se seu parente for bom no que faz, ótimo, mas se não for, melhor descartar.



Seus funcionários devem estar longe do apenas “sim, senhor”



Claro, todo bom empresário quer ter alguém que sabe cumprir ordens, bem como todo chefe, é um sonho. Mas ele só saber dizer “sim senhor” a tudo e simplesmente executa ordens, ele é um ótimo empregado, mas pode não ser tão bom quanto um com boas idéias. Construa sua equipe com pessoas que possuem habilidades complementares, com capacidade de acrescentar valor a sua empresa e não retirar dela.


Como um empresário de sucesso, seu propósito deve ser ter em sua equipe colaboradores motivados, parceiros e mentores de confiança. Estes vão lhe dar feedback honesto sobre suas decisões e levar sua empresa ao próximo nível, sempre acima e não abaixo. Se a sua equipe diz ‘sim senhor’ a tudo, mesmo quando você está comprando materiais demais e não ouve sequer uma alerta, ela não é uma boa equipe de funcionários.



Uma dica importante é ter uma equipe em sintonia. Se você está fazendo algo rodeado de pessoas com as quais você gosta de trabalhar o tempo passa rápido e é bem mais prazeroso, então você tem a maioria dos ingredientes para o sucesso empresarial aqui. Se não possui afinidade com um empregado, talvez não seja pare eles estar lá. Como conversar com alguém abertamente com o qual você não curte?


Saiba gastar seu dinheiro


Para exemplificar este tópico, comecemos com um grande empresário chamado Sílvio Santos, dono do SBT, Sistema Brasileiro de Televisão, a segunda maior emissora do Brasil de televisão. Com menos de 15 anos, Sílvio Santos observou um homem vendendo capinhas para título eleitoral no centro comercial de sua cidade. Quando as capas acabaram ele o seguiu para saber onde ele as comprou e simplesmente comprou a capinha para vender com o dinheiro de comprar balas que seus pais lhe deram em seu bolso e duplicou o valor em uma hora de trabalho. Quer maior lição de moral de como gastar seu dinheiro bem?


É preciso ser sabido na hora de gastar o dinheiro e esta é a lição básica para ser um empresário de sucesso. Enquanto alguns empresários gastam tudo, correm para financiamentos de bancos ou empréstimos, um bom empresário cria suas poupanças quando o lucro aumenta e tem onde recorrer em momentos de crise. É uma regra simples: poupe o máximo que puder e deixe suas contas no azul, pois não se sabe o futuro da economia amanhã. Se o negocio falhar ou tiver uma queda súbita de vendas, há dinheiro guardado para investir em outra coisa ou ao menos segurar as pontas em alguns meses.


É tentador querer ter um escritório de luxo, uma mesa e cadeiras caras, mas isso é mesmo necessário? Sabemos que você está chegando ao empresariado agora e toda pequena mudança pode ser importante para o seu ego, mas não para o seu bolso. Melhor aguardar.



Não se esqueça de investir em marketing


Quer ser um empresário de sucesso? Invista em marketing e vai estar se dando bem. Invista em propaganda, a alma do negócio e este jargão não é à toa. As pessoas precisam confiar em sua empresa e para isso nada melhor que uma boa propaganda. Sua mensagem tem de ser adaptada para atender às expectativas do cliente e isso pode ser feito com uma boa campanha de marketing.



Saiba ser um líder


Você é o dono do empreendimento, o empresário, o chefe. Então, seja um treinador, ao invés de um jogador estrela. Seja o líder e não o jogador mais brilhante do seu time. Saiba liderar, dizer não quando realmente for necessário e quando não acreditar na capacidade do seu funcionário. Saiba delegar tarefas, avaliar desempenhos e também cuidar da sua equipe. Seja um líder.



13 . A importância de um plano de negócios





Todo bom consultor empresarial, quando está ajudando um novo empresário a montar a sua empresa, normalmente o aconselha a elaborar um plano de negócio. Mas você realmente sabe o que é isso? O que normalmente vem à sua mente quando se ouve falar de um plano de negócios?  Para a maioria das pessoas, a imagem é de um documento chato e bem grande, que é apenas uma mera formalidade. Entretanto, saiba você que planeja ser um empresário de sucesso, que um plano de negócios pode ser uma das ferramentas mais importantes para alcançar o sucesso empresarial.



O erro mais comum que um novo empresário pode cometer é ignorar a elaboração de um plano de negócios. Para muitos não passa de um papel com termos complicados, uma tarefa difícil de ser terminada com um enorme suspiro de alívio ao final, para em seguida ser guardada em uma gaveta e rapidamente esquecida.


Se você perguntar a empreendedores bem sucedidos se eles tinham um plano de negócios quando começaram a investir, muitos dirão que não, simplesmente porque é legal e mais descolado dizer que não, mas a maioria teve sim. É como perguntar às pessoas se elas estudaram no colégio, muitas negam terem sido um bom aluno, porque não é bom para a popularidade. Mas um bom empreendedor sabe que o documento é importante.


O que é um plano de negócios?


Este documento nada mais é que uma espécie de roteiro a ser seguido para se conseguir chegar ao sucesso. Ele é totalmente individual e deve ser elaborado para cada empresa, pois cada um tem necessidades diferentes. Mesmo que seja o mesmo segmento de mercado de um amigo, melhor pedir um plano de negócios seu, pois suas condições são diferentes das dele.

Esta ferramenta é a responsável por fazer toda a mágica acontecer, pois um plano de negócios quando elaborado corretamente é capaz de mostrar toda a viabilidade e estratégias do seu empreendimento. O plano vai lhe dar informações do ponto de vista estrutural, administrativo, estratégico, mercadológico, técnico, operacional e financeiro. Ou seja: tudo o que você precisa saber para tirar a sua empresa do papel e abrir as portas.



Quando um consultor em gestão te dá a dica de elaborar os objetivos empresariais e as metas para conseguir chegar até eles em um papel, na verdade ele está te pedindo para fazer um plano de negócios simples. Se você já fez isso, então você já elaborou um plano de negócios e nem sabia!


Quem pode fazer e quanto custa um plano de negócios?


Em teoria você pode ler informações sobre isso e elaborar o seu próprio plano de negócios, mas pode não ser tão simples. O ideal é contratar uma consultor empresarial já com experiência para te guiar no formato correto de elaborar o documento.


Embora o pagamento não seja caro, comparado ao trabalho a ser realizado, uma vez que o consultor empresarial irá analisar o mercado, fazer uma pesquisa ampla e calcular os resultados do futuro negócio usando todo seu conhecimento e experiência para tal, para alguns empreendedores pode não ser possível pagar de 6 a 20 mil reais para elaborar um plano de negócios. Se você se enquadra nesta categoria conheça o kit Como Abrir Um Negócio.
O valor do plano de negócios depende em parte também do quanto você vai participar na elaboração do mesmo. Por exemplo, se você já tem um rascunho do plano de negócios e está disposto a participar ativamente da busca de informações, o consultor será como um orientador no processo, diminuindo o valor do investimento no plano de negócios.

De fato a participação do empreendedor na elaboração do plano de negócios é muito importante, pois é através deste trabalho que ele conhecerá melhor sua idéia de negócio e que se tornará sua empresa, conhecendo os fundamentos que o levaram a entrar naquela atividade, detalhes do mercado, formação dos preços, pontos estratégicos do negócio.



O que é preciso saber é que não basta fazer um plano de negócios, é preciso usá-lo para acompanhar o desenvolvimento da empresa. Todas as informações importantes estão no plano. Conforme o tamanho da empresa este plano de negócios servirá como base para o planejamento estratégico que se desdobrará em outros planos menores, de marketing, de produção, financeiro, plano de vendas.



O processo é contínuo. Planeja, executa o planejamento, controla os resultados, corrige os pontos que não foram conforme o plano e começa o ciclo novamente.
Se você já tem noção sobre o assunto, pode fazer um rascunho de um plano de negócios por si mesmo. Mas isso, se você não precisa mostrar um documento para investidores, banqueiros, incubadoras, parceiros e outras pessoas de fora, pois estes se interessam por um documento mais elaborado e por vezes em formato específico por eles exigido.



Preciso de um plano de negócios para comprar uma franquia?



Comprar uma franquia por si já passa uma idéia de que você irá iniciar um negócio de sucesso e muitos empreendedores optam por este tipo de negócio justamente por este atrativo. No entanto, não é porque a franquia é rotulada como um negócio de sucesso que você não precisa fazer um plano de negócios.


Comprar uma franquia, seja ela Havaianas, O Boticário ou uma franquia da Brahma, exige estudo, pois, caso contrário sua única referência será do maior interessado no negócio que é o franqueador, o dono da franquia. Seria o mesmo que comprar um carro usado confiando apenas na opinião do vendedor.



Por que você precisa de um plano de negócios?


Você pode pensar que não, mas no fundo há uma necessidade de se ter um plano de negócios escrito. É através do plano que você passará de uma simples idéia para a análise de uma oportunidade real de negócios. Algumas pessoas criticam a elaboração de um plano de negócios, dizendo que quase nunca ocorre conforme planejado. No entanto, esta é sua melhor chance de prever o futuro, levantando informações e agindo de acordo.


Existe uma grande diferença entre planejar uma empresa mentalmente e no papel. Quando se faz tudo mentalmente o dinheiro acaba mais rápido, aparecem mais imprevistos, você esquece de aspectos determinantes para o sucesso do negócio, pois nossa mente é limitada e só pode concentrar em uma ou duas coisas ao mesmo tempo. Além do mais como tudo está na mente fica difícil contar com a ajuda de outros na implementação do negócio.


O ideal é colocar tudo no papel. Se acabar o dinheiro para investimento, pode haver uma saída movendo recursos de um local para outro, alterando política de vendas à prazo ou alugando uma máquina ao invés. Como saber disso rapidamente? Consultando o plano de negócios, sempre à mão.

25 ações indispensáveis para você ser um empreendedor bem-sucedido

1. Tenha iniciativa

Se você pretende ser um vencedor no mundo dos negócios, preste atenção neste ponto. Ele é uma espécie de pré-requisito para todos os demais. É tão importante que você deve fazer dele uma questão de honra. O primeiro passo para transformar o seu sonho em realidade é tomar a iniciativa de realizá-lo, em vez de ficar esperando as coisas acontecerem sozinhas. Qualquer empresário digno do nome deve ter, antes de qualquer coisa, um espírito empreendedor. Deve manter uma atitude pró-ativa nos negócios, mesmo nos momentos mais difíceis.

Para atender bem o consumidor, o empreendedor deve ser capaz de entender o que ele não verbaliza

2. Seja criativo

Num ambiente altamente competitivo como o que se vive hoje, inovação é o nome do jogo. É preciso diferenciar-se da concorrência, custe o que custar. A criatividade deve ser um desafio permanente e não episódico. Deve espalhar-se por todas as áreas da empresa. Na impossibilidade de lançar um novo produto ou serviço, procure aperfeiçoar o que você já oferece. Se preferir, invente formas distintas de abordar a clientela, faça uma vitrine impactante, encontre canais alternativos de distribuição. Às vezes, ser criativo significa abandonar algo que não deu certo. Deixar para trás soluções antigas, que perderam a razão de ser, é tão importante quanto ter novas idéias.

3. Mantenha-se motivado

 Caso você não esteja supermotivado para tocar o negócio, é melhor pensar numa forma de passá-lo adiante ou então nem começá-lo. A motivação é indispensável para alcançar o sucesso. Você tem de acreditar que sua empreitada vai dar certo. Precisa ter autoconfiança. Aí é preciso cultivar a filosofia do pensamento positivo. Como num mantra tibetano, você não deve se cansar de repetir para si mesmo: 'Sou capaz'; 'vou conseguir'; 'vou conquistar o meu Everest'.

Só isso, no entanto, não basta. Segundo os mais cartesianos, para se manter motivado, o empreendedor deve definir objetivos concretos para si mesmo e para a sua empresa, determinar metas relacionadas ao volume de faturamento, participação de mercado, entre outras coisas do gênero.

4. Reconheça os seus erros

Não tenha vergonha de admitir seus erros. Ao contrário do que muitos imaginam, isso demonstra maturidade profissional. Só quem não arrisca não erra. E correr riscos é uma característica inerente ao ato de empreender. Além disso, os erros nos ensinam lições que certamente serão úteis no futuro, principalmente no caso de quem está começando um negócio próprio e ainda não tem a experiência dos veteranos. Se você perceber que algo está fora dos trilhos, como um produto que necessita de ajustes ou uma pessoa que não se encaixa numa função, enfrente o problema imediatamente.

5. Torne-se expert no que faz

Para subir ao topo do pódio, você precisa conhecer melhor do que ninguém o seu negócio e o ramo em que atua. É preciso saber quem são os principais concorrentes, como eles trabalham, quais são as novas tendências do setor.

Só assim você poderá idealizar uma estratégia vencedora e tornar-se uma referência no mercado. Se for para ser mais um ou se você quiser apenas garantir uma renda para a sua aposentadoria, talvez seja melhor comprar um plano de previdência privada. O risco é bem menor e você pode morar na sua casa de praia ou de campo, em vez de ficar atrás do caixa ou no escritório todo dia.

  6. Defina bem o foco de seu negócio

 Eis aqui mais uma tarefa sobre a qual é fácil falar, mas difícil fazer. Talvez esta seja a questão mais debatida por consultores que ganham uma fortuna para dizer o óbvio. De qualquer forma, não podemos deixar de mencioná-la, mesmo correndo o risco de 'chover no molhado'. Você precisa definir exatamente quais serviços ou produtos oferecerá. Procure concentrar-se naquilo que traz resultado para a empresa. Fuja, como quem foge da cruz, da tentação de oferecer um cardápio muito diversificado aos clientes. O mercado, cada vez mais, caminha na direção da especialização. É melhor trabalhar com menos itens, para poder garantir qualidade total no 'nicho' que você decidiu explorar, do que querer oferecer tudo ao mesmo tempo. É muito comum, sobretudo no varejo, o empreendedor cair na armadilha de vender todos os tipos de mercadorias em sua loja. Mas não faz sentido, por exemplo, uma sorveteria se preocupar em vender cachorro-quente, cerveja e outras bebidas alcoólicas, em vez de procurar fazer o melhor sorvete da praça. 'Quem tenta vender tudo para todos, acaba não vendendo nada para ninguém'.

 

7. Saiba o que o seu cliente necessita

 Não basta ouvir o cliente. É indispensável pensar com a cabeça dele. 'O truque é ter sensibilidade suficiente para entender o que o cliente não verbaliza'. É claro que conversar freqüentemente com os clientes é essencial. E quanto mais perguntas você conseguir responder sobre eles, melhor. Quantos são? Quantos estão inativos? Quais são os que não compraram nos últimos seis meses? Quais as razões pelas quais deixaram de comprar? Quais são os que respondem pela maior parte do seu faturamento? Sabemos se eles estão satisfeitos com o nosso serviço? Todas essas questões e muitas outras que tenham a ver especificamente com o seu negócio e que não foram listadas aqui devem ser respondidas periodicamente.

8. Não perca de vista a concorrência

 Mesmo que os seus principais concorrentes sejam de outras cidades, de outros estados ou até do exterior, você deve acompanhar os seus passos com lupa. Faça de seus concorrentes um elemento propulsor da melhoria do seu negócio. A concorrência não deve ser vista como um inimigo a ser abatido. 'É um excelente termômetro para você medir o desempenho da sua empresa', Por meio da análise constante dos pontos fortes e fracos de sua empresa em relação aos seus competidores diretos, é possível identificar oportunidades, perceber ameaças e fazer correções de rumo. 'Reze para ter um concorrente e torça para ele ser competente e ajudá-lo a evoluir'. Um alerta: ao pautar a sua atuação pela de seus concorrentes diretos você estará sempre andando a reboque deles. Para estar à frente é preciso olhar para o mercado e para o que quer o cliente. Só assim é possível revolucionar seu negócio.

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9. Trabalhe com dedicação e disciplina

 Como diz o velho dito popular, nada vem de graça. Quem olha de fora um empreendimento bem-sucedido tende a achar que tudo foi fácil. Não é bem assim. Na maioria das vezes, o sucesso é fruto de uma pesada rotina de trabalho. Nos negócios, vale a máxima segundo a qual o sucesso é 99% de transpiração e 1% de inspiração. Não pense que você vai abrir as portas e um batalhão de clientes disputará a tapas suas mercadorias. A vida é dura, duríssima, mesmo que você seja freqüentemente iluminado pela sorte. Você será posto à prova de forma constante e precisará de muita dedicação e disciplina para transformar o seu sonho em realidade.

10. Planeje bem as suas ações

 No Brasil, todo mundo sabe, o longo prazo não passa de seis meses. Mas as coisas estão mudando e quem não perceber isso logo corre o risco de perder o bonde da história. Os horizontes se ampliaram e o planejamento, impraticável durante os anos de superinflação, tornou-se possível novamente.

Ainda que a gente saiba que a realidade quase nunca confirma o idealizado, o planejamento serve como uma bússola para os seus negócios. Por isso, procure criar o hábito de reservar um tempo, a cada dia ou a cada semana, para planejar. Trabalhe com cenários - otimista, realista e pessimista - e planeje ações para cada um deles, para evitar surpresas conjunturais ou em sua área de atuação. As mínimas ações merecem consideração. 'Até para dar um telefonema ao cliente é necessária certa preparação', - Conhecimento e Educação Empresarial, que atua principalmente junto a empresas de médio porte.

Sem plano não é possível nem mesmo estabelecer metas de desempenho para a sua empresa, para os seus funcionários e para você mesmo. Mas não vire refém de seus planos. Tenha flexibilidade suficiente para acompanhar as mudanças cotidianas e corrigir a rota, quando for necessário. 'Quem fracassa em planejar, planejou fracassar, ainda que involuntariamente', diz Flávio de Almeida, da Universidade Cândido Mendes. Dedique toda a sua atenção e a de seus funcionários apenas à atividade principal de sua empresa. As demais atividades são periféricas e assim devem ser tratadas. Deixe para outras empresas tarefas intermediárias ou que não agreguem valor para o comprador final. Elas só servem para desviar o seu foco. Se você fizer isso, poderá buscar a excelência no principal.

Muita gente acredita, por exemplo, que precisa ter um office-boy ou uma faxineira em tempo integral. Raramente, porém, eles ficam ocupados o dia inteiro. Talvez seja conveniente, neste caso, você terceirizar o serviço com empresas especializadas. Assim, você paga apenas pelo atendimento que receber e livra-se dos altos custos trabalhistas, que alcançam cerca de 70% acima do salário de cada funcionário, como determina a legislação.

12. Controle os custos

 Se existe um setor da empresa em que é preciso ser conservador, muito conservador, é na área de custos. Se isso já é importante para as empresas que conseguiram conquistar um lugar ao sol, imagine para quem ainda está lutando para se estabelecer, como você. Nada é mais letal do que uma estrutura inflada de custos. Outra coisa: o exemplo vem de cima. Não se esqueça disso. É difícil envolver seus funcionários numa política frugal, se eles acreditarem que você é um perdulário. O consultor Paulo Angelim, especializado em marketing, faz uma incursão pelo mundo das finanças e define com precisão a preocupação que os empresários devem ter com os custos. 'Os custos são como unhas, precisam ser cortados constantemente', diz ele. 'Eles devem ser encarados, de forma constante, como mais uma etapa da gestão.'

13. Fuja dos empréstimos convencionais

 Em qualquer país do Primeiro Mundo, endividar-se para crescer e se desenvolver faz parte da cultura empresarial. No Brasil, como se sabe, não é bem assim que a coisa funciona. Além de praticamente não existirem linhas de crédito de longo prazo, os juros cobrados pelos bancos são indecentes. As taxas variam, em média, de 45% a 80% ao ano, de acordo com a operação e o banco. É absolutamente impossível uma atividade produtiva gerar um excedente financeiro capaz de cobrir esse custo. O governo parece empenhado em baixar os juros, mas só Deus sabe quando isso ocorrerá de fato. No entanto, parodiando o escritor George Orwell, autor do livro 1984, lembre-se de que todos os bancos são iguais, mas alguns são melhores do que outros. Se você costuma recorrer com freqüência ao crédito para tapar buracos, concentre suas operações numa instituição que cobre taxas mais baixas. Algumas instituições financeiras, como o BNDES, os bancos oficiais (BB, CEF e Banco do Nordeste) e um ou outro banco privado oferecem linhas de microcrédito a taxas mais atraentes.

Considere também a possibilidade de reduzir estoques para fazer caixa por meio de liquidações, mesmo que isso represente prejuízo. Pode ser mais barato do que se pegar um papagaio.

 14. Aprenda a demitir quando necessário

 Talvez esta seja a tarefa mais ingrata de qualquer empresário. Obviamente, ninguém gosta de demitir ninguém sem justa causa. Mas o fato é que, em certos momentos, como o que se vive agora, em que os negócios perderam força, torna-se praticamente inevitável para muitas empresas reduzir o número de empregados. A questão é: como fazê-lo sem causar traumas? 'Aqueles que se 'arrebentam' para criar diferenciais para a freguesia precisam ser preservados.' O argumento de Saiani é que em toda empresa sempre há funcionários pouco produtivos e as crises acabam sendo uma boa oportunidade para melhorar o time. Para ele, manter pessoas incompetentes pode passar a impressão a clientes e fornecedores de que sua empresa não é assim tão boa quanto parece.

15. Escolha a pessoa certa para o cargo certo

Quem contrata bem economiza tempo e dinheiro em treinamento. Quando o funcionário exerce a função que mais se adapta ao seu perfil, aprende mais rápido, desenvolve melhor suas habilidades e se motiva sozinho. Além de representar despesas adicionais, em razão dos altos custos das indenizações, a rotatividade acaba por tumultuar o andamento da empresa. Procure tratar os candidatos às vagas como se fossem clientes: retorne as ligações e os e-mails que eles lhe enviarem e tente despertar o interesse deles pelo cargo e pela empresa.

Muitas das características do futuro empregado só serão reveladas numa longa entrevista. Se você não se sentir habilitado a fazer a seleção, procure gente do ramo. Sai mais barato do que escolher a pessoa inadequada.

 16. O treinamento deve ser uma rotina

Sistematize formas para capacitar e reciclar seu pessoal. Se não for bem treinado, o funcionário executará as tarefas de acordo com seu julgamento pessoal, sem seguir norma ou padrão. Você tem de determinar como o trabalho será feito, quem é o mais habilitado para cada função e que tipo de preparo é necessário a cada um. O aprendizado fica mais fácil quando o dono pratica o que determina. Se, numa loja, o comerciante tiver o hábito de se abaixar para recolher um papel do chão, arrumar uma etiqueta no expositor, sorrir sempre para os clientes, tratar todos com cordialidade e agir o tempo todo com ética, a equipe tenderá a espelhar esses comportamentos de uma maneira quase automática. 'Nada melhor do que o exemplo que vem de cima para espalhar boas práticas'.

 

17. Faça de seu funcionário um vendedor

 Esqueça o velho conceito que inspirou a criação do departamento de vendas. Todos os funcionários têm de saber vender, no sentido mais amplo da palavra. A telefonista, a moça do café, o boy, o manobrista, a secretária, todos, enfim, precisam se convencer de que devem 'vender' a empresa. A melhor forma de aplicar esse conceito é seguir o ensinamento do comandante Rolim Amaro, ex-controlador da TAM, que morreu em 2001 num acidente de helicóptero. Ele costumava dizer aos funcionários que quem pagava seus salários não era ele, mas sim aqueles senhores e senhoras que ficam na fila para embarcar.

18. Estimule sempre a sua equipe

A melhor forma de estimular sua equipe é passar para ela a idéia de que trabalham não num negócio, mas por uma causa. Tudo fica mais fácil se você construir uma causa pela qual as pessoas sintam prazer em lutar. Construir uma causa significa fazer todos acreditarem nos seus sonhos, significa convencer seus colaboradores de que vale a pena se apaixonar pelo negócio no qual trabalham. Também para aqueles que gravitam em torno de empresas que têm uma causa, como fornecedores, parceiros e clientes, o clima de cooperação reinante no ambiente de trabalho gera um alto nível de confiança. De qualquer forma, não despreze a importância do estímulo financeiro.





19. Crie mecanismos de avaliação

 Se você não cria e aperfeiçoa mecanismos de avaliação não saberá se sua empresa está evoluindo. Não saberá sequer se está no caminho certo. Além de avaliar o desempenho das pessoas e dos setores, os especialistas recomendam que se faça uma análise apurada do comportamento de cada produto e até de cada cliente. Atualmente, existem sistemas e softwares com os quais é possível avaliar grupos de produtos ou de clientes para saber quais são os mais rentáveis. De posse de uma análise desse tipo é possível, por exemplo, tirar os produtos menos lucrativos de linha.

 20. Zele pela imagem do seu negócio

Mais importante do que o que você pensa sobre a sua empresa é a forma como os seus clientes a percebem. E dificilmente a imagem que temos de nós mesmos é a mesma que os outros têm. A questão é que, se os clientes vêem a sua empresa de uma maneira negativa, é isso que ela, efetivamente, será. Ainda que você discorde totalmente do julgamento deles. Como dizia o escritor italiano Luigi Pirandello: 'Assim é se lhe parece'. Os fatores que mais contribuem para a formação da imagem de sua empresa são, sem dúvida, a qualidade de seus produtos ou serviços e do atendimento prestado. A publicidade pode reforçar as características que você pretende destacar. Seja por meio de uma faixa na frente de seu estabelecimento, uma campanha no jornal do bairro ou na rádio de sua cidade, a publicidade pode ser fundamental para atrair novos clientes para o seu negócio.

21. Entregue o que prometeu

Esta é uma premissa que deve se aplicar a qualquer negócio que pretenda ter vida longa. Você pode até sair ganhando no curto prazo se não entregar o que prometeu a seus clientes. Mas, acredite, eles serão tão fiéis à sua empresa quanto alguns políticos brasileiros costumam ser com seus partidos. Ao primeiro aceno da concorrência, eles irão embora sem hesitação. Por isso, antes de fazer qualquer promessa à sua clientela, esteja certo de que toda a estrutura da empresa está preparada para cumpri-la.

22. Cultive uma rede de relacionamentos

 Faça da tarefa de desenvolver e manter uma rede de relacionamentos um verdadeiro estilo de vida. Participe, sempre que possível, de associações e entidades ligadas ao seu ramo. Freqüente feiras, exposições, congressos e seminários relacionados à sua atividade empresarial. Nessas ocasiões, tenha sempre à mão cartões de visita ou material promocional de sua empresa. Não perca nenhuma oportunidade de 'vender o seu peixe' a potenciais interessados. É a melhor forma de manter o seu nome no inconsciente coletivo. Mas, cuidado: evite exageros e demonstrações de proximidade com pessoas que você mal conhece.





23. Tenha um pé na internet

Com a explosão do uso do computador e da Internet, que hoje já é acessada, segundo o Ibope e Rating.com, por cerca de 18,5 milhões de usuários, é difícil imaginar uma empresa que queira crescer e se desenvolver no século 21 sem ter um pé na rede. Se a sua empresa ainda não tem o seu site, trate de criá-lo. Se já tem, procure melhorá-lo.

Não é preciso gastar uma fortuna para ter uma base virtual. Hoje em dia, há empresas que cobram quase nada para desenvolver um site básico e hospedá-lo em seus servidores. Mas tome cuidado para não se entusiasmar demais com as perspectivas de negócios oferecidas pela Internet.

Apesar da promessa de lucros futuros, ainda estamos dando os primeiros passos desta nova era. Como em todas as outras áreas, mantenha os custos sob controle.

No passado, muita gente viu na Internet uma espécie de Santo Graal e acabou perdendo dinheiro grosso em pouquíssimo tempo.

24. Procure ajuda quando precisar

Sempre que for necessário, procure apoio externo. É sinal de inteligência e bom senso. 'Reconhecer o limite da sua competência é uma virtude do empreendedor de sucesso'. O empresário não é obrigado a dominar todas as áreas. Se necessitar fazer uma ação de marketing, por exemplo, e não tiver conhecimento para isso, procure um especialista. Para quem não tem o hábito, o Sebrae pode ser um ponto de partida. Tome sempre o cuidado de ouvir a opinião de quem já usou os serviços de quem for contratar.

25. Não misture suas contas com as de sua empresa

'No Brasil, a conta corrente dos empresários vai bem, obrigado, mas suas empresas vão mal.' A frase, repetida freqüentemente por respeitados consultores do mercado, resume com perfeição a promiscuidade que marca a vida financeira das empresas e a de seus principais acionistas. Na ânsia de usufruir da riqueza gerada pelo negócio, muitos empresários drenam recursos para gastos pessoais, enquanto suas empresas são sucateadas por falta de investimento. Portanto, se você pretende ser um vencedor, saiba separar o que é seu e o que é da empresa. 'O negócio não é obrigado a sustentar a família do dono